Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Nova Constituição para derrubada da reforma trabalhista e do teto de gastos e reformas estruturantes
Em 1º de setembro, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) barrou a candidatura ao Palácio do Planalto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a decisão, Lula fica impedido de concorrer. O PT tem um prazo de dez dias para indicar outro candidato, mas o partido diz que a candidatura está mantida e que vai recorrer ao STF (Superior Tribunal Federal). Mas, mesmo se a sigla trocar o candidato, a expectativa é de que o programa econômico exposto abaixo permaneça o mesmo.
Estado mínimo ou desenvolvimentismo, não há no momento uma discussão por terceira via. Por um lado, você tem uma agenda do golpismo, que é a continuidade destas reformas que começaram em 2016. Por outro, temos a agenda do legado, que é recuperar os legados dos governos petistas. Você vê que, no debate, mesmo o Lula não estando lá, a discussão ficou em torno destes dois caminhos.
Esse oitavo programa de governo do PT -- já apresentamos outros sete nas eleições passadas -- talvez seja o mais ousado de todos, principalmente em duas propostas para a sociedade que não estavam presentes nos programas anteriores. Vamos romper com a herança do atual governo, não haverá nenhuma continuidade. A Ponte para o Futuro precisa ser enfrentada, desconstruída. Nos outros programas, havia críticas aos governos anteriores, mas nunca sinalizamos com um rompimento total com o que estava sendo feito. Desta vez temos uma oposição muito radical à agenda do golpe.
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