Alguns feitos inéditos ocorridos nos Jogos do Rio
- Pela primeira vez na história olímpica, uma equipe de refugiados pôde competir. A decisão foi tomada face à crise que aflige o mundo inteiro. O COI escolheu dez atletas para representar quatro países destruídos pela guerra e a comoção social: Síria, Sudão do Sul, Etiópia e a República Democrática do Congo.
- O nadador Joseph Schooling faturou a primeira medalha de ouro para Cingapura, superando seu ídolo, Michael Phelps, nos cem metros borboleta. O norte-americano, porém, não saiu de mãos abanando: ganhou a 12ª e 13ª medalhas individuais de sua carreira, batendo o recorde estabelecido na Grécia antiga por Leônidas, em 152 a.C.
- Além de Cingapura, oito países sentiram o gostinho do ouro pela primeira vez: Bahrein, Ilhas Fiji, Costa do Marfim, Jordânia, Kosovo, Porto Rico, Tajiquistão e Vietnã.
- Fehaid Al-Deehani foi o primeiro atleta a levar o ouro como independente. O kuwaitiano competiu sob a bandeira olímpica depois que seu país foi banido das competições internacionais, em 2015. Segundo o COI, a legislação do país prejudica e enfraquece a independência do movimento olímpico.
- A vitória de Simone Manuel nos cem metros de nado livre lhe garantiu um lugar na história como a primeira norte-americana negra a ganhar o ouro individual na natação. As norte-americanas Brianna Rollins, Nia Ali e Kristi Castlin ocuparam as três primeiras posições nos 100 metros com obstáculos; foi a primeira vez que um país fez a trinca na competição e a primeira vez que um trio feminino conquistou a façanha no atletismo.
- Giulia Steingruber ganhou uma medalha de bronze no salto feminino; com isso, foi a primeira suíça a faturar uma medalha na ginástica.
- Primeira iraniana a ganhar medalha nas Olimpíadas, Kimia Alizadeh Zenoorin, levou o bronze no taekwondo.
- O jamaicano Usain Bolt se tornou o primeiro homem a ganhar três medalhas em três eventos – os 100 metros, os 200 metros e os 100 metros no revezamento – pela terceira Olimpíada consecutiva.