O rótulo de ser gay
Depois do acidente, Lais assumiu uma namorada. A reação das pessoas não agradou. "Não é que eu não goste de falar. Eu não tenho nada contra falar sobre o assunto, mas o momento que eu estava passando era diferente. Ali, era muito mais importante falar sobre a minha lesão do que discutir minha sexualidade". A ex-ginasta não curtiu ser rotulada. "Agora, sou cadeirante e gay, cadeirante e sapatão, cadeirante e bissexual. Fiquei chateada, mas o que eu poderia fazer? Ninguém paga as minhas contas. Mas se quiser, eu estou aceitando". O problema nunca apareceu dentro de casa. Pai, mãe e irmão conheciam a situação e aceitaram numa boa.