Em um ano marcado por ataques terroristas em países por todo o mundo, um aparente duplo padrão gerou uma pergunta: por que a comunidade internacional parece se importar mais com algumas vidas do que com outras?
Os ataques suicidas em Bruxelas em março provocaram uma manifestação global de simpatia pelas vítimas, o mesmo acontecendo depois do ataque à boate Pulse em Orlando, Flórida, em junho e o ataque com um caminhão em Nice, França, em julho.
Enquanto isso, países do Oriente Médio, da África e da Ásia estão sob ataque constante, com países como Iraque, Nigéria, Afeganistão, Paquistão e Síria atingidos duramente. As tragédias que afligem esses países, embora mais mortais no total, parecem tocar uma parcela muito menor da atenção internacional.