Em tempos de luta contra o assédio sexual, o próximo trabalho de Paolla Oliveira será emblemático. Na minissérie "Assédio", a atriz viverá Carolina, cuja história é inspirada em uma das esposas do ginecologista Roger Abdelmassih, condenado a 181 anos de prisão por estuprar 37 pacientes.
Carolina deve entrar na lista dos papéis de destaque de Paolla na Globo. Desde sua estreia na novela "Belíssima" (2005), foram 17 personagens e, pelo mais recente, a Jeiza de "A Força do Querer" (2017), ela foi eleita pelo público como melhor atriz do ano em premiação da emissora.
Nada mau para a adolescente nascida na Penha, Zona Leste de São Paulo, filha de uma auxiliar de enfermagem e de um policial militar, que entrou na vida artística como assistente de palco no programa "Passa ou Repassa", do SBT. "Se eu pudesse dizer algo para mim quando comecei, seria: 'você será muito melhor daqui um tempo'", diz, aos 35 anos.
Paolla recebeu o UOL durante o intervalo de uma sessão de fotos para uma marca de maquiagem, em São Paulo. Falou sobre sua trajetória, contou como é ser considerada uma das mulheres mais sensuais do Brasil, se revelou feliz no amor - ela namora o diretor Rogério Gomes - e comentou a mobilização das atrizes contra o machismo - na Globo e em Hollywood.