Professor da Malandragem

As histórias curiosas do craque que virou mito (em campo e na noite) no Barcelona, no Galo e na seleção

Marcello De Vico Do UOL, em São Paulo
Caio Guatelli/Folhapress
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"Professor da Malandragem" é um hit de 2017, parceria de Wesley Safadão, Dennis DJ e um terceiro colaborador: um certo Ronaldinho Gaúcho, o camisa 10 que deu show dentro e fora do campo por Grêmio, Barcelona e Atlético-MG - além de seleção brasileira. Terceira música lançada pelo craque, que encerrou recentemente a carreira, ela fala que no “jogo da vida, não jogamos para perder / antes mesmo da partida, é plano A ou plano B”.

É mais ou menos assim que o próprio viveu sua vida: com intensidade, simplicidade e genialidade em campo. E um plano para cada “jogo”. Quando o assunto era roda de samba, a simplicidade era o lema. Na balada, nada de se esconder: quem não se identificou com o craque naquele vídeo em que ele aparece animado (até demais!) com uma mulher nos ombros?

Ronaldinho curtia a noite, mas como recriminar alguém por suas intermináveis festas se, na maioria das vezes, ele resolvia em campo? Nós, do UOL Esporte, preparamos um especial com causos e histórias (algumas inéditas) das noites de R10. Ele merece, não? Confira!

O que os blogueiros do UOL pensam de Ronaldinho?

JACQUES DEMARTHON/AFP JACQUES DEMARTHON/AFP

Ciúmes no PSG

Apesar de ter encerrado sua passagem pelo PSG sem títulos, Ronaldinho encantou a torcida europeia com atuações memoráveis. Contra Olympique de Marseille e Bordeaux, por exemplo, foi ovacionado de pé pelos aficionados no Parque dos Príncipes. Quem não se encantou tanto assim foi o treinador do PSG, Luis Fernández.

Não era incomum ver o técnico criticar abertamente a indisciplina ou a vida noturna do Gaúcho. Quem conta a história é o parceiro Aloísio, que conviveu com os dois em Paris entre 2001 e 2003, antes dos bilhões de dólares injetados pelo Qatar transformarem o clube.

"O Fernandéz é um ídolo na França, mas quando Ronaldinho chegou, o povo todo idolatrou o homem. Era um ídolo, um fenômeno. Era todo mundo louco no Gaúcho. O cara era impressionante, era um personagem. E o Fernandéz ficou meio de escanteio e tinha um ciuminho", lembra o atacante.

O Paris contratou primeiro ele, depois me contratou. Que alegria! Quando chegou a notícia que eu ia ser negociado com o PSG para jogar com aquele homem, eu não acreditava! Só acreditei quando cheguei lá. Ver ali de perto, o homem parar Paris, com o estádio inteiro de pé... Eu vi. Não é história, não

Aloisio Chulapa

Aloisio Chulapa, parceiro de Ronaldinho no PSG

Não treinava nenhum dia da semana, mas se apresentava na sexta-feira para jogar no sábado. Assim era Ronaldinho

Jérôme Leroy

Jérôme Leroy, ex-jogador do PSG

Juca Varella/Folha Imagem Juca Varella/Folha Imagem

No penta, Ronaldinho liderou "boicote aos do contra"

Brasil campeão do mundo após vitória sobre a Alemanha. A postos na zona mista, a imprensa aguarda para conversar com os jogadores pentacampeões. Mas só Ronaldo Fenômeno para para falar com os jornalistas. O motivo? Por conta das críticas à seleção ao longo da campanha, Ronaldinho combinou com os demais jogadores de passar reto pela zona mista. Em vez das entrevistas, R10 – acompanhado de um instrumento de percussão – e os demais brasileiros passaram pela área cantando um samba. Clima de festa na seleção, mas sem compartilhá-lo com a imprensa, ao menos naquele instante. Mais tarde, ainda no estádio, os jogadores apareceram para dar entrevistas e assim selar a paz entre atletas e jornalistas.

A melhor história com ele foi quando eu me desentendi com o Roger [Olimpíadas de 2000]. Ele chegou pra mim e falou: 'Valeu, valeu, foi muita vontade de ganhar e é isso que a gente precisa'. Acabou sendo muito engraçado e eu vi o apoio e a consideração dele comigo. Fiquei muito feliz e acabou que aquilo nos uniu ainda mais"

Lucio, companheiro de Ronaldinho na conquista do penta

Lucio, companheiro de Ronaldinho na conquista do penta

"Vai pegar a bebida, Messi"

Negociado com o PSG para o Barcelona em 2003 por algo em torno de 30 milhões de euros, o craque virou rapidamente o "Rei de Barcelona". Chegou até a ser aplaudido de pé pela torcida do Real Madrid em uma atuação dourada no Santiago Bernabéu.

Com a "chave de Barcelona", R10 fazia o que queria dentro e fora de campo. Deco era seu principal companheiro nas casas noturnas da cidade catalã, mas até o futuro craque Messi aparecia em algumas ocasiões. Naquele tempo, porém, o argentino era um mero súdito.

O craque argentino era conhecido entre os mais chegados como o "garçom de Ronaldinho". O apelido nasceu do hábito do Gaúcho de aplicar trotes nos mais jovens. Messi, por exemplo, era "usado" por R10 para pegar bebidas durante as festas.

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O que foi a "semana do samba" em Barcelona

Taxista, pedreiro, garçom. Em Barcelona, todo mundo tem uma história com Ronaldinho. Sem estrelismos, o brasileiro circulava livremente pela cidade, sem seguranças. Frequentava praias, restaurantes, shoppings... Andava solto pelas ruas da capital catalã, um contraste muito grande à vida de Messi ou Neymar na cidade.

Um dos episódios marcantes desse estilo de vida foi a "semana do samba" que Ronaldinho promoveu. Certa vez, ele alugou quartos em um famoso hotel da praia de Barcelona e chamou alguns grupos de pagode para se apresentar. A maioria eram amigos do R10 das baladas em casas noturnas ou conhecidos da cidade.

Aos poucos, as pessoas foram chegando. Catalães ou brasileiros, todos apareciam para festejar com Ronaldinho à beira da piscina, seu local preferido. O hotel era, de longe, o local preferido de Ronaldinho fora de sua casa na capital catalã. O detalhe: a "semana do samba" aconteceu em pleno verão de Barcelona, durante a pré-temporada do clube.

Todos na cidade nos viam como o grupo do Ronaldinho. Ele sempre estava tocando com a gente. Isso ajuda, chama público. Só que ele foi embora justamente no período em que a crise começou. Não imaginávamos que esse cenário iria acabar

Hercules da Sena, cantor de samba em Barcelona

Messi, Deco, Daniel Alves, Edmilson, Belletti, Giovanni do Santos... O Ronaldinho levava todos esses caras para nossos shows. Foi uma época de dinheiro fácil, com apresentação quase todo dia. E ainda tocávamos com o Ronaldinho só pela diversão

Hercules, sobre o relacionamento com o R10

"Fala que você é meu primo"

As histórias das baladas, porém, não terminavam na noite. Vitor Ruas é um dos que se deu bem por quebrar a night com o Gaúcho. Brasileiro, ele morava em Barcelona na época em que Ronaldinho defendia o clube catalão. Participava das rodas de samba e futevôlei com o craque.

Nesse período, começava a carreira de empresário no mundo de futebol. Sua vida profissional mudou de patamar quando o R10 resolveu dar uma mãozinha. O craque disse a Vitor para se vender no mercado como "primo de Ronaldinho Gaúcho".

Feito isso, Vítor ganhou um ‘novo status’, passou a negociar com grandes clubes e teve acesso a grandes jogadores. Vale destacar: Vitor Ruas é amigo, mas não primo de Ronaldinho.

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Coé rapaziada

Um dos vídeos com Ronaldinho que bombou nas redes sociais foi gravado em uma balada na Catalunha. Nele, o R10 dizia "Coé rapaziada", gritando com uma mulher sobre seus ombros. O craque brasileiro tem uma casa em Castelldefels e ainda é visto frequentando o local, um de seus preferidos.

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Rendia mesmo com baladas

Ronaldinho Gaúcho nunca escondeu que gosta de festas. Em Barcelona, até mesmo em véspera de jogo podia ser visto em boates, com um copo de cerveja na mão. O rendimento, mesmo pós-balada, impressionava: ele costumava decidir os jogos sempre que saia na noite anterior.

"Vamos rolar na grama?"

Ronaldinho foi protagonista de uma das cenas que marcaram o torcedor brasileiro na Copa do Mundo de 2006. Durante um dos treinos na bagunçada preparação da seleção, em Weggis, na Suíça, Ronaldinho foi surpreendido por uma loira que invadiu o gramado. O craque não pareceu se importar muito com a estranha presença: “Já que você está aqui, vamos rolar na grama”, teria dito Ronaldinho, segundo palavras da própria mulher (em entrevista na época ao Portal Terra).

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Desânimo ao perder para Cannavaro aumentou ritmo das baladas

Ronaldinho foi o melhor do mundo em 2004 e 2005, ajudou o Barcelona a ganhar a Champions League no ano seguinte, quebrando um jejum de 14 anos. Tinha certeza que viria o terceiro prêmio da Fifa em 2006.

No entanto, a Copa do Mundo da Alemanha não aconteceu como o planejado. O quadrado mágico da seleção brasileira, formado por Ronaldo, Adriano, Kaká e Ronaldinho, fracassou em campo. No fim do ano, o prêmio de melhor do mundo foi para Cannavaro, campeão com a seleção italiana.

De acordo com o amigo Deivid, parceiro de Flamengo, a derrota para o italiano atingiu em cheio Ronaldinho: "Ele desanimou quando perdeu a terceira bola de ouro. Deram para o Cannavaro. Ele foi campeão da Champions e o Cannavaro ganhou a Copa do Mundo".

Eu sempre falo para quem pergunta dele: imagina a fortuna que o cara ganhou, o status que o cara tem. Para se manter em alto nível, você precisa de uma família bem estruturada, com o pai pegando no pé, a mãe, a família... Mas ele perdeu o pai novo. O irmão tomava conta, mas tinha a vida dele. A irmã também. A mãe estava no Brasil...

Deivid

Deivid, companheiro no Fla e amigo do R10

É difícil controlar tudo isso. Não dá para você ter as duas coisas, a carreira e a noite. Ou você abre mão de sair para conseguir tirar ali seus 20 anos da carreira jogando bola, ou você abre mão e vai curtir. Vai curtir a noite, vai curtir um churrasco, vai curtir uma balada, uma bebida... É difícil. Não dá para você fazer 100% as duas coisas

Também Deivid

Também Deivid

Silvia Izquierdo/AP Silvia Izquierdo/AP

Em Milão, a balada de 75 mil euros

A ausência na Copa do Mundo de 2010 tem muito tem a ver com a fama que Ronaldinho ganhou quando trocou Barcelona pelo Milan, em 2008. Segundo uma reportagem do jornal Corriere Della Sera, ele chegou a gastar 75 MIL EUROS em uma balada de três dias consecutivos na suíte de um hotel de alto luxo. E tudo isso durante a semana de janeiro que antecedeu a um clássico contra a rival Inter de Milão.

O Milan perdeu aquela partida por 2 a 0 e o brasileiro nunca mais foi visto da mesma forma pela torcida rossonera. Em Milão, a sensação era de que o meia vivia em uma festa sem fim: “Não se escuta muita gente falando bem do Ronaldinho por aqui. Jogadores como o Kaká e o Pato são bem falados. Do Ronaldinho, só fico sabendo que ele gosta da região do Tocqueville", disse um taxista na época, referindo-se a uma tradicional casa noturna da cidade.

A fama de baladeiro e a ausência de um grande futebol com a camisa milanista ajudou Dunga a deixar o craque, então com 30 anos, fora da lista de convocados para o Mundial da África do Sul.

Ao mesmo tempo em que ia perdendo espaço na seleção brasileira, ainda tinha muita gente que temia Ronaldinho. Apesar de não ter tido uma brilhante passagem pelo Milan, teve inúmeros momentos de genialidade

Massimo Moratti

Massimo Moratti, então presidente da rival Inter de Milão

Uma vez, antes do treinamento, ele falou: "Hoje, no treino, quero só dar caneta. Só dar caneta". Ele deu umas dez. Ou mais

Alexandre Pato

Alexandre Pato, parceiro no Milan

"Bonde sem freio" na Gávea

Como no Milan, a passagem de Ronaldinho Gaúcho pelo Flamengo (janeiro de 2011 a maio de 2012) foi marcada por festas, confusões e pouco brilho nos gramados. O “Bonde do Mengão sem freio” que conquistou o Campeonato Carioca de 2011 foi o único brilho de um camisa 10 que nunca esteve perto de seu auge físico e técnico.

As madrugadas eram intensas na mansão na Barra da Tijuca. Não foi uma única vez que a ressaca do Gaúcho teve que ser curada no vestiário. Por conta dos excessos na noite, Ronaldinho chegou a ser vetado de entrar em campo em alguns treinos pela manhã. O motivo? A aparência desgastada.

Tu acha que o Ronaldo queria jogar no Flamengo? Ele estava jogando Champions League, ganhava em euro, tinha status. Vai vir jogar em Moça Bonita, em Macaé?"

Frase de Deivid, seu companheiro de Flamengo

Ele não veio para o Brasil para jogar.Veio para encerrar a carreira. Veio para curtir a noite do Rio de Janeiro. E eu falava para ele: "Ronaldo, para de jogar, vai curtir a sua vida. Não mancha o que você fez. O que tu fez está bom demais"

Deivid

Deivid, companheiro no Flamengo

O fim da relação com Luxemburgo

Passado o primeiro ano no Flamengo, Ronaldinho acumulou episódios de desgaste na Gávea. O principal deles foi com Vanderlei Luxemburgo. O auge aconteceu na pré-temporada de 2012, em Londrina. Lá, Ronaldinho teria levado uma mulher para o seu quarto e irritado Luxa. A diretoria forçou uma foto entre os dois para criar a aparência de clima tranquilo, mas os dois já não se falavam.

Assis, sempre protagonista na relação do irmão com os clubes, tomou a frente da briga e disse que o camisa 10 não ficaria no Flamengo se Vanderlei permanecesse. O técnico foi demitido ainda em janeiro. Com plenos poderes, Ronaldinho parecia “imparável” na Gávea. Até surpreender a todos e conseguir sua rescisão na Justiça. O craque que teve mais de 20 mil torcedores o recepcionando no estádio na chegada, no ano anterior, deixava o time pela porta dos fundos.

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Belo Horizonte, a cidade quase perfeita

Ronaldinho atuou pelo Atlético-MG entre junho de 2012 e agosto de 2014. Foi tempo suficiente para desfrutar de muita coisa boa na capital mineira. Tanto que ele costumava elogiar Belo Horizonte aos amigos: "Só faltou praia para ser uma cidade perfeita".

Uma das maiores capitais do país, BH ainda guarda ar de interior. Ao contrário do Rio de Janeiro, onde era frequente o convívio com paparazzi, Ronaldinho tinha tranquilidade para fazer coisas normais em Minas. Uma delas era ir ao cinema.

Ronaldinho tinha de escolher sempre a última sessão de um shopping da zona sul. No horário de menor movimentação, ele aguardava no carro e só entrava na sala de exibição após o início dos trailers, com as luzes apagas. Algumas vezes, o craque foi reconhecido, mas nada de tumulto.

Além do cinema, o craque também tinha o hábito de frequentar restaurantes, quase sempre sem ser incomodado pelos clientes.

Nelson Antoine/AP Nelson Antoine/AP

Festa pelo título da Libertadores durou até 19h (para os casados)

No fim de julho de 2013, o Atlético-MG venceu a Copa Libertadores, após bater o Olímpia, na decisão por pênaltis. Um dos momentos mais marcantes da carreira de Ronaldinho, como o próprio craque sempre descreveu. Dias depois da conquista continental, Ronaldinho deu uma festa em sua casa.

Jogadores do elenco, membros da comissão técnica e alguns funcionários do clube foram convidados. Após um treino pela manhã, na Cidade do Galo, todos seguiram para a casa do ídolo mundial. Almoço seguido de roda de samba. As comemorações foram interrompidas por volta de 19h.

Nesse horário, Ronaldinho despachou aqueles que eram casados. O motivo? Evitar problemas. Quem estava solteiro seguiu na balada que durou até o fim da madrugada.

VCG/VCG via Getty Images VCG/VCG via Getty Images

R10 globletrotter: jogos pelo mundo e festas de 24 horas

Depois de deixar o Atlético-MG, em 2014, Ronaldinho passou a levar uma vida nômade. Vieram curtas passagens por Querétaro-MEX (29 jogos) e Fluminense (nove jogos) e uma aparição festiva pelo Barcelona de Guayaquil, do Equador, para uma partida amistosa (conhecida como “Noite Amarela”).

Fora alguns raros momentos de genialidade dentro de campo, o que mais ficou marcado nestas passagens transcendia às quatro linhas. No Fluminense, por exemplo, chegava virado para treinar. O mais marcante, porém, é que sempre deixava a sede do clube sem tomar banho por um motivo inusitado: não gostava do trânsito da hora do rush na capital carioca e fazia de tudo para chegar em casa o mais cedo possível.

No Querétaro, chegou a ficar algumas partidas no banco de reservas depois de esticar suas férias por conta própria. Além disso, se atrasou por três semanas para a pré-temporada. Em outro jogo, acabou substituído e, irritado, deixou o estádio ainda antes do apito final, sem ver a derrota de seu time. Enquanto isso, as festas continuavam rolando, entre elas uma que durou 24 horas em uma mansão. A festa era das grandes, para comemorar seus 35 anos.

Acho que ele foi até onde ele quis ir. O importante é você ser feliz no que faz, e ele sem dúvida, foi muito feliz e nos fez muito feliz também"

Thiago Silva, ex-parceiro na seleção

Thiago Silva, ex-parceiro na seleção

Dos gramados para o mundo político. R10 senador?

Dois meses após oficializar a aposentadoria dos gramados, Ronaldinho ingressou em outro mundo: o político. O agora ex-jogador se filiou ao Partido Republicano Brasileiro (PRB), legenda ligada à Igreja Universal e representada por Marcelo Crivella na prefeitura do Rio de Janeiro.

Apesar do poder midiático do craque, o partido ainda não anunciou se o pentacampeão será candidato nas eleições deste ano. O boato é que pode concorrer ao senado do Distrito Federal - por Minas Gerais ou Rio Grande do Sul.

A legenda tem forte relação com a Igreja Universal do Reino de Deus e se classifica como “direita moderada”. Nomes como Celso Russomano (SP), candidato a prefeito de São Paulo em 2016, Sergio Reis (SP), cantor, e Beto Mansur (SP), ex-prefeito de Santos e vice-líder do governo na Câmara, representam o partido entre os deputados.

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