Plásticas causaram mal-estar na seleção
Não foi a primeira decepção de Thaisa com jogadoras brasileiras de vôlei. Em 2015, quando ficou afastada da seleção porque operou os dois joelhos, a central soube que foi assunto no grupo. E não por causa do desempenho em quadra.
“Elas não falam pra mim, né? Falam entre elas e as minhas amigas, obviamente, vêm contar. 'Thaisa, você acredita que a fulana falou isso, isso e isso?'. Quando fiz cirurgia no joelho, o povo não me manda mensagem pra saber como eu estou, mas o assunto lá [seleção] sou eu. Ficam falando da minha bunda, do meu peito, da minha boca, da minha bochecha... Gente, manda uma mensagem para saber se a minha cirurgia foi bem, se eu estou me recuperando. Melhor se preocupar em jogar vôlei e ganhar do que ficar falando de mim... Só que muitas vezes isso não acontece, né? Eu não sei, eu devo incomodar. Não é possível”.
“A gente não tem problema. Isso é fofoca de mulher mesmo, sabe? Não é um problema de relacionamento porque a gente se dava superbem. Era muita vaidade, fofoquinha de mulher. Mulher é f… Complicada. Juntou um grupinho, fala de outra. Não tem jeito. Mas tem umas que falam coisas totalmente desnecessárias. Em vez de gastar energia pra perguntar como é que eu estava, gastavam energia pra falar se eu fiz bichectomia [cirurgia para afinar o rosto], se minha bunda tava maior ou menor. Eu acho que é totalmente desnecessário, ainda mais sendo uma jogadora que voltaria ao grupo, que estava triste e tentando se reabilitar. Sei lá, acho que esse aí é um mal de mulher. Sinceramente, mulher gosta de uma fofoquinha”.