A revolução passou por campos indoor contra o frio rigoroso
A seleção da Islândia era um conhecido "saco de pancadas" das eliminatórias europeias até pouco tempo atrás. Na virada de século, a cúpula do futebol local decidiu que precisava agir. De início, a meta era não mais se curvar diante do pior inimigo do esporte no país: o frio.
Em 2000, inspirada por um projeto na Noruega, a Islândia construiu o primeiro de seus campos fechados em tamanho oficial, uma espécie de galpão, com temperatura controlada. A partir daí o futebol local deixou de ser uma distração de verão para de fato existir como um esporte para o ano inteiro. Hoje são sete dessas construções indoor espalhadas pelo país.
O programa saiu do papel graças à ajuda de um plano de desenvolvimento da Fifa com nações atrasadas no futebol. Entre 2004 e 2013, a entidade injetou 2 milhões de euros nos projetos islandeses. Além dos galpões fechados, o país também viabilizou mais 150 campos abertos em toda a ilha.
O próximo desafio deve ser construir uma nova arena para os jogos da seleção, já que o antigo estádio nacional Laugardalsvollur tem capacidade para apenas 9.800 torcedores.