Recordes Imbatíveis

Feitos esportivos que resistem ao tempo

oferecido por Selo Publieditorial

No esporte, recorde bom é aquele que dura décadas sem ser superado, independente do surgimento de novos ídolos e da evolução tecnológica.

Em qualquer esporte, além da vitória objetiva, há sempre uma busca pela superação. Para um atleta, bater um recorde significa ultrapassar um limite, provar o impossível, vencer, muitas vezes, a si mesmo. Mais do que um lugar no pódio, estabelecer uma nova marca a ser batida é a resposta a todo o esforço e os sacrifícios do treinamento, o mais perto que se chega da eternidade. Até porque alguns feitos perduram por tanto tempo que talvez nunca caiam. Confira uma lista de recordes esportivos bastante persistentes.

Olimpíada: salto ou voo?

O recorde olímpico mais antigo ainda vigente é do salto em distância masculino. Vai ser difícil alguém vencer os 8,90 metros do americano Bob Beamon, nos Jogos de 1968. Realizado na altitude da Cidade do México, onde o ar é rarefeito e oferece menos resistência, a nova marca foi 55 centímetros maior do que a anterior. Apenas em 1991 ela foi superada, mas fora de uma Olimpíada. No Mundial de Tóquio, Mike Powell, também dos Estados Unidos, voou para 8,95 metros.

Atletismo: marcas persistentes

As competições de atletismo costumam ser aquelas com menos recordes caindo. Algumas modalidades não vêm mudanças há pelo menos trinta anos, caso do salto em altura feminino, do lançamento de martelo masculino (no qual as dez melhores marcas são dos anos 1980) e do arremesso de disco, tanto para homens como para mulheres. A federação internacional até estuda zerar esses números e se valer dos registros a partir de 2005, quando o controle antidoping ficou mais rígido.

O recorde mundial mais antigo pertence à tcheca Jarmila Kratochvílová. Em 1983, ela completou os 800 metros em 1 minuto, 53 segundos e 28 centésimos. Na mesma modalidade, Nadiya Olizarenko, da antiga União Soviética, ainda detém o melhor índice olímpico (1 minuto, 53 segundos e 43 centésimos), desde os Jogos de 1980, em Moscou.

Nas provas de velocidade, o jamaicano Usain Bolt domina a competição masculina hoje, mas, na feminina, ninguém ainda corre mais rápido do que a americana Florence Griffith-Joyner. Em 1988, ela cravou 10 segundos e 49 centésimos nos 100 metros rasos e 21 segundos e 34 centésimos (este último, na Olimpíada de Seul). Ela só não impera nos 400 metros, posto de Martina Koch, da então Alemanha Oriental, desde 1985, com 47 segundos e 60 centésimos.

Basquete

No basquete, nada de Kareen Abdul-Jabbar, Michael Jordan ou Kobe Bryant. O maior recordista das quadras da NBA é Wilt Chamberlain. Em 1962, quando seu Philadelphia Warriors venceu o New York Knicks, ele anotou cem pontos em um mesmo jogo, algo que até hoje nenhum outro jogador conseguiu fazer. Ele também tem a melhor média de pontuação em uma temporada (50,4 por jogo, em 1961), o maior número de rebotes (23924) e, em 1967, acertou 35 arremessos seguidos em uma partida, outro feito inigualável).

Tênis

Na história do Grand Slam (que inclui Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open), Roger Federer tem feito bonito com 19 títulos, 29 finais e 321 vitórias. Mesmo assim, proporcionalmente, ainda não conseguiu superar o sueco Björn Borg, com suas 141 vitórias e apenas 16 derrotas entre 1973 e 1983. Sua média positiva de 89,8% contra 86,29% do suíço. Já aquele que tem mais títulos consecutivos é o americano Don Budge, que fez uma série impecável de seis troféus entre 1937 e 1938.

Natação

Se há um esporte conhecido por derrubar recordes é a natação. A cada competição os nadadores se superam, apoiados também pela tecnologia aplicada aos treinos e aos uniformes. A presença de um monstro como Michael Phelps também pulverizou os melhores tempos das provas rápidas. A marca individual mais antiga a ser batida é de 2008. Considerado o maior fundista das piscinas, o australiano Grant Hackett venceu os 800 metros livre em 7 minutos, 23 segundos e 42 centésimos em raia de 25 metros. No mesmo ano, o revezamento 4x100 livre dos Estados Unidos também se eternizou com três minutos, 8 segundos e 23 centésimos, em raia de 50 metros.

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