As competições de atletismo costumam ser aquelas com menos recordes caindo. Algumas modalidades não vêm mudanças há pelo menos trinta anos, caso do salto em altura feminino, do lançamento de martelo masculino (no qual as dez melhores marcas são dos anos 1980) e do arremesso de disco, tanto para homens como para mulheres. A federação internacional até estuda zerar esses números e se valer dos registros a partir de 2005, quando o controle antidoping ficou mais rígido.
O recorde mundial mais antigo pertence à tcheca Jarmila Kratochvílová. Em 1983, ela completou os 800 metros em 1 minuto, 53 segundos e 28 centésimos. Na mesma modalidade, Nadiya Olizarenko, da antiga União Soviética, ainda detém o melhor índice olímpico (1 minuto, 53 segundos e 43 centésimos), desde os Jogos de 1980, em Moscou.
Nas provas de velocidade, o jamaicano Usain Bolt domina a competição masculina hoje, mas, na feminina, ninguém ainda corre mais rápido do que a americana Florence Griffith-Joyner. Em 1988, ela cravou 10 segundos e 49 centésimos nos 100 metros rasos e 21 segundos e 34 centésimos (este último, na Olimpíada de Seul). Ela só não impera nos 400 metros, posto de Martina Koch, da então Alemanha Oriental, desde 1985, com 47 segundos e 60 centésimos.