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É possível medir a durabilidade de uma banda de várias maneiras, algumas de modo objetivo, como número de discos e ingressos vendidos, outras mais subjetivamente, como capacidade de emocionar o público. Mas um fator é fundamental para determinar a qualidade de uma banda, seja você fã dela ou não: o tempo. Eis aqui o resultado da prova do tempo na música, mostrando que o que é bom não precisa durar pouco, não!
Vamos começar pela banda de rock mais longeva –e não por acaso uma das mais bem-sucedidas—da história: os Rolling Stones. Formado em 1962 (lá se vão 55 anos!), o grupo mantém a mesma e excelente formação há mais de 40 anos (Jagger, Richards, Woods e Watts), ainda faz shows incríveis nos quais enfileira uma quantidade invejável de clássicos, e simplesmente definiu um gênero musical, esse tal de rock and roll. Assim como no hit “Time is on my side” (o tempo está ao meu lado), o tempo também está ao lado de quem usa a nova Gillette Mach3, que faz até 15 barbas confortáveis, durando muito mais.
Um pouco mais novinhos, os irlandeses do U2 se juntaram em 1976 (sim, há 41 anos) e fazem sucesso estrondoso em todo o mundo desde o primeiro álbum, “Boy”, de 1980, até hoje. Se a trajetória dos Stones é caracterizada pela consistência, a do U2 é conhecida por marcar épocas: das músicas de protesto no início, passando pelo divisor de águas que foi “The Joshua Tree” (1987) e pelo novo ápice em “Achtung Baby” (1992), pelo eletrônico com “Pop” (1997) e sua monumental PopMart Tour, até o recente “Songs of Innocence” (2014).
Outro peso-pesado —pesadíssimo, aliás— é o Metallica. Não são muitas bandas que se formaram em 1981 e se apresentam ao vivo com Lady Gaga no Grammy, 36 anos depois. A qualidade da banda está em se manter fiel ao som que a consagrou, fazendo com que a música pop seja atraída para o grupo, e não o contrário. O famoso “Metallica”, disco emblemático conhecido como Black Album, levou a banda ao topo das paradas em 1991, de onde ela nunca mais saiu.
E foi justamente em 1991, em Minas Gerais, mais precisamente em Belo Horizonte, que quatro amigos formaram o que viria a se tornar uma das mais populares bandas brasileiras, o Skank. A aparência de garoto dos integrantes do grupo pode enganar, mas já são 26 anos de uma estrada trilhada originalmente pelo reggae, com criativos desvios e retornos roqueiros e latinos, mas sobretudo pavimentada pelo pop brasileiríssimo que a banda ajudou a moldar.
Hoje, com mais de 8 milhões de discos vendidos desde “Skank” (1993), o Skank é uma das bandas brasileiras mais duradouras, com a mesma formação, e que consegue reunir milhares de pessoas em qualquer lugar do país, mais de duas décadas depois do primeiro sucesso.
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Imagem: Shutterstock/UOL
