Desde 2017, o Submarino Stars apresenta ao cenário brasileiro de League of Legends uma organização formada por histórias de superação e determinação, uma delas é a de Cesar “NiT” Barsocchi, um dos caçadores da equipe. O paulista começou no LoL durante a segunda temporada do jogo, em 2012 e desde então, “NiT” conta com um histórico de 6 anos de treino até ter sido convocado pela organização no fim de 2017.
Sua origem nos eSports veio dos consoles. Ele conta que seu atual desempenho é uma herança de seu espírito competitivo que já era visto cedo na família do caçador do Submarino, “eu revezava partidas no PlayStation 1 com meus dois irmãos e em pouco tempo migrei para o PC”, revela sobre a era de ouro das lan houses, quando Cesar conheceu LoL por recomendação. “Um amigo do meu irmão trouxe o notebook para casa e apresentou o jogo enquanto tirava um x1 e me pediram para jogar, para ver se eu gostava”, conta “NiT” sobre o jogo que futuramente seria sua profissão.
Quando o assunto é ranqueada, na comunidade de League of Legends é muito comum ver jogadores veteranos aconselharem quem está começando a alcançar primeiro uma determinada quantidade de jogos, um nível ou o domínio de alguns campeões antes de se aventurar no modo, mas com “NiT” a situação foi diferente. Ele conta que só começou a jogar neste modo, “fiz o tutorial, comecei a jogar a partir das ranqueadas, fui subindo no ranking e isso foi ficando viciante, só que nessa época eu era só e não conhecia nada do cenário competitivo”, revela sobre sua mudança de perspectiva.
Durante o ensino médio, Cesar passou a se destacar nos rankings do MOBA: “foi a época que peguei mestre e quando comecei a entender mais o cenário competitivo, como ele funcionava e o tamanho dele”, conta. Assim que soube como era possível demonstrar suas qualidades, uma nova oportunidade surgiu no ambiente acadêmico, o TUES, Torneio Universitário de eSports.
Na época, o jogador morava no Rio de Janeiro, cursava sistemas de informação e se inscreveu para a seletiva do time da Universidade Federal Fluminense. Apesar da equipe não ter feito uma boa campanha durante a competição, a experiência trouxe uma nova oportunidade para ele com a “peneira” de uma nova organização no cenário, “amigos falaram para participar da seletiva do Submarino, que havia aberto, eu não estava colocando muita fé que eu conseguiria entrar, já que 1500 pessoas se inscreveram por uma única vaga de caçador, que era minha posição, então as chances eram muito baixas”, revela. Mesmo assim, ele se inscreveu, foi selecionado e hoje representa o Submarino.