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Todo time de eSports precisa de um lugar para chamar de seu ‘Centro de Treinamento’ como nos esportes em geral. No cenário competitivo de League of Legends, os treinos são uma das partes mais importantes na preparação de um time. É onde os jogadores, em conjunto com a comissão técnica, estudam, analisam, preparam jogadas e praticam ‘scrims’, que são jogos treinos com outras equipes.
A maioria dos times do cenário brasileiro e mundial, utilizam do método de Gaming House, onde os jogadores moram e treinam no mesmo local. Entretanto, o recém reformulado time do Submarino Stars resolveu não seguir por esse caminho e se apropriar de uma Gaming Office.
Mas, afinal o que é uma Gaming Office e quais as suas diferenças para a tradicional Gaming House?
Divulgação O conceito de Gaming Office está aos poucos ganhando adeptos entre as organizações de eSports. A maioria dos times adotou a metodologia de Gaming House, onde os jogadores se ‘mudam’ para uma casa junto com o resto do time e por lá dormem, treinam e passam a semana sempre ao lado do resto da organização.
As estruturas de Gaming House ganharam popularidade inicialmente na Coréia do Sul, quando jogadores de Starcraft começaram a participar de competições profissionais. Os sul-coreanos resolveram se juntar em uma casa para organizar treinos. Posteriormente outros locais, tanto aqui no Brasil e no mundo começaram a adotar as GHs.
Em pesquisa realizada pela XLG UOL o custo de manter um time com cinco jogadores pode chegar a R$ 7.500, sem contar as contas da casa, como água e luz. Lembrando que, em muitas organizações nos dias de hoje, chegam a ter 10 jogadores em seu elenco, com isso o custeio pode até dobrar.
Ainda considerado novo no meio, o conceito de Gaming Office vem ganhando forças na comunidade de eSports do Brasil. O termo sugere que seja um “escritório para jogos” e, para muitos, significa mais um passo da profissionalização dos eSports. Pois ao contrário de morar e trabalhar no mesmo local, coisa que na maioria das profissões isso não é permitido pela lei, e que acontece nas Gaming Houses, é evitado pela implementação dos Gaming Offices.
Diversas equipes brasileiras estão adotando as Gaming Offices, como o Flamengo, que definiu rotinas de treino como uma jornada de trabalho.
Não muito atrás, após realizar o quão produtivo se tornou o Gaming Office, o recém criado time de League of Legends do Submarino Stars resolveu instaurar o modo de trabalho para seus jogadores.
A organização tem um espaço próprio para treinar; Ao invés de ter no mesmo local um lugar para dormir, comer e treinar com o Gaming Office o escritório se torna o local específico para o time realizar reuniões e treinamentos, tornando estritamente profissional.
Existe um horário bem definido de trabalho; O conceito de Gaming Office se baseia em uma jornada de trabalho em um escritório, com isso os jogadores podem se programar dentro dessa jornada imposta pela organização
Treinos rendem mais; Por se tratar de um local de trabalho em que o jogador apenas vá para o local para treinar e não morar, o ambiente se torna mais sério e profissional deixando o qualidade maior no rendimento dos treinos .
Existe a separação do trabalho com a vida pessoal - Nas Gaming Houses os jogadores passam a semana inteira em um mesmo ambiente, limitando seus espaço pessoal para a realização de outras atividades, o que não acontece no conceito de Gaming Office
Redução de custos - A organização tem gastos reduzidos por conta que a limpeza, moradia e da alimentação são por conta dos jogadores.
Bom, eu particularmente gostei muito do estúdio, acho que isso vai ajudar bastante a se preparar, porque todo dia a gente temos de se locomover pra cá, se preparando pro campeonato, então creio que isso vai ajudar bastante a gente.
