
Com apenas 20 anos, Gabriel "Chavoso" Rizzo, já pode ser considerado um dos jogadores mais conhecidos do Circuito Desafiante e do próprio cenário brasileiro de League of Legends. Natural de Canoas no Rio Grande do Sul, Chavoso atualmente é o jogador da rota do meio do Submarino Stars.
Apesar de ter o nome bastante conhecido entre os jogadores do famoso ‘Circuitão’, o jogador iniciou a carreira profissional em meados de 2016 quando o mesmo atuou pela Robot E-Sports Team. Depois de ter classificado a organização para o Circuito Desafiante de 2016, Chavoso teve passagens pela RngCS, Pro Gaming e Operation Kino até chegar na Iron Hawks e-Sports.
Durante um ano e três meses, Chavoso defendeu as cores da Iron Hawks. Segundo o jogador, “foi onde tive mais conquistas, chegamos em segundo lugar no Circuitão. Jogamos o jogo da classificação contra a Keyd Stars, mas mesmo perdendo para minha carreira já era uma vitória estar lá", afirmou Gabriel, que deixou a equipe no começo de 2018 para se juntar a Shock Gaming.
Novata no cenário de League of Legends, a Shock entrou para a disputa do Torneio de Acesso, mesma competição que o Submarino Stars participou, o time se classificou para a fase final do torneio porém a equipe enfrentou a favorita Redemption eSports e foi eliminada.
Apesar da eliminação, Chavoso chamou atenção durante a competição pela visão de jogo apurada e o conhecimento mecânico detalhado dos campeões. Com isso, por indicação do treinador Sylvio “FeeFoo” Júnior o jogador foi anunciado, ao lado de Arthur “Milo” Vieira para substituir Felipe "Yoda" Noronha na rota do meio do Submarino Stars.
Chavoso é conhecido por jogar de Azir, Ahri, LeBlanc e seu campeão favorito: Yasuo (confira os campeões favoritos de todos os jogadores do Submarino clicando aqui).
Quando você começou a entrar no universo dos games?
Eu comecei a jogar videogame bem cedo por causa do meu irmão, com uns 8-10 anos eu não tinha computador em casa, mas meu irmão me levava pra Lan House uma vez por semana para jogarmos CS 1.6. Depois disso, minha família começou a ter condições e fui ganhando videogames, depois um computador onde joguei muitos jogos diferentes.
Como foi seu processo de transição para o League of Legends?
Minha história com o MOBA (Multiplayer Online Battle Arena) foi que uma vez eu joguei Dota em uma Lan House e gostei. Joguei Dota por muito tempo e na época que lançou o Dota 2, migrei para o League of Legends (LoL). A primeira vez que joguei LoL foi em 2012 e, apesar de não me familiarizar com o jogo de primeira, o que me fez continuar jogando Dota, em alguns meses voltei a jogar LoL e comecei entender mais o jogo.
Em que momento aconteceu a decisão de se tornar um jogador profissional?
Quando peguei um elo alto, eu tinha um time formado por amigos e onde sempre jogávamos alguns campeonatos amadores, nada muito sério, até que entrei para Robot E-Sports Team e treinamos para garantir a vaga no Circuito Desafiante, o que deu certo. Conseguimos subir para o Circuitão e acredito que foi quando minha carreira começou, no primeiro semestre de 2016.
Como é participar de um projeto igual ao do Submarino?
Estar no Submarino Stars tem um peso ainda mais grande, na minha posição, que entrei juntamente com o Milo para substituir o Yoda que era a estrela do time, mas estamos preparados para fazer nosso melhor. Antes do Submarino, eu treinava em Gaming House e agora como trabalhamos com o Gaming Office creio que os jogadores têm mais tempo para relaxar ao mesmo tempo que o ambiente é mais sério, afinal não é a sua casa e sim como se fosse seu escritório de trabalho.
Quais as suas expectativas para o Circuito Desafiante? Existe um time que possivelmente pode ser um obstáculo para vocês?
Eu acredito que esse Circuito Desafiante será bem difícil, teremos que trabalhar duro para ganhar o campeonato mas creio que conseguimos garantir a classificação para o CBLoL. O time a ser batido na minha opinião é a Pain Gaming, pois eles tem ótimos jogadores e também tem muita experiência no cenário.