Anitta
Poder, influência e ginga da mulher real
Aos 24 anos, a carioca se transformou no 15º nome mais influente da música mundial na atualidade, à frente de estrelas de projeção internacional como Rihanna, Selena Gomez, Demi Lovato e Taylor Swift, de acordo com o ranking da Billboard. A mesma publicação a colocou em 41º lugar em outra lista, a de artistas em ascensão.
Em setembro, ela lançou o projeto "Check Mate", que trouxe uma música nova (e um clipe!) por mês até dezembro. Se revezou cantando em português, inglês e espanhol ao lado do produtor PooBear, de DJ Alesso, de Major Lazer, de J Balvin, Maejor (que é responsável pela carreira de Justin Bieber), assim como do diretor e fotógrafo de moda Terry Richardson que, acusado de abuso e assédio sexual por famosas, forçou Anitta a rever a decisão e quase cancelar o lançamento de "Vai Malandra", seu vídeo gravado em uma laje no Vidigal.
"Esse não é um trabalho de uma pessoa só. Manterei minha promessa aos moradores do Vidigal e aos meus fãs lançando o clipe de 'Vai Malandra'", explicou em comunicado ao UOL em novembro. "Como mulher faço questão de reafirmar que repudio qualquer tipo de assédio e violência contra nós e espero que todos os casos dessa natureza sejam sempre investigados", concluiu.
'Vai Malandra' é também o material de Anitta em que ela se mostra mais livre e empoderada. A cantora tomou a decisão consciente de deixar os retoques de lado e exibir em close suas celulites. "Minha vontade era causar autoestima nas mulheres mesmo. Eu queria que todas entendessem que mesmo a pessoa sendo artista, ela é uma mulher como todas vocês, mulheres!", explicou ao colunista Leo Dias.
Não dá para ignorar o sucesso e a importância da cantora para a cultura brasileira hoje. O Rock in Rio tentou deixá-la de lado, mas Fergie, não. Convidou a cantora para um dueto de “Sua Cara”, que acabou acontecendo com Pabllo Vittar.
Mas o recado foi dado: a estrela já está confirmada para as edições de Lisboa em 2018 e no Rio, novamente, em 2019.