A verdadeira Lei de Gérson

Um mergulho na vida do jogador símbolo do "jeitinho brasileiro" que é, na verdade, um romântico inveterado

Bruno Braz e Vanderlei Lima Do UOL, no Rio de Janeiro e em São Paulo
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Tido como um dos maiores meias de todos os tempos, Gérson olha com orgulho para o legado que deixou. Aos 76 anos, o campeão mundial com a seleção em 1970 dá de ombros até mesmo para o que já o incomodou há um tempo atrás, como a famosa “Lei de Gérson” que carregou a contragosto.

Explica-se: em 1976, uma agência de publicidade aproveitou seu declarado apreço pelo fumo para contratá-lo como garoto-propaganda da extinta marca de cigarros Vila Rica. A atuação nas telinhas, porém, ficaria marcada pela polêmica frase proferida na peça: “Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também, leve Vila Rica!”.

Intelectuais da época atrelaram o discurso ao famoso “jeitinho brasileiro”, eternizando a expressão no “Poder Legislativo das ruas”.

“Levaram para o lado pejorativo da coisa, de levar vantagem, passar a pessoa para trás. A minha vida foi dentro de um estádio de futebol com cento e tantas mil pessoas. Todo mundo conhece, tá certo? Isso aí não me prejudicou porque todo mundo que me conhece sabe quem eu sou. Mas pegou mal. Porque eu nunca passei ninguém para trás”, defende-se, sem contra argumentar, porém, absolutamente nada sobre a imagem que ficou associado à de uma pessoa fumante: “É, eu não era atleta. Eu era fumante, atleta não”, diz o ex-jogador, que abandonou o vício.

Hoje comentarista de rádio, impõe seu estilo na “latinha” e se mostra um romântico inveterado. Defende o futebol bem jogado, diz que não atuaria hoje em dia de vergonha – pelo futebol ruim dos outros – e, de bem com a vida, mareja os olhos ao declarar aos quatro ventos o amor que sente por sua mulher, Maria Helena, com quem é casado há 51 anos.

O que era a Lei de Gérson

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O craque fumante

Gérson nunca foi um exemplo de atleta. Como não fazia questão disto, não escondia de ninguém que era um fumante. Fumava antes, durante e depois das partidas. Ah! Também dava entrevistas com um cigarrinho na mão.

"Eu fumava. Aí, nessa época, começou o preparo físico mais forte. O Claudio Coutinho, por exemplo, foi aos EUA fazer o teste de Cooper e trouxe para gente. Naquela época, só os astronautas faziam. Ele implantou aqui e a coisa começou a apertar muito. ‘Olha, o cigarro faz mal. Vamos diminuir’. E nós fomos nos adaptando", se recorda.

Aos poucos, ele foi se livrando do vício, até que resolveu largar de vez. Já são 30 anos sem fumar. "Eu fumava no intervalo também. Eu pensava que não tinha nada a ver, porque estava jogando, estava treinando, estava correndo. Mas depois de várias explicações, a gente começa a entender. Vai ficando mais velho também, pensando mais. Aí eu fui largando. No final da minha carreira, fumava pouco. Depois, parei de fumar".

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Gérson caberia no time de Tite?

Gérson é um amante do trabalho de Tite. A ponto de presentear o técnico da seleção brasileira – que é seu fã – com uma camisa amarelinha autografada que continha um recado direto ao comandante.

“Eu autografei uma camisa para o Tite dizendo o seguinte: ‘Ao mestre Tite, uma lembrança daquele que gostaria de jogar nessa seleção, porque ela vai ser campeã. Do amigo Gérson’. Está lá com ele. O Tite, antes do Felipão entrar na seleção, eu já falava no nome do Tite. Teria que ser o Tite desde aquela época”.

Gérson não tem dúvida que teria um lugarzinho para ele neste atual grupo da seleção. "Eu acho que sim, está tudo no contexto. Primeiro, porque é uma boa seleção. Gostaria de estar nesse contexto todo aí por várias razões, inclusive, para dar passe, para gritar, para argumentar".

Para o campeão mundial, Tite soube como fazer o grupo entender que a disputa das Eliminatórias já era uma espécie de Copa do Mundo. 

"Ele acertou em tudo! Ele explicou tudo isso...se eu estou lá naquela seleção, como eu gostaria de estar jogando, eu aceitaria naturalmente, porque entenderia o que ele está passando para todo mundo e você tem que entender. Se você não entendeu, você vai pedir explicação e ele vai te dar explicação".

Seleção de 2018 pode ser uma das melhores da história?

Sem nunca ficar em cima do muro, Gérson deixa o saudosismo de lado e coloca, sim, a seleção brasileira que irá disputar a Copa de 2018 como uma das que podem entrar para a história entre as melhores que o país já teve.

"Pode ser até. Uma (das melhores) é por técnica, que é a de 1958. A outra é pelo conjunto, que é a de 1970. De repente, essa pode entrar pelas duas coisas. Veja bem, não estou comparando nada, hein! Pelé, Garrincha... Não estou comparando, estou dizendo no contexto geral. Pega um pedaço de um, de outro e tenta fazer a própria, que eu acho que é a intenção dele (Tite)”, avalia.

Em sua opinião, um dos principais pontos positivos de Tite é a sinceridade com os jogadores, algo que, segundo ele, assemelha-se com a postura de Zagallo em 1970.

"O Tite pegou a seleção e ela é outra. Ficou com uns dois ou três, convocou mais, juntou... A fala dele é outra, o tratamento é outro, até com a imprensa. Os caras acreditam nele. Armou o time e começou a ganhar, mas como? É isso. Trabalho, dizer a verdade, é dividir com você: ‘Tá bom para você? Ó, Seu Tite, até aqui está bom, mas aqui já começa a ficar ruim, o que que você acha?’. Pronto! Já dividiu 50% com você, já não estou sozinho. Tá meio a meio. Não tem que ser 100% para você, nem 100% para mim, você não é dono da verdade, nem eu, então vamos dividir aqui o trabalho, cara. O Zagallo fazia isso”.

Neymar tem carimbo de craque, claro, e ele vai aperfeiçoando as coisas, vendo um, vendo outro, fazendo uma coisa, fazendo outra, né? Dando alguns tropeços, que é normal, que é natural de um garoto, que veio do nada e, de repente, explodiu, isso tudo está dentro do contexto. Tudo que ele faz, de certo e de errado, está dentro do contexto, é só ir administrando, mas isso ele vai aprendendo, tropeçando, vai levantando

Gérson sobre a capacidade de Neymar

Existe lugar para Gérson no futebol brasileiro hoje?

Ao mesmo tempo que afaga, Gérson também bate. Principalmente quem ousar dizer que ele não atuaria no futebol de hoje em dia...

“Não, hoje o futebol está diferente. Eles dizem até que eu não jogaria hoje. E eu digo o seguinte: eu não jogaria de vergonha, a minha geração não jogaria de vergonha, mas tudo bem”.

 

Não há paralelo entre Gérson e os jogadores de hoje. Ele é um elo perdido na evolução do futebol, em que o espaço para jogar e o tempo para pensar foram diminuídos. A marcação é terrível, o que diminuiu o número de lançadores. Há dois jogadores da época moderna que se assemelham a Gérson. O espanhol Iniesta, à frente, e o italiano Pirlo, bem mais atrás. Gérson pode ser entendido como uma síntese. Atrás, tratava bem a bola como Pirlo, com ótima saída de jogo, e fazia lançamentos como os de Iniesta. Mas, bem mais longos.

Menon

Menon

CBF/Divulgação CBF/Divulgação

Histórias da seleção de 1970

  • João Saldanha x Regime Militar

    Em plena época de Ditadura Militar, o jornalista e técnico da seleção João Saldanha costumava não se intimidar. Certa vez, Gérson lembra que ele usou tom irônico para rebater o Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, que clamava pelo atacante Dario "Peito de Aço", do Atlético-MG, entre os convocados. "Não tem problema nenhum, o Dario é um grande centroavante, um grande artilheiro. Agora, se o presidente quiser me deixar escalar os ministros dele, tudo bem". O Canhotinha lembra que, pouco depois desta declaração, Saldanha foi trocado por Zagallo, que acabaria sendo o técnico campeão em 1970.

  • O piti de Saldanha

    Gérson se recorda que, certa vez, pelas Eliminatórias da Copa, o Brasil precisava vencer a Venezuela por cinco gols de diferença. Com uma má atuação, a equipe terminou o primeiro tempo empatando, o que foi o suficiente para João Saldanha se enfurecer. O Canhotinha lembra que ele arrancou a chave do vestiário, a tacou no meio do gramado e disse: ?Não tem água, não tem uniforme trocado, não tem nada!?. Após arrombar a porta, o time voltou para a etapa final e cumpriu a missão.

  • Liderança do Capita

    Ele (Carlos Alberto Torres) era capitão, aquele capitão que eu disse, que não era de cara ou coroa, esse resolvia tudo, dentro do campo, fora do campo, com diretor, com treinador, com presidente, esse resolvia tudo e ele era para isso mesmo, tá certo? Quer dizer, ele era um cara que vai ser difícil de arranjar outro. São pessoas que foram carimbadas para isso também, Zito, Mauro, Bellini, Carlos Alberto Torrres, além do carimbo de bom jogador.

  • Recado no avião

    Ao mesmo tempo que tinha o estilo disciplinador, João Saldanha também era protetor. Gérson se recorda, por exemplo, quando as viagens tinham a companhia de jornalistas nos voos, e o treinador se preocupava em não dar "furo" de presente aos repórteres: "Certa vez ele pegou o microfone do avião e disse assim: "Aí, rapaziada, tem jornalista aí a beça, hein? Carrinho da bebida vai passar aí, vê lá o que vocês vão arranjar, hein?". Eu gostava de tomar uma cerveja e tal, mas nada. Ele já alertava. Então, esse era o cara".

A polêmica com o filme de Pelé

Romário ou Ronaldo?

Romário, mas muito. Tudo que o Ronaldo fez, o Romário fez, tudo que o Ronaldo não fez, o Romário fez. Então, é o melhor.

Gérson, sobre os craques

Marcello Zambrana/AGIF Marcello Zambrana/AGIF

Gérson elogia Rodrigo Caio, mas absolve Jô

Uma das maiores polêmicas de 2017 foi a questão da ética dentro das quatro linhas no futebol. Rodrigo Caio, zagueiro do São Paulo, virou símbolo de honestidade ao alertar o árbitro do clássico entre seu time e o Corinthians de que Jô não havia cometido a infração que o fez receber o cartão amarelo. Meses depois, o atacante corintiano fez um gol com o braço e não se acusou.

Gérson elogia Rodrigo Caio, mas absolve a atitude de Jô e coloca a culpa no despreparo da arbitragem.

“Eu acho que ele (Rodrigo Caio) fez um grande gesto. A maioria do pessoal dele detestou, o torcedor dele, o jogador dele, mas isso é índole, não tem nada a ver uma coisa com a outra. Ele poderia não ter agido assim, como o Jô não agiu, e aí? E a galera do Jô adorou. Você está dividido, isso não quer dizer que você tenha mais ou menos caráter. Agora, quem está ali é que tem ue ver, que é pago para isso, que é a arbitragem, que já colocaram mais dois do lado da baliza e eles não enxergam nada. Aí vem: 'ele não viu'. Ótimo, mas recebeu o cascalho dele no jogo? Recebeu. E por que que ele recebeu? Ele não tinha que receber, ele errou".

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Fair play? Sou contra

O assunto ainda é ética no futebol. Gérson tem uma opinião polêmica quando o assunto são lances de fair-play durante um jogo. O ex-jogador acredita que quando um time coloca a bola para fora para um rival ser atendido no gramado, só tem a perder com o lance.

"Eu sou contra e vou explicar por quê. Eu estou atacando você, meu time está com a bola e atacando você. Aí, o seu caiu, se eu parar, eu vou beneficiar você, tá certo? Porque eu estou aqui atacando. Aí, eu estou próximo a sua grande área, aí eu boto a bola para lateral para atender o seu jogador, eu perdi o meu ataque, fui leal com você? Fui. Estou no fair-play, não estou? Estou! Bom, ficou bom o seu jogador, voltou. O lateral é de quem? Seu. Você vai dar para mim? É. Aí você bate o lateral para o teu jogador e o seu jogador dá um bico lá para o meu goleiro, você está beneficiando a quem?", disse o Canhotinha.

"Não é para mim. Então você tem que bater o lateral e você jogar aí, onde eu perdi, aí nós estamos iguais. Que benefício que eu tive? Nenhum! E qual você teve? Todos! E por que que você tem e eu não tenho? Por que que eu dou para você e você não me dá? Estou te levantando do chão e quando eu caio, você cospe em mim, que porra que é essa?"

Na minha época, por exemplo, e nas épocas anteriores a minha, era 80%, 70% de condição técnica e o resto, 20%, 10% de físico, da parte física. Hoje não, inclusive, a tecnologia veio a ponto de apurar mais ainda o condicionamento físico e não o técnico, porque o técnico você não ensina, você nasce sabendo, isso é dom, isso vem carimbado...Quem não sabe, não sabe, vai chutar a bola, vai correr, vai dar carrinho, isso não é jogar futebol, jogar futebol é outra história. Você pensa para jogar, você não joga para pensar, tá certo?

Gérson, criticando a mudança de estilo no futebol atual

"Desfiguraram o Maracanã"

Domicio Pinheiro/Estadão Conteúdo/AE Domicio Pinheiro/Estadão Conteúdo/AE

Era para ter encerrado carreira no São Paulo

Embora seja um torcedor do Fluminense fanático, Gérson só foi atuar no clube do coração no fim de sua carreira. Seus momentos de maiores brilhos, além da seleção brasileira, foram nos arquirrivais Botafogo - onde ficou seis anos, fez 248 jogos e 96 gols – e Flamengo, onde ficou por quatro anos, fez 153 partidas e 86 gols.

Outro capítulo de sua trajetória foi no São Paulo. O ex-meia desembarcou no Morumbi em 1969, quando o Tricolor paulista encarava uma fila de 13 anos sem títulos. Gérson lembra que, ao chegar, se assustou com a quantidade de jogadores do elenco: “tinham 300 times”. Ele se recorda que o responsável por ajeitar e dar forma ao time foi o treinador Zezé Moreira. Com a base montada, a equipe engrenou e, posteriormente, sagrou-se bicampeã paulista (1970/1971).

O Canhota lembra com carinho do São Paulo e revela que só não encerrou a carreira por lá em função de sua filha Cristiane, que anos depois viria a morrer.

"Eu ia ficar no São Paulo, eu não ia embora, mas a minha menina era pequena, tinha dois, três anos. E em São Paulo tinha problema da temperatura. Hoje está 30ºC, amanhã está 0°C, uma complicação danada. Vira e mexe ela tinha que ir para o hospital, aí eu tive que vir embora. Então fiquei lá dois anos e 11 meses, aí vim para o Fluminense, fiquei mais dois anos e encerrei a carreira".

 

A morte trágica da filha

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Maria Helena, mulher para a vida inteira

Romântico à moda antiga, Gérson se orgulha de estar casado há 51 anos com Maria Helena. "51 anos com a mesma mulher. Olha, não sou contra quem tem várias, mas eu estou satisfeito com a minha".

O ex-jogador diz que nas primeiras semanas que se conheceram, ele já sabia que tinha encontrado a companheira ideal. "Eu jogava no Flamengo e era amigo do irmão dela e uma vez cheguei na casa dele, com o carro dele quebrado, eu levando ele para casa, e Maria Helena, irmã dele, estava lá na porta. Aí conversamos e tal, e aí deve ter batido alguma coisa nela e em mim. Porque, uma semana depois a gente já estava conversando mais, eu falei com ela: “vou casar com você”, e aí, dois anos depois, eu estava casado com ela. Dois anos entre namoro e noivado, casamos. E estamos juntos até hoje".

"Como eu sempre fui caseiro, sempre fui família, constituí a minha pensando sempre nisso. E encontrei a mulher certa e pronto. Porque se não fosse ela, nada teria acontecido, eu não seria o que sou hoje ou o que fui ontem. É isso".

Sem jogar pelada e tomar cerveja

Por conta de uma cirurgia na coluna, Gérson não pode mais jogar uma pelada com os amigos. Em contrapartida, por já ter parado de fumar há 30 anos e ter uma rotina saudável, sem bebidas alcoólicas e com caminhadas na orla de Niterói, se diz bem de saúde.

 "Correr, fazer alguns exercícios, eu ainda posso, mas jogar futebol é que não, quer dizer, a pelada, com uma cervejinha, isso parou, porque eu não tenho mais condição”, declarou, dizendo estar “dois ou três quilinhos acima do peso".

Pedro Ivo Almeida/UOL Pedro Ivo Almeida/UOL

O que Gérson está fazendo hoje?

Há mais de 40 anos trabalhando em rádio, Gérson revela que projetou essa função mesmo antes de pendurar as chuteiras, quando participava de “mesas redondas” ou comentando alguma partida em momentos de folga. Os primeiros convites foram feitos pelo saudoso Doalcey Camargo, na Rádio Tupi (RJ), e se transformaram em proposta oficial quando encerrou a carreira.

"É que quando terminavam os jogos, tinha o intervalo, os repórteres vinham entrevistar e tal, e eu gostava de falar sobre aquilo que tinha acontecido, que poderia acontecer, o que não aconteceu e deveria ter acontecido"

 

Não adianta você rebuscar, ir no dicionário e pegar umas palavras difíceis, porque a pessoa que está escutando, tem o intelectual, mas tem aquele que não aprendeu tudo isso. O João Saldanha, que foi meu mestre, dizia isso muito bem: "Não falo para a classe A, falo para a classe C, porque é essa que me dá audiência. Essa aqui (A) é muito intelectual para mim, que também sou (intelectual)"

Gérson, sobre o linguajar simples nos comentários

De vez em quando tem um que reclama, mas vai reclamar, dizer o que? Se eu pegar a bola, eu vou fazer isso que eu estou dizendo para você fazer, vai ficar pior. Então, deixa do jeito que está e pronto

Gérson, sobre a reação dos jogadores aos seus comentários

Fernando Santos/Folhapress Fernando Santos/Folhapress

Saudade de Luciano do Valle

Canhota não esconde a saudade que tem de Luciano do Valle, marcante locutor que faleceu em 2014 vítima de um infarto. Eles trabalharam juntos por muito tempo na Band. Antes disso, o jornalista criou um time de máster para ajudar ex-jogadores e foi treinador do ex-meia nos amistosos. Gérson é só elogios ao amigo.

“O que que a gente vai dizer dele? É um irmão querido, que morreu mal toda vida. Morreu mal que eu digo é que não tinha que morrer, dizem que ele teve um infarto, e com um coração daquele tamanho não tinha nem que enfartar. Era gente da melhor qualidade, atendia todo mundo, ajudava a todo mundo. O Máster foi feito, ao pé da letra, para ajudar os que estavam parados em situações ruins”.

 

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