Quase toda população tem um cartão de identidade com um chip que carrega uma série de arquivos de documentos, devidamente criptografados. Ele dá acesso a todos os serviços digitais da Estônia, simplificando burocracias de preenchimento de fichas médicas ou bancárias.
Possível apenas por conta do documento digital, a votação pela internet ocorre desde 2005 e funciona de qualquer PC do mundo. Com o cartão, cada cidadão é identificado de forma segura e vota de casa ou da padaria, desde que tenha um PC conectado. Nada de urnas e papéis.
Qualquer visita médica, exame ou receita para remédios está vinculada à identidade dos cidadãos da Estônia. O sistema foi implementado em 2008 e permite que médicos consigam acessar o histórico do paciente em qualquer consulta e então tomar decisões mais embasadas.
Apostando no mundo sem fronteiras da internet, a Estônia criou a e-Estônia, uma espécie de versão virtual do país. Você pode se tornar um residente virtual do país (independente de onde mora) e, a partir disso, fundar uma empresa sediada legalmente na Europa, com todas responsabilidades e benefícios.
Lembra do Kazaa? O programa de compartilhamento de arquivos, que ficou famoso no começo da década passada pelos amantes de música, foi criado e desenvolvido pelos programadores estonianos da BlueMoon Interactive. O trio da parte de programação foi ganhar destaque mesmo no...
Imagem: Reprodução...Skype! Ahti Heinla, Priit Kasesalu e Jaan Tallinn foram os criadores do mensageiro, que foi fundado na Suécia. Em 2011, a Microsoft pagou 8,5 bilhões para comprar o Skype, segunda maior aquisição da história da empresa. O serviço é, hoje, parte fundamental do portfólio de serviços da companhia de Bill Gates.
Imagem: Getty ImagesÉ difícil concorrer com o Uber, mas algumas empresas como a 99 conseguiram. Na Europa, a estoniana Taxify alcançou algo semelhante. O app foi fundado em 2013 e presta serviços em 27 países e todos os continentes, exceto a América do Sul.
Imagem: ReproduçãoO estoniano Mait Müntel trabalhou no maior acelerador de partículas do mundo, mas em sua passagem por lá sofreu para aprender francês. Inspirado por isso, ele fundou o Lingvist em 2013, um serviço de ensino de línguas que possui uma comunidade com centenas de milhares de usuários.
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