Em solo, ou melhor, mares baianos, há diversas opções para quem não aguenta ficar parado. Um dos points brasileiros de surfe fica em Itacaré, cidade a 234 km de Salvador. Lá, surfistas do país todo vão em busca da onda perfeita. Não tem prática? Não tem problema. Os instrutores espalhados pelas praias garantem que com algumas horas de aula já é possível ter uma noção e pegar ondas.
As capitais, mais urbanas, estão na onda do stand up paddle: é mais barato e não requer tanta habilidade, embora seja necessária certa disposição física. Em Salvador e Aracaju, dá para ficar horas no mar remando e apreciando a paisagem.
Em Pernambuco, é Fernando de Noronha que concentra as mais belas paisagens do Estado, surfistas e turistas dispostos a mergulhar em mares de ótima visibilidade. Recomenda-se levar seu próprio snorkel, que custa cerca de R$ 100, flutuar na água contemplando as belezas e pular a necessidade de alugar o equipamento. As piscinas naturais de Porto de Galinhas, no continente, também oferecem uma bela vista para quem gosta de observar a vida marinha. Lá, os ventos favorecem a prática de windsurfe.
Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí entraram com tudo na onda do kitesurfe. Frequência e força dos ventos fazem com que o esporte atraia turistas de todo o mundo. A brincadeira consiste em sair literalmente voando em direção ao mar, com uma prancha acoplada aos pés. A aterrissagem na água é suave e o vento é o combustível de um passeio que só parece radical demais. Vale a pena pesquisar bem antes de sair: a temporada de ventos muda de um Estado para o outro. Para se jogar nessa onda também é preciso fazer um curso que pode sair por cerca de R$ 120 a hora (você pode precisar de até 10 horas de aula para aprender a manejar bem o equipamento). Depois das aulas, o turista ganha um certificado.
Curtiu a ideia? Reserve uma grana, escolha sua praia e curta as férias em movimento: você vai sentir os efeitos positivos no corpo e na cabeça!