Rapper e idealizador do Laboratório Fantasma, Emicida compareceu ao TNT LAB para contar um pouco sobre como música, resiliência e negritude se entrelaçam em sua história. “As pessoas que descendem de espanhóis e italianos conseguem falar dos pais, dos avós, dos bisavós, dos tataravós. A gente não tem essa oportunidade. O nosso vínculo com a nossa ancestralidade foi destruída, e a gente passa a vida inteira tentando resgatar isso. Dentro da nossa cabeça a gente construiu a nossa própria África”, diz.
“Toda vez que eu viajo no bagulho de racismo, é uma ferida que se abre”, explicou. Até por isso, músicas como Amoras, em que fala sobre a aceitação da raça por sua filha pequena, são um importante recurso para evitar que as novas gerações passem por situações como as que ele contou ter vivido. “Se a gente conseguir chegar na vida das crianças e fazer elas se sentirem fortes e inteligentes, quando os racistas chegarem vão perder viagem”.
Assista ao vídeo para entender um pouco mais sobre o que Emicida aprendeu (e compartilhou no TNT LAB) sobre empreendedorismo, sociedade, música e resistência.