Como parte das comemorações da Globo aos 450 anos da cidade de São Paulo, a minissérie abrangeu um período cultural muito rico, entre as décadas de 1920 e 1950, focando acontecimentos históricos importantes para a cidade e para o país, como a Semana de Arte Moderna, de 1922, a Revolução de 1924, a crise de 1929, a Revolução de 1932, a adaptação às diretrizes da era Vargas, os ecos do nazismo e do fascismo, os refugiados da Segunda Guerra, a influência americana, a inauguração da TV no Brasil (1950) e a Festa do IV Centenário de São Paulo (1954).
Perfeita recriação da Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. Tudo foi feito exatamente como na Semana de 1922. A Yurica Yamasaki, produtora de arte, recriou todas as obras e colocou nos mesmos locais onde elas se encontravam na época. Foi feita uma reconstituição fiel, até o discurso do Graça Aranha foi o mesmo.
Alcides Nogueira, autor da minissérie
A trama misturou personagens fictícios com figuras reais importantes, como Yolanda Penteado (Ana Paula Arósio), Ciccilo Matarazzo (Edson Celulari), Santos Dumont (Cássio Scapin), Assis Chateaubriand (Antônio Calloni), Mário de Andrade (Paschoal da Conceição), Anita Malfatti (Betty Gofman), Oswald de Andrade (José Rúbens Chachá), Tarsila do Amaral (Eliane Giardini), Pagu (Mírian Freeland) e outros.
Globo (2004)
Minissérie escrita por Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, direção geral de Carlos Araújo e Carlos Manga. Com Ana Paula Arósio (Yolanda Penteado), Edson Celulari (Ciccillo Matarazzo) e Erik Marmo (Martim Paes de Almeida).