Descuido, pressa, tamanho incorreto? Difícil ter certeza em relação aos motivos, mas a temporada 2018 do Carnaval do Grupo Especial de São Paulo também será lembrada pelos sucessivos dramas com fantasias.
Na manhã deste domingo, um problema com a saia da porta-bandeira Lais Moreira marcou o desfile da Unidos da Vila Maria. A vestimenta caiu logo na entrada da avenida e, apesar dos esforços dos integrantes da agremiação, não pôde ser consertada.
"A gente ficou apreensivo. Quando a gente entrou na faixa amarela, a roupa dela começou a despencar. Não tinha o que fazer", disse o mestre-sala Everson Sena, que cedeu uma parte da sua própria fantasia para cobrir as pernas da parceira.
Tarine Lopes, madrinha da escola X-9 Paulistana, que desfilava com uma pintura corporal em tons de verde, à frente do carro abre-alas, viu seu tapa-sexo descolar durante a passagem pelo Anhembi e teve que seguir segurando a peça.
"Aconteceu um imprevisto, meu tapa-sexo caiu, mas eu vim segurando, na medida do possível, vim com garra na frente do abre-alas", disse Tarine.
Na primeira noite de desfiles, a fantasia de Sheila Mello, rainha de bateria da Independente, arrebentou assim que ela pisou na avenida.
A rainha da bateria da Tucuruvi, Dani Albuquerque, levou um susto. A tira de uma de suas sandálias sotou e foi preciso ser consertada às pressas.