"Portrait of Edmond de Belamy" faz parte de uma série de onze quadros sobre a família fictícia Belamy. O coletivo francês Obvious, criador da IA, usou um método conhecido como GAN (Generative Adversarial Network), composto por dois algoritmos: um deles cria um quadro inspirado em quinze mil retratos feitos entre os séculos 14 e 20, e o outro compara esse quadro ao banco de dados para identificar discrepâncias. Quando o primeiro algoritmo consegue enganar o segundo, o resultado está aceitável. Todos os quadros do Obvious trazem como assinatura o algoritmo utilizado.
Imagem: DivulgaçãoO Laboratório de Artes e Inteligência Artificial da Universidade Rutgers, nos EUA, desenvolveu um algoritmo pintor e conduziu testes cegos que comparavam suas telas com as de artistas de renome. A ideia ers identificar qual era obra de um humano e qual era de uma máquina - entre 59% e 75% dos quadros identificados como obras de humanos haviam sido feitos pelo algoritmo. Para chegar nesse resultado, o laboratório foi além do GAN e criou um método chamado CAN (Creative Adversarial Network). A ideia é que ele vá além de um banco de dados, escape das influências e desenvolva algo novo.
Imagem: DivulgaçãoNo ano passado, um desenvolvedor chamado Zack Thoutt mostrou ao mundo como estava treinamento um algoritmo para escrever o próximo livro da série Game of Thrones. Já é possível ler os cincos primeiros capítulos em inglês.
Xiaolce, a assistente pessoal da Microsoft para o mercado chinês, converte imagens em poesia. Um livro reunindo diversos trabalhos do sistema foi lançado no país.
Um algoritmo desenvolvido na Future University Hakodate, no Japão, escreveu o conto "The Day a Computer Writes a Novel" (O Dia em que o Computador Escreve um Romance). A obra passou da primeira fase de seleção de um prêmio literário no país.