MARATONA

behind the code

oferecido por Selo Publieditorial

Behind the Code: resultado final é transformador!

Experiências profissionais e pessoais que só podem ser descritas como "surreais", "fantásticas" e "incríveis", além de perspectivas altamente positivas para o futuro da comunidade de desenvolvedores de soluções corporativas no Brasil. Este foi o saldo do desafio final da Maratona Behind the Code, da IBM, que movimentou a Praia do Forte, na Bahia, e transformou o sábado, dia 17, numa data de fortes emoções e aprendizado para todos os envolvidos no evento.

Depois de oito desafios enfrentados de forma virtual, a batalha ao vivo foi praticamente um "épico" das soluções tecnológicas voltadas aos problemas do mundo dos negócios. Os Top 5, os participantes que ficaram com os cinco primeiros lugares na prova final, agora preparam seus passaportes e vistos com entusiasmo para aproveitar ao máximo o prêmio, uma viagem a São Francisco, Califórnia (EUA). Será uma semana de imersão total em tecnologias disruptivas oferecidas pela IBM e a estimativa é de que a viagem aconteça já em outubro.

A galeria de competidores foi composta por jovens vindos de todas as partes do Brasil, prontos para mostrar suas habilidades no uso de tecnologias disruptivas e das ferramentas mais inovadoras. Talento, garra e competência não faltaram para esse time! Muitos deles tiveram agora seu primeiro contato com algumas das tecnologias utilizadas durante a Maratona, estrearam em viagens aéreas e até mesmo, em alguns casos, tiveram sua primeira experiência no relacionamento com desenvolvedores de outras partes do Brasil. Como resultado, maior entusiasmo pelo horizonte de trabalho, estudo e pesquisas.

Os cinco selecionados trabalharam e estudaram com afinco desde o início de julho para enfrentar as diferentes etapas e os nove desafios propostos. Eles definem sua participação na Maratona como uma oportunidade única e, em muitos casos, transformadora. Opinião compartilhada pelos organizadores.

O resultado foi tão positivo, esta foi uma aposta tão acertada que sem dúvida repetiremos. Aliás, estamos voltando para a prancheta agora para fazer novos planos e, inclusive, com a ideia de transformar esse evento num programa global

Jeni Shih, Gerente do projeto da IBM

Se os participantes afirmam ter aprendido muito durante a competição, a IBM também considera fundamental o feedback recebido. "Aprendemos muito com eles e a dinâmica de conhecimento do grupo foi essencial. Alguns deles entraram pela primeira vez num avião para ir à Praia do Forte, quatro inclusive são menores de idade que viajaram acompanhados. Pelas consultas que fizemos, 95% dos participantes não acreditavam que poderiam ter chegado tão longe na competição", detalha Shih.

Maratona Behind the Code

Agronegócio no foco

O último desafio foi patrocinado pelo Banco do Brasil e exigiu que os cem finalistas desenvolvessem soluções para dois problemas típicos do Agronegócio, setor relevante na atuação de crédito do BB. A proposta era criar soluções práticas para o pequeno produtor, com o máximo de assertividade mas também com o máximo de agilidade, tanto é que a dinâmica da última prova foi diferente, mais rápida do que a dos desafios anteriores.

As tecnologias IoT e Deep Learning foram as escolhidas. Na primeira parte do desafio, era preciso desenvolver uma solução capaz de avaliar a temperatura e umidade do solo permitindo ao produtor planejar melhor os sistemas de irrigação. "É uma análise essencial para o produtor; os participantes da prova usaram os dispositivos instalados no gramado do hotel para fazer essa medição e capturar as informações necessárias", explica Shih.

Na segunda parte da prova, eles precisaram desenvolver uma solução para identificar eventuais pragas que infestem as plantações através de processamento de imagens de vegetações que foram capturadas com drones. Antes de passar à segunda parte, porém, as soluções codificadas eram submetidas ao robô. "Nas primeiras submissões, o nível de assertividade foi baixo, em torno de 10%, mas foi subindo e estabelecemos um mínimo de 80% para passar para a segunda etapa porque era importante trabalhar a qualidade dos códigos", detalha a gerente.

Talentos entram no radar

O entusiasmo dos desenvolvedores é correspondido pela organização do evento, assegura Jeni Shih. "São talentos que conseguimos detectar em todo o Brasil e que estavam fora dos radares corporativos. Os developers serão as grandes estrelas das próximas décadas em suas profissões, serão eles os responsáveis por criar soluções inovadoras e é importante abrir espaço para o seu aprendizado", afirma a gerente.

A tecnologia ajuda a derrubar barreiras geográficas, o que trouxe para a Maratona também muitos jovens que vivem fora do eixo Rio-SP e das grandes capitais do País, ampliando o leque disponível no mercado. "Ao mesmo tempo, eles demonstraram que viver em lugares mais remotos muitas vezes contribui para que se dediquem mais aos estudos e à pesquisa, até porque a tecnologia aumenta seu acesso à informação", avalia Shih.

Ela lembra que houve uma participação expressiva de competidores que vivem fora de SP, RJ, BH, Recife ou Porto Alegre cidades mais presentes nos radares do setor. "Cabe a nós, como empresas de tecnologia, criar as condições para que todos esses jovens possam no futuro ajudar a transformar o mundo para melhor", afirma Shih.

Desafios do começo ao fim

A experiência da Maratona sem dúvida irá marcar as vidas e carreiras profissionais de seus participantes. "É surreal. Eu entrei nessa competição como forma de me desafiar a buscar aperfeiçoamento pessoal mas não tinha esperança de chegar à final, muito menos ser um dos Top 5", afirma o primeiro colocado dos cinco, Yuri Thomas Pinheiro Nunes.

Aos 26 anos de idade, Yuri é de Natal, Rio Grande do Norte. Ele admite que houve um momento em que pensou em parar de cumprir os desafios, pois estavam tomando bastante tempo durante os dias de semana. "Só que ao completar o desafio número cinco eu percebi que estava no ranking preliminar dos top 100 e que tinha chance de ir para o desafio final na Bahia."

Foi nesse momento que ele decidiu focar nos desafios seguintes com esforço máximo. "Além de ser surreal, tenho uma forte sensação de objetivo alcançado e ao mesmo tempo sei que precisarei me esforçar mais para aproveitar o máximo dessa oportunidade". Ele faz questão de destacar a qualidade da equipe responsável pela disputa. "Todo o pessoal da IBM com quem interagi é fantástico, me sinto muito bem recebido. Espero poder aproveitar ao máximo não só para conhecer as tecnologias, mas como é a IBM por dentro, principalmente em relação às iniciativas do Watson", assegura Yuri.

O entusiasmo leva em conta também o grau de complexidade dos desafios, particularmente do desafio final, que precisava ser codificado durante uma prova mais rápida. "Não teve uma única parte fácil nessa Maratona, não deixei de estudar enquanto pude, até o momento do desafio final. Mesmo para desenvolvedores profissionais, sempre é um desafio trabalhar com novas tecnologias ainda mais correndo contra o tempo e contra os top 100 do Brasil.", diz Yuri. Para ele, esse grau de complexidade foi o aspecto mais interessante. "A IBM juntou os melhores e propôs um desafio que não só avalia as habilidades individuais, mas também apresenta um problema real e cuja solução agrega valor ao negócio".

Por esse motivo, as tecnologias escolhidas foram as mais adequadas, já que possibilitam a resolução dos desafios propostos de maneira ágil e eficiente. 'A combinação de IoT e Deep Learning para monitoramento das plantações dá ao agronegócio a possibilidade de responder de imediato a qualquer inadequação, desde pragas até as condições impróprias para o plantio", explica Yuri. Ele ainda não havia trabalhado com essas tecnologias e o seu primeiro contato com plataformas de IoT aconteceu nos desafios anteriores da Maratona. "E estudei Deep Learning especificamente para o desafio final".

Yuri é formado como Programador pelo Programa Metrópole Digital, é técnico em Informática pelo IFRN, bacharel em Ciências e Tecnologia pela Universidade Federal do Rio Grande do norte, engenheiro de Computação também pela UFRN, mestre em Engenharia Elétrica e de Computação pelo Programa de Pós Graduação da UFRN e atualmente cursa doutorado em Engenharia Elétrica de Computação na linha de pesquisa de Processamento Inteligente da Informação pela UFRN. Como desenvolvedor full stack, tem um ano e seis meses de experiência e, além do que já aprendeu durante a Maratona, espera aprender muito mais na viagem a São Francisco. "Tenho certeza de que outras oportunidades irão aparecer".

Indescritível

Para Jefferson Henrique Camelo Soares, 27 anos, de Teresina (Piauí), o desafio final foi bem marcante, tanto pela premiação como pelo próprio contexto emblemático de estarem fechando ali um ciclo de 42 dias. "Dentre todos os desafios, este com certeza foi o mais difícil para todos, visto que havia uma necessidade maior de codificação além de uma atenção a pequenos detalhes. Porém, ao mesmo tempo foi também o mais interessante, pois gerou um clima maior de competição abrilhantando o encerramento da Maratona", afirma Jefferson. Ele diz que o uso das ferramentas e tecnologias foi bastante adequado ao dia a dia de um profissional da área, algumas das quais começam agora a fazer parte de sua bagagem profissional.

"A sensação de ser um dos Top 5 ainda hoje é indescritível, consigo sentir a mesma emoção de quando terminei o desafio e que não consigo materializar em palavras, uma conquista que parece não estar se realizando, um típico caso de "não cair a ficha" do que aconteceu e está acontecendo", garante Jefferson. Ansioso pela viagem, ele conta que só resolveu entrar na disputa "pela grandiosidade da IBM e por todo seu respaldo de pesquisa e desenvolvimento, e isso realmente não deixou a desejar, o time por trás da Maratona é incrível, desde os desenvolvedores ao pessoal de marketing, de comunicação e de assessoria", diz ele. E completa: "Tenho fortes convicções de que aprenderei bastante nesse percurso até São Francisco, e que uma grande fonte de conhecimento me aguarda".

Jefferson é formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo Instituto Federal do Piauí (IFPI) e tem mestrado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Desde bem cedo já começou a trabalhar na área, com estágio em paralelo à graduação, graças a uma grande oportunidade de aprendizado que uma empresa local proporcionou. "Um dos motivos de entrar na Maratona foi de conhecer novas tecnologias propostas pela IBM e isso foi bem gratificante, não tinha noção da diversidade de serviços que estavam disponíveis em sua nuvem. Serviços e tecnologias essas que já servem como base para projetos pessoais e profissionais, além de abrir caminhos para um mercado de trabalho muito maior depois de tanta visibilidade", acredita Jefferson.

Conceitos equilibrados

O desafio final conseguiu ser bem bacana graças à forma como uniu os conceitos de IoT, Containers e Machine Learning (Deep Learning) além de permitir usar a plataforma OpenShift da RedHat, que é líder no mercado. A definição é de Rafael Gomes da Silva, 23 anos, de Goiânia (Goiás). "O mais difícil para mim foi a pressão do tempo curto, ter que fazer o desafio o mais rápido possível porque cada segundo poderia ser decisivo. Eu nunca havia trabalhado com essas ferramentas anteriormente", conta Rafael.

A sensação de estar entre os Top 5 ainda é quase um sonho. "Não consigo descrever, ainda não parece real. Espero adquirir bastante conhecimento, com certeza será uma oportunidade incrível", comemora Rafael. Ele está cursando os últimos semestres do curso de graduação em Ciência da Computação na PUC Goiás, mas ainda não tem experiência de trabalho na área. "Já desenvolvi algumas aplicações no meu tempo livre, mas nada profissional. Tenho certeza de que as oportunidades virão, e por isso sou muito grato à IBM", destaca Rafael.

Com a mão no código

"Este último desafio certamente foi o mais difícil e o mais interessante. Foi o único em que tivemos que por a mão no código e programar diretamente", conta Carlos Pavanetti Silva do Prado, de 24 anos e que veio de São José dos Campos (SP). Além disso, o desafio teve uma linguagem e tecnologias que não fazem parte do seu dia a dia e tampouco do dia a dia de quase todos os participantes com quem conversou. "As tecnologias que usamos são bem recentes e boa parte do desafio foi baseado no fato de ninguém conhecer tudo o que utilizamos neles. Mas a área de desenvolvimento é muito dinâmica e nós desenvolvedores não podemos ter medo de aprender as novas tecnologias que chegam", assegura Carlos.

Ele afirma que, antes mesmo de ser escolhido entre os Top 5, o fato de estar entre os 100 selecionados para a prova final já tinha sido uma emoção muito grande, com a oportunidade de estar junto de tanta gente boa e entusiasmada por tecnologia e desenvolvimento. "Depois de sair o resultado final, o reconhecimento dos colegas de Maratona após a competição foi algo muito bacana. Mostrou que mesmo que estivéssemos competindo momentos atrás, saímos dali todos amigos e temos compartilhado muitas dicas e informações desde então".

Quanto à viagem de imersão, suas expectativas são bem positivas. "O Vale do Silício é um lugar que exala tecnologia e empreendedorismo. Pelo que estou sabendo, as ferramentas que utilizamos no decorrer dos desafios são desenvolvidas no laboratório de lá e esta é uma grande oportunidade de aprender mais sobre elas", aposta Carlos. Ele cursou o ensino médio junto do curso técnico em mecatrônica no mesmo colégio, em São José dos Campos. "Os meus colegas tinham mais facilidade com mecânica ou eletrônica, e sempre que precisavam de ajuda com programação eu era a referência".

Nesse período, Carlos teve a oportunidade de fazer sua primeira viagem internacional para participar da competição de robótica FIRST. "Após o curso eu iniciei um estágio com eletrônica de aeronaves, mas logo entrei no curso de ciência da computação da Unifesp em tempo integral e não conclui o estágio". Agora ele está terminando o curso na faculdade e faz estágio em uma startup edtech há cerca de 1 ano e meio.

A Maratona, diz Carlos, permitiu estar em contato não só com novas tecnologias, mas também com suas aplicações reais. "Às vezes nós sabemos como fazer, mas não conhecemos todos os problemas que podemos resolver. E nem temos como conhecê-los todos. Outra parte desse evento de que eu gostei bastante foi poder conversar com o pessoal das empresas patrocinadoras".

Foi essencial poder ouvir sobre os desafios tecnológicos que essas empresas enfrentam e fazer contato com os profissionais envolvidos em resolvê-los. "Essa é uma porta profissional muito importante que foi aberta para todos os competidores presentes ao último desafio", conclui Carlos.

Tecnologias diferentes

O elevado grau de exigência colocado a cada participante foi uma das marcas da prova final, afirma o Top 5 Vítor Cézar de Lima. Aos 23 anos de idade, vindo da cidade de Raul Soares (MG), Vítor conta que o desafio demandou dos competidores conhecimento de diversas tecnologias: "Este foi o fator mais interessante, por exigir que conhecessemos tecnologias diferentes como IoT, Aprendizado de Máquina (Machine Learning/Deep Learning) e Openshift, que estão sendo cada vez mais utilizadas na área de TI".

Analista de TI no laboratório Smart Sense da Universidade Federal de Minas Gerais, Vítor já tem contato diário com Aprendizado de Máquina, até porque uma de suas áreas de estudo no curso de mestrado é Visão Computacional. "As novidades para mim foram IoT e Openshift, que precisei aprender para ser bem sucedido no desafio final", diz Vítor.

A sensação de chegar aos Top 100, que já era excelente, ficou ainda melhor ao entrar para os Top 5. "Imagine disputar com tanta gente boa e ficar entre os primeiros, além de ganhar uma viagem para conhecer o laboratório da IBM em São Francisco! É muita felicidade!", comemora Vítor. Será uma semana especial em que ele contará com a oportunidade de aprender o que há de melhor na área da computação: "Estou ansioso por essa viagem, que será minha primeira fora do Brasil".

Ele não tem dúvida de que esse evento será importante para o seu futuro profissional. "Tivemos contato com diversos líderes de grandes empresas que atuam no mercado brasileiro e conversando com eles percebemos que há uma grande busca por profissionais de tecnologia. A Maratona nos colocou em destaque entre esses, o que terá um impacto positivo na nossa vida profissional", garante Vítor.

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