De ex-pedreiro a medalhista de bronze
Em 2013, Maicon Andrade se dividia entre a profissão de pedreiro de segunda a sexta, bicos como garçom aos fins de semana e treinos do taekwondo só quando dava tempo. Três anos depois, o atleta ganha holofotes mundiais subindo ao pódio dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, com uma medalha de bronze no peito, na competição em casa.
A mudança na vida do mineiro de Justinópolis aconteceu durante a disputa dos Jogos Abertos do Interior. Na ocasião, o lutador foi descoberto pelo técnico Reginaldo dos Santos, que ficou impressionado com o potencial de Maicon, na época um amador. Reginaldo o convenceu a largar as outras profissões e focar no taekwondo, largando a família em Minas Gerais para ir para São Caetano.
Mesmo com o sofrimento de ficar longe de casa, a aposta se mostrou certeira. Azarão na seletiva nacional para Rio-2016, ele bateu os favoritos André Bilia e Guilherme Felix. No Rio, o atleta chegou com o mesmo descrédito da seletiva nacional, perdeu as quartas de final para o nigerino Abdoulrazak Issoufou Alfaga, mas se recuperou com duas vitórias para chegar ao bronze, igualando o feito de Natália Falavigna em Pequim-2008.
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