A prefeitura diz que o projeto olímpico do Rio foi distribuído em quatro regiões da cidade –Deodoro, na zona norte, Maracanã, no centro, Copacabana, na zona sul, e Barra da Tijuca, na zona oeste--, justamente pensando em beneficiar o maior número de moradores. “Para cada uma, foi feito um planejamento distinto, de acordo com o perfil da área”, afirma, em nota.
O município cita a remodelação das estações de trem e a construção da Transcarioca, além do Parque Radical e da Transolímpica, como principais investimentos na zona norte. Ainda segundo a prefeitura, a região portuária, no centro, passa por uma ampla revitalização, tornando-a "um novo polo de trabalho e lazer".
O município ressalta também os avanços em mobilidade urbana, em especial a implantação do sistema BRT na zona oeste, a construção da Transoeste e da Transolímpica e o Veículo Leve sobre Trilhos, como parte do legado deixado pelos Jogos à cidade. O controle de enchentes na Grande Tijuca e o fechamento do lixão de Gramacho também estariam diretamente relacionados à Olimpíada.
Além disso, diz a prefeitura, o Parque Olímpico e o Parque Radical de Deodoro serão transformados em áreas de lazer, com foco no uso educacional e de formação de atletas de alto rendimento. "Os projetos concretizam o compromisso da Prefeitura do Rio de gerar um legado social e esportivo significativo a partir dos Jogos e evitar o surgimento dos temidos 'elefantes brancos'", afirma.
Ainda segundo o município, as regiões dos complexos do Alemão, da Maré e de Manguinhos "estão entre as que mais receberam investimentos" na cidade. Segundo a prefeitura, nessas três áreas foi investido um um total de R$ 776,65 milhões em sete anos, sendo R$ 386,12 milhões para educação; R$ 274,53 milhões para urbanização e habitação; R$ 20,86 milhões para saúde; R$ 29,53 milhões em obras de mitigação de riscos; e R$ 14,29 milhões em serviços.