A origem de nosso sistema
Embora circundar um cinturão de asteroides não seja tão precário como aparece nos filmes, ainda é uma operação calculada. Existem três missões planejadas em que devemos ficar de olho.
Já em operação está a missão Hayabusa-2, da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, que deve chegar ao asteroide 162173 Ryugu no ano que vem. A missão vai colocar uma pequena sonda na superfície, assim como três rovers pequenos, segundo a Nasa. Depois que forem deixados pela espaçonave mãe da Hayabusa-2, vão coletar amostras. O objetivo principal da Hayabusa-2, no entanto, é voltar para a Terra com essas amostras em dezembro de 2020, depois de explorar o asteroide por mais de um ano.
Como fica claro pelo "2" no nome, essa é a segunda viagem de ida e volta do Japão para o asteroide. A primeira Hayabusa foi lançada em 2003, chegou a seu alvo em 2005 e retornou em 2010.
Em agosto, a Osiris-Rex da Nasa vai se aproximar do asteroide Bennu, uma rocha rica em carbono de 500 metros de largura. Depois de alcançar o asteroide, que corre em volta do sol a cerca de 100 mil quilômetros por hora, a Osiris-Rex vai pesquisá-lo por um ano. Então, em 2020, fará uma manobra de toque e movimento com um braço robótico para coletar amostras de sua superfície. Ela ficará em contato com o asteroide por apenas cerca de cinco segundos. Depois, a espaçonave deixará Bennu em março de 2021 e chegará à Terra em 2023.
Essas amostras vão nos revelar sobre a composição dos asteroides, assim como nos ajudar a descobrir mistérios a respeito da origem de nosso sistema solar. O que também torna Bennu interessante é que a Nasa prevê que ele possui uma chance em 2.500 de se colidir com a Terra perto do final do século 22.
Em 2022, a missão Psyche, da Nasa, vai lançar uma jornada para investigar 16 Psyche, um imenso pedaço de metal que fica no cinturão entre Marte e Júpiter.