Mas não é só o envelhecimento doméstico que motiva as autoridades e as empresas nipônicas. Elas miram também a exportação para países que enfrentam desafios demográficos semelhantes.
"É uma oportunidade para nós", disse Atsushi Yasuda, diretor do escritório de políticas robóticas do Meci (Ministério da Economia, Comércio e Indústria).
As vendas para o exterior já começam a acontecer. A Panasonic, por exemplo, já despacha sua cama robótica, que se transforma em cadeira de rodas, para Taiwan. E o robô Paro é usado como "animal terapêutico" em cerca de 400 lares de idosos dinamarqueses.
Ainda assim, o mercado global de robôs para auxílio à enfermagem ainda é pequeno: apenas US$ 19,2 milhões (cerca de R$ 63,7 milhões) em 2016, de acordo com a Federação Internacional de Robótica.