Uma equipe chefiada pela Sociedade Zoológica de Frankfurt espera obter uma estimativa da população de lontras, determinar se existem conflitos com humanos e, por fim, avaliar se o mercúrio de pequenas operações de extração de ouro entrou na cadeia alimentar.
Se futuras propostas forem bem-sucedidas, três quartos do rio Putumayo irão se tornar um amplo e contínuo corredor para a fauna selvagem do norte peruano. E também poderia ser importante à medida que o mundo busca reduzir as emissões de carbono.
Examinando a floresta tropical de cima, padrões lineares previsíveis de outra joia do Yaguas emerge: turfeiras; somente descobertas há pouco. Elas fazem parte de uma rede de turfeiras do norte do país que, em conjunto, armazenam quantidades gigantescas de carbono.
Manter o carbono no solo é fundamental, embora isso seja um desafio no remoto Yaguas e áreas vizinhas com poucas restrições.
"Por enquanto, o Yaguas está seguro, mas nesses 20 anos que tenho trabalhado na Amazônia, aprendi a duras penas que a distância de hoje é o acesso de amanhã", afirma Gregory Asner, ecologista do Instituto Carnegie para Ciência.
Mas, agora, muitas pessoas estão comemorando.