A grande igreja clandestina é comandada por Pei Ronggui, 84, bispo reformado e reconhecido por Roma. Ela é a mais popular entre os católicos do vilarejo, cuja lealdade ao Vaticano os faz desconfiar da igreja oficial, apoiada pelo Partido Comunista.
Números exatos de fiéis não estão disponíveis, mas moradores sugeriram que a igreja oficial e a de Pei têm públicos similares, enquanto a de Dong tem um número um pouco menor de fiéis.
Em dezembro de 2016, Pei disse que Pequim teria que mudar sua atitude em relação ao Vaticano antes que algum tipo de acordo pudesse acontecer. Mas ele, que passou quatro anos em um campo de trabalho depois que o governo invadiu sua igreja em 1989, parecia estar sob pressão das autoridades quando a reportagem o visitou.
Pei, que ainda celebra missas e ouve confissões, estava acompanhado de um homem corpulento, que se recusou a se identificar, usando um cinto com fivela da polícia. O homem disse que Pei não podia ouvir bem o suficiente para dar entrevista, levando-o embora.
Esse mesmo homem acompanhou os jornalistas da Reuters nas 24 horas seguintes, seguido ocasionalmente por outras pessoas em cinco carros - o que revela como a situação é delicada no país.