Recursos para a saúde
Quando o assunto são os recursos federais para o setor, só Bolsonaro e Amoêdo são contrários ao aumento de verba. O estudo afirma que Ciro Gomes (PDT), Cabo Daciolo (Patriota), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede) são generalistas demais sobre o assunto, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) sugere “aumentar o financiamento federal de 1,7% para 3% do PIB (Produto Interno Bruto)". João Goulart Filho (PPL) quer “dobrar” o orçamento em quatro anos, enquanto o Fernando Haddad (PT) fala em “6%” do PIB (Produto Interno Bruto) para a saúde pública.
Marina promete “reverter a tendência de retração de recursos federais”, enquanto os programas de Boulos, Ciro, Goulart Filho e Haddad falam em revogar a Emenda Constitucional 95, que congelou por 20 anos os gastos com saúde e educação.
Boulos, Ciro e Daciolo ameaçam rever os subsídios e desonerações fiscais às operadoras de saúde, enquanto o programa petista quer os recursos do pré-sal para financiar o SUS.
Os únicos que propõem o oposto são Bolsonaro e Amoêdo, para quem os gastos com o setor já são “excessivos”. Segundo os pesquisadores, “Bolsonaro fundamenta seu diagnóstico em dados mal interpretados de um gráfico comparativo de países desatualizado e sem legenda”.
Outros três candidatos “são omissos em relação ao financiamento do SUS”: Geraldo Alckmin (PSDB), Álvaro Dias (Podemos) e Eymael (DC).