Plantaria

Plantar. Cuidar. Compartilhar.

oferecido por Selo Publieditorial
Monsanto

Você não precisa ter nascido com o dedo verde para reforçar suas ligações e se aproximar da natureza.

Clique nas matérias abaixo e aprenda muito mais.

Aprenda a fazer uma mini horta

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Traga o verde de volta para sua vida

Mais verde no seu dia-a-dia

Viver na cidade grande tem suas vantagens: maior oferta de trabalho, universidades de ponta, serviços de referência em saúde e várias opções de lazer. Entretanto as desvantagens também existem, e viver longe da natureza é uma das principais delas. Parques, árvores e praças ajudam a amenizar a paisagem feita de concreto, mas não substituem o prazer de respirar ar fresco, ter quase tudo o que precisa no quintal ou colher uma fruta direto do pé. A boa notícia é que, felizmente, essas coisas não estão mais tão distantes assim. É possível reforçar nossas ligações com a natureza e trazer o verde de volta nem que seja em uma parede de casa.

As hortas verticais dos prédios e comunitárias em praças e outros endereços de São Paulo são um exemplo. Os jardins floridos e as composteiras domésticas outros. Só que nem sempre é fácil saber por onde começar. Se você gosta da ideia de cultivar plantas e hortas em casa, mas não sabe por onde começar ou se frustra sempre que uma planta sua seca ou não cresce direito, há uma solução a caminho: o projeto Plantaria.

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Sabe o que é o Projeto Plantaria?

No dia 11 de agosto, começará a circular pelas ruas de São Paulo o primeiro pronto socorro móvel de plantas da cidade. Criado pela Monsanto, o projeto Plantaria vai oferecer suporte tanto àqueles que querem começar a plantar quanto a quem já mantém uma hortinha, plantas ornamentais ou flores em casa.

Quer saber qual a melhor planta para o ambiente em que não há sol?

Será que plantar alecrim, sálvia e tomilho no mesmo canteiro dá certo?

Como adubar o solo para que minhas flores cresçam saudáveis?

De plantão hoje na Telhanorte da Marginal Tietê, o pronto socorro verde vai percorrer a cidade até o dia 7 de Setembro. Se você não mora em São Paulo, não tem problema. Com mais de dez matérias sobre hortas, compostagem, como cuidar de doenças das plantas e dicas de cultivo, esse especial online no UOL te dará acesso às informações que serão compartilhadas pelos profissionais do Plantaria e outras curiosidades sobre vegetais.

Você não precisa ter nascido com o dedo verde para reforçar suas ligações e se aproximar da natureza.

Acreditamos que com a informação correta você pode colocar em prática aquele plano de preparar uma horta vertical, disseminar conhecimento entre seus amigos e vizinhos e, claro, levar uma vida melhor. 

O Projeto Plantaria começa a deixar São Paulo mais verde hoje, mas você também pode se programar para conhece-lo nas próximas semanas.

Conheça as datas e os locais em que ele vai estar abaixo e programe sua visita.

Vá conferir!

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Plantaria: disseminando a cultura do verde sobre rodas

Nos últimos anos, os food trucks ganharam as ruas e mudaram a gastronomia e os hábitos alimentares de grandes centros, como São Paulo. Agora é a vez de outro tipo de caminhão cruzar a cidade em busca de fomentar uma nova cultura. Desde o dia 11 de agosto, o Plantaria, – “plant truck” que tem o objetivo de deixar a capital mais verde – oferece aos paulistanos dicas sobre cultivo e manutenção de flores, ervas, hortaliças e outros vegetais.

Projeto Plantaria

“Nós vemos que as pessoas têm buscado mais informações sobre as hortas e como criar suas plantas em casa. É uma tendência: no Minhocão, as pessoas colocam plantas ornamentais nas paredes; muitos condomínios têm construído hortas em terraços e no topo dos prédios. Com base nisso, queremos nos conectar com a sociedade e ter um diálogo mais próximo, compartilhando os conhecimentos que a Monsanto aplica no campo com as pessoas dos centros urbanos – para que elas possam usá-los dentro das suas casas”, diz Aline Hasse analista de comunicação da empresa.

A engenheira agrônoma Olívia Soares de Camargo é quem fica à postos para esclarecer dúvidas sobre o cultivo e ajudar quem procura o Plantaria. “Em geral, as pessoas têm perguntado sobre as dificuldades que enfrentam com as plantas que possuem, como qual o local mais apropriado para deixar as plantas. Em apartamentos, o pré-requisito é escolher uma área com claridade natural, que tenha luz direta ou indireta do sol”, explica.

Repleto de exemplos de plantas viáveis para ambientes fechados – flores, ervas e temperos, folhagens, cactos e suculentas –, o Plantaria também serve para quem ainda não começou a cultivar. Hoje, com jardins verticais, nem a falta de espaço serve de desculpa. É possível colocar uma hortinha até na parede de casa. “Se você não tem nenhuma planta, é mais comum começar pelas menores”, diz Olívia. 

Cada planta tem um "manualzinho", e você precisa se informar sobre quantas horas de sol ela precisa, quanta água, o tipo de drenagem no solo. As plantas são seres vivos como a gente, e vão fazer o máximo que conseguirem para sobreviver. Se você conseguir dar algo próximo do que ela precisa, ela já vai conseguir se conservar.

Olívia Soares de Camargo, Engenheira agrônoma

Quer aprender mais sobre as plantas que você tem em casa ou se informar antes de começar a cultivar? Confira o calendário e o percurso que o Plantaria fará pela cidade e vá visitá-lo.

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Conheça melhor os alimentos que fazem parte da sua alimentação

Não é só em árvores, praças e parques que se resume o verde de uma cidade grande. Ele também está no seu prato. Assim, não adianta só pensar em correr, caminhar e se exercitar para levar uma vida saudável, ou em reciclar embalagens para ser sustentável. É importante pensar também nos alimentos que você leva à mesa em cada refeição.

Consumir hortaliças, ervas, temperos e legumes mais frescos significa ter uma alimentação com mais nutrientes e mais sabor – já experimentou um molho de tomate com manjericão fresco, recém colhido? – mas nem sempre é fácil garantir esse frescor nas prateleiras de um supermercado ou no finalzinho de uma feira de rua. Não à toa, muita gente tem preferido buscar os ingredientes da salada em outro lugar: uma horta no quintal de casa ou em uma parte da parede de um apartamento.

Além de garantir que você tenha alimentos de qualidade e procedência conhecida sempre à mão, esse tipo de iniciativa ainda tem o bônus de te ajudar a diminuir os gastos com a lista de compras.

Aprenda a criar um jardim vertical em casa

Quer saber como começar a cultivar? Confira o passo a passo para criar sua própria horta vertical

  • Passo 1

    O primeiro passo é escolher uma área que receba luminosidade natural. Para garantir o bem-estar das plantas, evite o sol de 12h e prefira locais banhados pelo sol da manhã ou fim de tarde por pelo menos duas horas;

  • Passo 2

    Escolha os vasos (serão pendurados direto na parede ou fixados em outra estrutura). Além de comprá-los, uma ótima opção sustentável é reciclar garrafas pet: corte-as no meio para usar a parte de baixo como um vasinho, o que permite plantas com raízes maiores. Se preferir o formato horizontal de um canteiro, corte uma das laterais ao longo da garrafa. Em ambos os casos, certifique-se de fazer alguns furos para deixar a água escoar;

  • Passo 3

    Na hora de preparar a terra, a principal dica é fazê-lo por camadas. Coloque cascalho ou serragem primeiro, para facilitar a drenagem. A terra vai logo acima, e cerca de 5 cm é o bastante;

  • Passo 4

    O plantio depende do que você pretende cultivar. Se forem sementes, cave um buraquinho de pelo menos 1 cm e cubra-as com terra. Para mudas, certifique-se de cobrir as raízes com terra. Evite aglomerações, plantas precisam de espaço para crescer;

  • Passo 5

    Depois disso, é só regar todos os dias regularmente com cuidado para não deixar o vaso encharcado e esperar o verde tomar conta da parede. Para corrigir as deficiências do solo, você pode adubar a cada 30 dias.

Quais hortaliças e legumes são mais fáceis de plantar?

Alface, couve, salsinha, cebolinha, manjericão, pimenta, salsão, hortelã, tomilho, alecrim, beterraba, cenoura e alho podem ser plantadas praticamente em qualquer lugar.Confira a ficha técnica de cada semente para saber que cuidados você deve ter com cada uma delas.

A Monsanto produz sementes convencionais de frutas e hortaliças – como tomates, melões e alface – usadas por agricultores orgânicos em todo o mundo. 

Para que você conheça mais sobre essa linha de produtos sustentáveis, durante a realização do Projeto Plantaria serão distribuídos todos os dias kits de sementes da linha Seminis de tomate e pepino.

Vá visitar o pronto socorro verde e garanta a sua!

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Conheça os mitos e as verdades sobre o cultivo de plantas

Não é preciso sequer começar a plantar. Antes de escolher a primeira semente, é muito provável que você tenha ouvido dicas e conselhos como “plantas precisam ser irrigadas todos os dias” ou “existem plantas que não precisam de luz. Escolha elas!”. Será que as coisas são assim mesmo? Para separar o joio do trigo, listamos a seguir mitos e verdades sobre o cultivo de vegetais.

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Mitos sobre o cultivo de plantas e vegetais

Mitos

  1. 1

    Plantas precisam ser irrigadas todos os dias

    Não é verdade porque isso depende da espécie da planta, do tipo de solo e do clima. Enquanto algumas, como as hortaliças, pedem água diariamente, outras plantas populares como como orquídeas, espada-de-são-jorge, aspidistra e suculentas não gostam de tanta rega. Confira as características de cada espécie antes de escolher a sua.

  2. 2

    Plantas cultiváveis dentro de casa não precisam de luz

    Todas as plantas precisam de luminosidade, natural de preferência. A diferença que há é que algumas, que gostam de sombra, não precisam de luz direta ? a difusa, que entra no seu apartamento indiretamente, é o bastante. Essas espécies geralmente são aquelas que, na natureza, se desenvolveriam embaixo de árvores e outras plantas.

  3. 3

    Suculentas precisam de muito sol e não crescem

    Ambas são generalizações perigosa, pois a natureza sempre tem exceções. Algumas suculentas são de sombra/meia sombra: flor de maio, flor de outubro e colar de pérola por exemplo, enquanto outras são de sol pleno. O importante é sabermos o que estamos levando pra casa.

  4. 4

    Podemos plantar qualquer planta em qualquer lugar - mesmo em São Paulo

    Além de sensíveis a inúmeras variáveis - comprimento, densidade e nutrição do solo, temperatura e umidade, por exemplo - que podem inviabilizar o cultivo, existem plantas que são consideradas invasoras, e devem ser controladas e erradicadas. Em 2010, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo emitiu uma Portaria que listou oficialmente o pinus, a maria sem-vergonha, a figueira, a grama braquiária e o eucalipto entre as plantas que devem ser combatidas. Valorize a nossa flora e escolha plantas nativas da sua região.

  5. 5

    "Essa planta não dá flor"

    Ao contrário do que muita gente pensa, todas as plantas florescem ao menos uma vez ao ano. O engano acontece por que, em alguns casos - como os das folhagens - elas passam despercebidas.

  6. 6

    Árvores plantadas em vasos não dão frutas

    É verdade que as raízes têm mais dificuldade para se desenvolver em vasos e isso pode deixar árvores como limoeiro e jabuticabeira menores, mas não impede que elas frutifiquem. Para que os frutas apareçam, recomenda-se usar vasos com pelo menos 1 metro de largura;

  7. 7

    Não se mistura plantas no mesmo vaso

    Existem as plantas que não devem ser misturadas, mas também existem as que geram ou recebem efeitos benéficos se colocadas para dividir o mesmo canteiro ou plantação com outros vegetais, elas podem se ajudar na melhor ocupação do solo, utilização da água, luz e nutrientes. Tomilho, sálvia e alecrim são alguns exemplos.

  8. 8

    Não se deve comer flores

    Se fosse, por que motivos os supermercados as vendem e grandes chefs utilizam flores como capuchinha, amor-perfeito, camélia e até rosas em pratos de alta gastronomia? A diferença é que essas flores, ao contrário das que são vendidas em floricuturas, não passam por um tratamento químico para ficarem bonitas por mais tempo.

  9. 9

    Plantas sentem dor

    Para sentir dor (da maneira como os seres humanos a entendem) é preciso ter um sistema nervoso central ou neurônios. O vegetal reage instintivamente e emite gases ou desloca energia para recuperar a área ferida, mas nada além disso.

  10. 10

    Não possível cultivar plantas em lugares escuros

    É possível sim. "Mas como, se no item 2 vocês explicam que toda planta precisa de luz?". As plantas podem ser "enganadas" com um artefato específico e não muito barato: a grow light, tipo de lâmpadas cujo comprimento de onda imita as variações do sol. O melhor lugar para encontrar essa lâmpadas especiais são as lojas de aquário.

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Verdades sobre o cultivo de plantas e vegetais

Verdades

  1. 1

    Não é preciso regar tanto as plantas no frio

    Quando o inverno chega ou o clima fica muito frio, a água do solo evapora com menos rapidez. E se a terra continua úmida, é possível diminuir a frequência da rega (de acordo com o que cada planta pede).

  2. 2

    Cactos não gostam tanto de água

    É verdade que eles estão acostumados a regiões com baixa pluviosidade, mas atenção: isso também não quer dizer que eles não precisam de rega. Se você colocar água em excesso eles morrem afogados, mas sem rega podem secar e morrer de sede.

  3. 3

    Plante arruda para afastar os gatos das plantas

    Gatos não gostam de cheiros fortes, e por isso evitam chegar peto de canteiros em que vegetais com essas características estão plantados. Caso não queria plantar algo assim, outra opção é colocar essências de cravo ou canela nos vasos.

  4. 4

    Xixi de cachorro mata a grama

    A urina dos cachorros tem muita concentração de nitrogênio, e se eles urinam sempre no mesmo lugar isso pode queimar um gramado. Uma maneira de evitar isso é regar o gramado logo em seguida, para diluir a composição da uréia. Na quantidade adequada, nitrogênio é benéfico para as plantas.

  5. 5

    Cachepô fechado é ruim para as plantas

    Populares entre quem usa plantas ornamentais, os cachepôs fechados não deixam a água escoar - o que muitas vezes leva a uma rega inadequada. Dê preferência àqueles que deixam a água escorrer, como os de madeira, ou use vasos dentro dos cachêpos de vidro e faça a rega fora deles.

  6. 6

    Plantas crescem em direção à luz

    Esse fênomeno acontece geralmente quando há falta de sol no ambiente em que elas estão - as plantas que passam por isso são chamadas de estiladas. Você pode perceber a ocorrência quando plantas baixinhas começam a se modificar: passam a ter galhos mais compridos que o habitual, folhas só na parte de cima, etc.

  7. 7

    Desinfetantes à base de pinho para acabar com fungos

    Usado para limpar banheiros, o desinfetante com base de pinho pode sim ser borrifado nas folhagens para eliminar pragas. Mas cuidado: a solução deve ser de uma tampinha de desinfetante diluída em 1 litro de água, e não dá para usar sempre. O pinho mata todo tipo de bactéria, inclusive as que são benéficas para a planta.

  8. 8

    Azaléia é perigosa para crianças

    A flor é linda, mas, realmente, não deve ser consumida - assim como os lírios, antúrios e plantas que soltam leite, como o ficus. Se você tem crianças em casa, dê preferência a outras espécies ou coloque-as no alto para evitar riscos.

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Confira 10 curiosidades sobre vegetais

Aquela dica da sua avó tem fundamento?
Alimentos detox ajudam a emagrecer? Por que restaurantes servem laranja junto com a feijoada? Separamos 10 curiosidades para que você conheça — ou use melhor — os vegetais que fazem parte da nossa alimentação.

Confira:

  • 1

    Alimentos detox - como chá verde, óleos de linhaça, nozes e amêndoa ou frutas como limão - funcionam por que são ricos em substâncias que funcionam como antioxidantes e anti-inflamatórios e, por conseguinte, ajudam a eliminar substâncias que fazem mal ao nosso corpo, retardam o envelhecimento celular e o tornam menos resistente à perda de peso;

  • 2

    Usar água potável corrente ou em uma bacia são as maneiras mais comuns para se lavar frutas e legumes, mas existem outras maneiras mais completas para fazer isso. Use uma solução de água com sal - deixe por 5 minutos, com 1 ou 2 colheres de sal e depois enxágue-as. A solução pronta de hipoclorito de sódio, vendida nos supermercados, é ótima opção, assim como um preparado de água e vinagre que muitas avós fazem (1/2 xícara de vinagre a cada 2 xícaras de água). Nessa última, cuidado com o tempo de submersão: se passar do ponto, pode mudar o sabor dos alimentos;

  • 3

    Hidropônico não é sinônimo de orgânico. O sistema de cultivo que usa água como base para a planta, ao invés do solo, costuma usar adubo solúvel e outros produtos químicos para levar nutrientes até a planta (a água, sozinha, não tem o suficiente);

  • 4

    Ao contrário do que muitos temem, algumas plantas podem suprir bem a ausência de características da carne em uma alimentação vegetariana. Feijão e grãos integrais são ricos em ferro, brocólis e grão-de-bico têm bastante cálcio. O segredo é ficar atento à quantidade que deve ser ingerida para oferecer todos os nutrientes que o organismo precisa: a absorção das propriedades desses vegetais é menor do que as encontradas na carne. Para veganos, a vitamina B12 precisa ser adquirida por meio de suplementos;

  • 5

    Ainda que existam cenouras que possam ser colhidas jovens e sejam menorzinhas, a maioria das cenouras baby nada mais são do que cenouras cortadas em uma máquina de moldar vegetais, e não podem ser encontradas na natureza. Os produtores aproveitam os itens mais mirrados, que não teriam padrão para o mercado, para produzir o tira-gosto;

  • 6

    A melancia leva a fama de ser boa para a hidratação, mas existem hortaliças e outros vegetais com concentração de água tão grande quanto a dela. A alface tem 96% de água - mesma quantidade que a fruta -, aipo e chuchu 95% e abobrinha 94%;

  • 7

    A beringela não deve ser consumida crua. Antes de ser cozida, o vegetal possui uma substância chamada solanina, que pode causar graves distúrbios intestinais, dores de cabeça ou estômago;

  • 8

    O caju, a maçã e a pêra não são frutas. Como elas não se originam no ovário das plantas que as concebem, elas são o que a ciência costuma chamar de pseudofruta ou fruta acessória. No caso do caju, a fruta "verdadeira" é a castanha. Por sua vez, ao contrário do que o senso comum pode indicar, tomate e azeitonas são frutas;

  • 9

    A laranja servida com a feijoada não é a toa. Frutas cítricas como ela e o limão ajudam o corpo a absorver o ferro que vem junto com o feijão e auxiliam o bom funcionamento do sistema digestivo;

  • 10

    Uma planta do cerrado brasileiro, o Bacupari, tem sido estudada como uma grande esperança nas pesquisas contra o câncer, já que a fruta apresenta um alto potencial antioxidante.

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Compostagem: o que é e como ela é útil para hortas domésticas

Na agricultura, utilizar adubo é uma das maneiras de acelerar a produção de nutrientes, recuperar a terra, e manter a produtividade do solo para as plantações. Na sua casa, essa pode ser uma alternativa para aumentar a fertilidade de seus vasos, hortas e canteiros e ter plantas mais bonitas e saudáveis — especialmente se você privilegiar adubos naturais. A compostagem é uma das principais técnicas para obter esses fertilizantes e ainda resolve dois problemas de uma vez só, pois combate uma das principais questões do mundo contemporâneo: o desperdício de alimentos.

Um terço dos alimentos do mundo vai para o lixo. Só no Brasil, são 40 mil toneladas todos os dias. Embora nem todo esse montante seja útil para a compostagem caseira — alimentos já cozidos têm gorduras que dificultam a ação dos microorganismos e carnes provocam mal cheiro — muitos restos de materiais orgânicos como cascas, talos e restos de salada ou o que sobra de uma poda podem virar composto dos bons.

Essa transformação de lixo em riqueza nutricional acontece graças à ação de microorganismos como bactérias e fungos, que ao se alimentar desse materiais deixam para trás o húmus – material orgânico semi-decomposto completo nutricionalmente que ajuda na retenção de água  e melhora as características do solo.

Quer saber como fazer compostagem em casa? Siga o passo a passo a seguir e saiba como o processo funciona.

  • Passo 1

    A composteira. Você pode construí-la com tambores, baldes, cercados de madeira ou o que mais tiver à mão, mas também existem várias opções à venda no mercado. Dê preferência às que tenham furos na parte inferior ou um sistema que permita que o chorume (líquido que se forma durante a decomposição) escorra e seja retirado. Coloque-a em um lugar bem ventilado - bactérias aeróbicas precisam de oxigênio - e em que a umidade e temperatura sejam equilibradas.

  • Passo 2

    Cubra o fundo da composteira com terra seca, que mais tarde vai absorver a umidade do húmus (isso também facilita a aeração). Em seguida, coloque os resíduos orgânicos que serão decompostos. Uma dica para acelerar o processo é deixá-los picadinhos.

  • Passo 3

    Acrescente minhocas à composteira ou, caso o ambiente permita, um pouco de esterco. As primeiras são as estrelas do que se chama de vermicompostagem, pois se alimentam dos restos e liberam milhares de bactérias em seus excrementos - isso acelera muito a compostagem. O esterco é outra opção para o mesmo fim: fornecer microorganismos para a decomposição.

  • Passo 4

    Feche a tampa da sua composteira e, sempre que colocar novos materiais (ou a cada dois, três dias), revire o composto para difundir os microorganismos e sua ações. Se o mal cheiro aparecer, além de retirar o chorume, acrescentar borra de café em cima da mistura é um bom truque.

  • Passo 5

    Por fim, uma observação importante: o processo é lento, e você deve esperar pelo menos dois meses para obter um adubo rica em nutrientes e retirar o conteúdo da composteira. E não é interessante cortar caminho. Colocar muito lixo diretamente sobre a terra, no pé das plantas, provoca queimaduras nos vegetais por conta da intensidade do trabalho dos microorganismos.

Saiba mais sobre compostagem e descubra outras maneiras de se combater o desperdício

Quer saber mais sobre compostagem? Consulte o roteiro do Plantaria , o nosso pronto socorro verde que está percorrendo as ruas de São Paulo, e tire suas dúvidas com a nossa agrônoma de plantão.

Para conscientizar as pessoas sobre o desperdício de alimentos, a Monsanto criou o Cozinha Consciente, canal com vídeos, receitas e dicas para conservar, aproveitar e reaproveitar melhor o que guardamos na geladeira ou levamos às nossas mesas.

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15 dicas de flores, arbustos e folhagens para uma casa perfurmada

Perfume de gardênia, fragrância de dama-da-noite sob a luz da lua ou cheiro de lavanda no ar. As opções para quem deseja ter um jardim perfumado são muitas, e as possibilidades variam de acordo com fatores como o espaço disponível, a quantidade de sol que bate no local escolhido e a fertilidade do solo.

Para ajudar a transformar o sonho dos perfumes de um belo jardim em realidade, separamos algumas dicas de arbustos, folhagens e flores que podem fazer bonito no quintal da sua casa, na entrada do prédio ou na varanda do seu apartamento. Dê preferência às espécies nativas da flora brasileira ou àquelas que têm mais longevidade e garantem um canto sempre verde.

Astromélia
De origem brasileira e sulamericana, é a segunda flor mais vendida do Brasil — atrás apenas da rosa — e se destaca por ter várias colorações. A Astromélia lembra um lírio e, cultivada sob o sol, tem potencial imponente: a planta chega a ficar com 1,20 metro de altura (opção para quem quer um jardim mais recheado, com flores e folhagens de diferentes alturas e volumes).

Lavanda
Planta de menor porte, a lavanda pode compor um canteiro maior ou ser protagonista para quem não tem tanto espaço. Precisa de aproximadamente três horas de sol diárias, e é nesses momentos em que o cheiro de suas espigas de flores azuis e roxas se destacam. Costuma florescer na primavera.

Dama-da-noite
Conhecida por exalar seu cheiro somente ao anoitecer, a Dama pode ser colocada à meia-sombra e tem um perfume bem marcante, porém, por ser uma planta tóxica, não recomendamos o plantio em casas com crianças e animais. Costuma florir entre primavera e verão, e tem porte entre médio e grande.

Camarão Rosa
Pequenina e colorida, combina flores arrocheadas com brácteas vermelhas (um tipo de estrutura semelhante à flor). Também nativa do Brasil, é uma boa opção para as varandas de apartamentos, pois não precisa de muito sol para florescer.

Samambaia
Como são resistentes, gostam de meia-sombra e demandam menos cuidados que as plantas delicadas, são uma opção popular para quem tem pouco espaço ou quer começar e não sabe por onde. Deixe a terra sempre úmida, mas evite água em excesso ou acumulada no pratinho.

Hera-estrela
Também conhecida como trepadeira, é uma folhagem de fácil manutenção. Como não gosta de solo encharcado, umas três regas distribuídas pela semana costumam bastar.

Begônia sempre-florida
O nome já indica: como dá flores em todos os períodos do ano, a begônia é uma boa opção para quem gosta de cores no ambiente. Ela é brasileira e gosta de sol, mas também se dá bem na meia-sombra.

Catléia-de-harrison
Originária da Serra do Japi, em São Paulo, é um tipo de orquídea — e, como tal, adora um xaxim. Pequena e delicada, costuma ter entre 30 e 40 cm e não faz questão de ter contato direto ao sol.

Espada-de-são-jorge
É ótima opção para quem tem a vida corrida. Resistente a várias condições de luz, não precisa de muita água e possui grande variedade de folhas para compor um jardim (com variação entre a planta grande ou a de tamanho mini, por exemplo)

Brinco-de-princesa
Com origem na América do Sul e considerada símbolo no Rio Grande do Sul, tem flores pendentes que variam entre o roxo e o vermelho.  Tem um aroma adocicado, que atrai os beija-flores!

Flor-de-outubro
Cacto nativo do Sul do Brasil e parente da flor-de-maio, é uma suculenta pequenina que pede pouca água (uma vez por semana é o suficiente). As flores são lindas: grandes e rosadas.

Afelandra
Apelidada de zebra por conta da folhagem verde e branca, é volumosa e pode chegar a mais de um metro de altura. Também é de origem brasileira e, quando floresce, é um show a parte.

Alpínia
Muito usada quando se deseja dar ares tropicais a um jardim, se destaca pelo contraste entre folhas verde-escuras e brácteas de um vermelho bem vivo. Pede muita luz e água, e não é indicada para climas frios.

Gardênia
Se você gostaria de ter arbustos maciços para dar volume ao seu jardim ou pensa em fazer uma cerca viva, as gardênias são excelente opção. Cherosíssimas, com folhas brilhantes e flores brancas, pode chegar a 2m de altura.

Sempre-viva
A cara do cerrado brasileiro, as sempre-vivas têm flores minúsculas e caules grandes — você já deve tê-la encontrado em arranjos ou em feiras de artesanato. Aproveite e ajude o meio-ambiente: algumas das espécies dela estão ameaçadas de extinção.

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Doenças e pragas que ameaçam suas plantas

Ainda que o cultivo seja feito com todos os cuidados e carinhos do mundo, as plantas estão sujeitas a uma grande variedade de doenças e pragas: deficiências nutritivas, fungos, vírus, bactérias e outros micro-organismos. Para que você entenda o que está acontecendo com suas flores, folhagens e hortaliças — e saiba como agir quando elas pedem socorro —, conversamos com a engenheira agrônoma Olívia Soares de Camargo sobre as principais causas, sintomas e soluções para a sua horta ou jardim.

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Os fatores

As plantas podem ter problemas de causa biótica (geradas por organismos) ou abiótica (derivas de aspectos como luz, temperatura, poluição e outros fatores de um ecossistema). De forma geral, conseguimos diferenciar os fatores através dos sintomas.

Bióticos: a presença ou sinais de agentes como ácaros, insetos, fungos e bactérias costuma se distribuir de forma aleatória pela planta (exceto em casos de grandes infestações). Uma folha ou outra com manchas, por exemplo.

Abióticos: quando o problema é causado pelo ambiente em que a planta está inserida — falta de nutrientes, por exemplo — os sintomas costumam se distribuir de forma uniforme ou simétrica, afetando todas as folhas mais velhas ou a ponta das folhas da planta como um todo, por exemplo.

Problemas mais comuns entre as plantas e seus sintomas

- Deficiência no armazenamento de nutrientes -> podridões, secas em frutos

- Deficiência na formação de tecidos jovens -> tombamento da planta recém-nascida

- Dificuldade na absorção de água e nutrientes -> podridões de raízes

- Dificuldade vascular, no transporte de água e nutrientes  -> plantas murchas

- Problemas com fotossíntese  -> manchas, descoloramento e ferrugens

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Os órgãos afetados

Cada doença tem características próprias e elas podem ocorrer em diversos órgãos da planta. As descrições abaixo vão te ajudar a encontrar os pontos de origem dos problemas.

Raiz: quando as doenças ocorrem nas raízes, os sintomas podem ser confundidos com falta de água ou nutrientes, pois a absorção da planta, de água e nutrientes, fica comprometida;

Caule: quando as doenças ocorrem no caule da planta, este geralmente fica escurecido. Como os nutrientes não chegam à parte aérea (ramos, folhas) como deveriam, a planta começa a murchar.

Folhas: quando a enfermidade é nas folhas, estas começam a apresentar pequenos pontos amarelados. Esses pontos podem evoluir para necrose (escurecimento) ou desenvolver características específicas dependendo da doença que acomete a planta.

Os órgãos de reserva da planta (em batatas ou cebolas, por exemplo), flores e frutos também podem ser afetados por doenças  Nesse casos, anomalias como manchas ou deformações servem de alerta.

Como combater essas doenças

Toda doença tem um remédio, certo? Quando se trata das plantas, a função de medicamento é exercida pelos pesticidas. Existem produtos específicos para combater diversos tipos de fungos, mas quando as causas são bacterianas (líquidos viscosos no caule ou broto são indicativos desse tipo de infecção) e virais (o vegetal não cresce ou se deforma), o mais recomendável é eliminar as plantas doentes.

Antes de partir para as soluções mais drásticas, sejam elas químicas ou decidindo arrancar flores e hortaliças, teste opções como a poda de limpeza — corte folhas, flores e ramos infectados e observe as que crescerão no lugar das que forem removidas. Remover ervas daninhas e plantas em decomposição, evitar o excesso de água, manter seu jardim com bastante circulação de ar e sempre adubado com a matéria orgânica da compostagem são boas maneiras de prevenir doenças.

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As pragas

Quando se mantém um jardim ou horta em casa, suas plantas ornamentais também estão sujeitas aos ataques de animais como ácaro, pulgões, cochonilhas, formigas, lagartas, lesmas e caracóis.

Embora também sejam adversários perigosos para as plantas, essas pragas costumam ser mais fáceis de diagnosticar e combater pois podem ser enxergadas a olho nu – mais difíceis de serem vistos, os ácaros predominam na parte inferior das folhas em épocas de seca e podem ser descobertos graças às teias que algumas espécies produzem.

Para combatê-las, algumas receitas caseiras costumam ser bem eficazes. Os chás de fumo de corda,  alho, cebola ou pimentas batidas e coadas são bons exemplos que podem ser pulverizados sobre as plantas, assim como a mistura de água com sabão de coco (deixe um pedaço de sabão em pedra de molho em água, dissolva-o, borrife e deixe na planta por 10 ou 15 minutos antes de enxaguá-la).

Verifique qual receita combate qual praga com mais eficácia e lembre-se que, de maneira geral, não adianta realizar apenas uma aplicação. Reaplique a receita semanalmente, monitorando o desenvolvimento ou desaparecimento da praga.

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Alelopatia: o que é e os seus efeitos

Um dos mitos que costuma rondar a cabeça de quem decide ter uma horta em casa é o de que não se deve cultivar duas plantas diferentes no mesmo vaso. Embora isso seja verdade em alguns casos — existem plantas antagônicas, que competem por água, luz e nutrientes —, existem também aqueles vegetais que podem até se desenvolver melhor quando plantados juntos. Esses fênomenos, em que um organismo é capaz de causar efeitos diretos em outro, tem nome: alelopatia.

Alelopatia

O nome vem do grego – allélon quer dizer mútuo e pathos remete a prejuízo –, e é praticado naturalmente pelos ecossistemas (e pelos agricultores) desde os tempos mais remotos. É automático: de acordo com as substâncias químicas que produzem e liberam via raízes, decomposição ou com as lavagens do sereno e água da chuva, plantas são capazes de beneficiar ou prejudicar, direta ou indiretamente, umas às outras.

Batizadas de plantas companheiras, as espécies que se ajudam quando plantadas no mesmo local também podem se combinar, entre outras coisas, para um melhor uso da terra. Nas hortas de temperos, por exemplo, tomilho e alecrim costumam se dar bem pois gostam de pouca água, solo arenoso e não disputam os mesmos espaços. O primeiro tem raízes mais rasas, enquanto o segundo pede vasos maiores e mais fundos.

Outro exemplo muito conhecido de planta que convive bem e até deve ser plantada nos arredores de outras é a flor cravo-de-defunto (ou tagete). Como tem propriedades capazes de repelir insetos, o cravo ajuda suas vizinhas a evitarem as pragas. Por outro lado, entre as plantas antagônicas, é comum encontrar espécies que são capazes até de atrapalhar a germinação de outras árvores e hortaliças: o eucalipto, que cresce rápido e tem gana por água e nutrientes, é um grande exemplo. Não à toa, pequenos agricultores são desestimulados a manter hortas próximas de áreas reflorestadas.

Uma dica importante para quem quer começar é ficar atento à família das plantas — que, à revelia do que acontece entre as humanas, costumam ser sinônimos de boa convivência.

Tomate, batata e pimentão são solanáceas, e combinam bem entre si e com a família das Asteraceae (que tem alface e chichória entre seus membros). As leguminosas, como o feijão, grão-de-bico e a ervilha, se dão bem com pepino, melão, melancia e abóbora, todos “parentes” na família das cuburbitáceas.

As regras variam e, como a planta que é maléfica para algumas podem beneficiar outras (a beterraba não combina com feijões, mas se dá bem com a couve e o espinafre, por exemplo), é importante ficar atento sempre que for introduzir uma nova espécie.

Continue acessando o site do Plantaria para ter acesso à dicas para sua horta.

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Conheça e se inspire com iniciativas verdes em grandes cidades no Brasil

As hortas começaram a pipocar em praças, quintais e varandas. Os jardins verticais oferecem lugar para plantas ornamentais nas empenas de prédios. As iniciativas verdes — comunitárias ou desdobramentos de um negócio social — têm se tornado cada vez mais presentes nos grandes centros urbanos do Brasil.

Essas propostas ajudam a ampliar a consciência alimentar, combater a poluição do ar, enchentes, períodos de seca, aumento das temperaturas e muito mais. Para que você tenha a chance de conhecer um pouco mais sobre algumas dessas ações, listamos nove iniciativas que podem te inspirar a trazer o verde para perto da sua família e da sua cidade.

Conheça:

  • Cidade Sem Fome

    Premiada internacionalmente por encarar a criação de hortas como uma oportunidade para criação de empregos e geração de renda em locais carentes, a ONG Cidade Sem Fome capacita idosos e pessoas à margem do mercado de trabalho para transformarem o plantio urbano em ganha pão. Criada pelo alemão Hans Dieter Temp, atua em áreas como Cidade Tiradentes, Itaquera e São Miguel Paulista, na Zona Leste de São Paulo, e com agricultores familiares no Sul do País.

  • Pé de Feijão

    Focada em estimular a mudança de hábitos alimentares da população, a Pé de Feijão é um negócio social que enxerga as hortas que implantou na Fábrica de Criatividade do Capão Redondo e no teto da empresa Serasa Experian como palcos para oferecer oficinas em torno do tema. "Aqui no Brasil salada é alface, tomate e, mais raramente, rúcula ou cenoura. Mais de 50% da população está acima do peso, e só 25% comem a quantidade recomendada de frutas, verduras e legumes. Queremos que as pessoas entrem em contato com alimentos in natura de novo, que voltem a comer vegetais que já não comiam mais", explica Luisa Haddad. Em parceria com a rede SESC, a Pé de Feijão também atua na capacitação de professores da rede pública de São Paulo.

  • Novas Árvores por Aí

    Projeto dedicado em promover o plantio de árvores nos centros urbanos e no campo, o Novas Árvores Por Aí desenvolve o que se chama de "Floresta de Bolso" - reflorestam locais degradados, canteiros, praças e parques com centenas de mudas nativas da região escolhida. A próxima Floresta de Bolso de Mata Atlântica vai restaurar parte da mata ciliar do Rio Pinheiros, e o grupo também ministra cursos sobre arborização urbana e calçadas verdes.

  • Urban Farmers Brasil

    A metodologia desenvolvida na Suíça usa a aquaponia para criar mini-fazendas urbanas capazes de produzir alimentos frescos em espaços restritos como o topo de prédios. A criação de peixes e a de plantas convivem em harmonia em um ciclo que cabe em um contêiner: os excrementos dos peixes viram adubos para as hortaliças, que em troca devolvem a água filtrada para os peixes. A expectativa é de que o método da UrbanFarmers economize 95% de água em relação à agricultura normal.

  • Morada da Floresta

    Nós já falamos aqui no Plantaria sobre a compostagem domiciliar, e a Morada da Floresta é uma das empreitadas que servem de referência para o tema no Brasil. Focada em soluções ecológicas para diminuir os impactos causados no meio ambiente, a iniciativa promove cursos e também comercializa produtos como composteiras domésticas, fraldas ecológicas, carregadores de bebês, absorventes femininos ecológicos e sistemas de compostagem empresariais.

  • Alimentos Feios têm Vez

    Os projetos Fruta Imperfeita e EcoJuicy partem de um ponto comum: o melhor aproveitamento das frutas e vegetais que não são considerados bons o bastante para as prateleiras dos supermercados. O primeiro é um serviço de assinatura de cestas de frutas e legumes que chegam em casa, enquanto o segundo transforma esses alimentos marginalizados em sucos e sopas.

  • Geladeira Solidária

    Presente em cidades como Goiânia, Porto Alegre e Sorocaba, a ideia consiste em colocar o eletrodoméstico na rua para ofertar alimentos a pessoas em situações de rua - geralmente colaborativas, as geladeiras são mantidas por empresários e pessoas físicas que preferem compartilhar do que deixar uma comida apodrecendo em casa ou no restaurante.

  • Paredes Verdes

    Em São Paulo, os prédios vizinhos ao Elevado Presidente João Goulart (também conhecido como Minhocão) se tornaram local para o plantio vertical de jardins de plantas ornamentais e também de telhados verdes. As ações são derivadas de propostas de compensação ambiental previstas por um decreto municipal.

  • Hortas Comunitárias

    Existem diversas hortas comunitárias espalhadas em espaços públicos de cidades de Santa Catarina e São Paulo. Na capital paulista alguns dos endereços mais conhecidos são a horta coletiva orgânica do Centro Cultural São Paulo, a horta das Corujas, a horta da Praça do Ciclista, a horta da Faculdade de Medicina da USP e a horta comunitária da Saúde. Mantidas por voluntários apaixonados pelo tema, elas mantém contatos com as subprefeituras de cada região e são abertas ao público. Procure a mais próxima de você e a visite! Se a sua ideia for estimular a criação de uma horta no seu bairro e está em busca de um espaço, temos uma dica. Em São Paulo, áreas sob linhas de transmissão de energia têm sido transformadas em horta graças a acordos de comodato com a AES Eletropaulo - o hortão da Casa Verde é um bom exemplo.

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Saiba como cultivar as principais hortaliças, ervas e legumes na sua horta

Toda semente ou muda tem seu manual de instruções: “plante a essa profundidade”, “regue com tal frequência”, “evite locais com pouca luminosidade". Se você pretende começar a cultivar a sua própria horta e ainda não sabe que plantas escolher, consulte abaixo quais são as características de cultivo de algumas das hortaliças, ervas e legumes que mais marcam presença nas refeições brasileiras.

Temperos

  • Alecrim

    Gosta de solos secos e arenosos, então evite locais em que a água se acumule. Pede cerca de 5h de sol por dia. Sálvia, óregano e tomilho precisam de condições similares, e podem ser plantados no mesmo vaso (dê pelo menos 5 cm de distância entre eles).

  • Alho

    Pegue os dentes de uma cabeça de alho e plante-os em um solo bem drenado e adubado com cerca de 15 cm de distância entre eles. Ele prefere climas amenos e, quando as folhas estiverem se amarelando, é hora de colher.

  • Cebolinha

    Também afeita aos climas amenos, a cebolinha gosta de luz solar direta, solos férteis e bem drenados vai bem tanto em canteiros como em vasos. Entre a colheita e o plantio, o prazo é de três ou quatro meses.

  • Hortelã

    O plantio por mudas é o mais comum. Coloque dois ou três caules e distancie os sulcos em 5 ou 10 cm. A hortelã e outras mentas gostam de clima temperado ou frio, mas suporam altas temperaturas se a água for abundante e o solo fresco. Use estacas para apoiá-las.

  • Manjericão

    Ao contrário do alecrim, por exemplo, os ramos de manjericão têm raízes dominantes e é melhor plantá-los sozinhos (se for usar vaso, escolha um com pelo menos 20 cm de profundidade). O manjericão pede terra fértil, temperaturas acima de 18º e precisa de irrigação mais frequente, para que o solo esteja sempre úmido mas não encharcado!

  • Pimenta

    As pimenteiras gostam de sol pleno e não suportam baixas temperaturas. Coloque duas ou três sementes por vaso, mas mantenha apenas uma: a que crescer mais vigorosa quando as folhas surgirem. Com o corte das mudas mais fracas, a restante tem mais chance de ir em frente.

  • Salsinha

    Apesar de gostar de climas frios, não aguenta o excesso de umidade ou muito sol direto. Como as raízes são profundas, use canteiros ou vasos com pelo menos 30 cm de altura.

Legumes e verduras

  • Abobrinha

    Rica em proteína, cálcio e ferro, pode ser semeada em vasos com até 10 cm de diâmetro, principalmente no verão (gosta de climas quentes). Cerca de 30 dias depois transfira para um canteiro ou vaso maior. O processo inteiro, até a colheita, leva até 70 dias.

  • Agrião

    Plante já nos canteiro definitivo e deixe um espaço de aproximadamente pelo menos 10 cm entre as sementes ? em termos de profundidade, 0,5 cm já basta. Essa hortaliça gosta de climas amenos e solos que retém bastante água.

  • Alface

    Um dos motivos que explica a popularidade da alface no Brasil é que ela pode ser cultivada durante o ano inteiro e tem um ciclo relativamente rápido. O cultivo geralmente é feito com o uso de mudas, que devem ser plantadas com cerca de 30 cm entre elas. A rúcula tem um processo bem semelhante.

  • Beterraba

    Vai bem entre outono e inverno, mas pode ser plantada durante o ano todo em regiões de clima ameno. Enterre as sementes 1 cm abaixo do solo preferencialmente argiloso, distantes 25 cm entre si, e leve em consideração à profundidade do local escolhido para que a raiz tenha espaço para se desenvolver. As condições são bem parecidas com as da cenoura, que podem ser enterradas em uma distância um pouco maior (cerca de 2cm)

  • Pepino

    O tamanho engana, mas vasos com 50 centímetros de profundidade já são suficientes para essa hortaliça. O clima preferencial é o quente e o solo deve ser fértil e bem drenado. A colheita é rápida: 50 a 60 dias após o plantio. Se decidir ter mais de um pepineiro, deixe bastante espaço entre eles.

  • Tomate

    Com colheita geralmente anual, o tomate pede muita luz e, preferencialmente, climas frescos e secos (sem calor ou frio em excesso). Os sulcos devem ser mais profundos, com 15 cm. Use estacas de madeira para apoiá-las e, se quiser cultivar mais de uma planta, deixe cerca de 1 metro entre elas.

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