A composteira. Você pode construí-la com tambores, baldes, cercados de madeira ou o que mais tiver à mão, mas também existem várias opções à venda no mercado. Dê preferência às que tenham furos na parte inferior ou um sistema que permita que o chorume (líquido que se forma durante a decomposição) escorra e seja retirado. Coloque-a em um lugar bem ventilado - bactérias aeróbicas precisam de oxigênio - e em que a umidade e temperatura sejam equilibradas.
Cubra o fundo da composteira com terra seca, que mais tarde vai absorver a umidade do húmus (isso também facilita a aeração). Em seguida, coloque os resíduos orgânicos que serão decompostos. Uma dica para acelerar o processo é deixá-los picadinhos.
Acrescente minhocas à composteira ou, caso o ambiente permita, um pouco de esterco. As primeiras são as estrelas do que se chama de vermicompostagem, pois se alimentam dos restos e liberam milhares de bactérias em seus excrementos - isso acelera muito a compostagem. O esterco é outra opção para o mesmo fim: fornecer microorganismos para a decomposição.
Feche a tampa da sua composteira e, sempre que colocar novos materiais (ou a cada dois, três dias), revire o composto para difundir os microorganismos e sua ações. Se o mal cheiro aparecer, além de retirar o chorume, acrescentar borra de café em cima da mistura é um bom truque.
Por fim, uma observação importante: o processo é lento, e você deve esperar pelo menos dois meses para obter um adubo rica em nutrientes e retirar o conteúdo da composteira. E não é interessante cortar caminho. Colocar muito lixo diretamente sobre a terra, no pé das plantas, provoca queimaduras nos vegetais por conta da intensidade do trabalho dos microorganismos.