A competição é dividida em quatro etapas baseadas em critérios diferentes: eficiência, velocidade, inovação e aceleração. Para este ano, os engenheiros da Chinook chefiados por Nicolás Côté, trabalham para uma nova conquista no protótipo número 8: eles querem levar o primeiro lugar nas quatro categorias.
No contexto global da mudança climática e com a demanda crescente por energia limpa, no entanto, a equipe Chinook está buscando mais do que apenas uma medalha de ouro. O time de engenheiros e estudantes que se dedicam a esse trabalho procura novos caminhos que permitam chegar cada vez mais perto de um uso mais difundido dos veículos movidos a energia eólica.
“Nossos ThinkPads são o cérebro dos carros”, diz Rolland. “Instalamos diversos sensores no carro, e eles enviam dados para os nossos computadores em tempo real para podermos fazer ajustes”. Com apenas um clique, a equipe Chinook consegue alinhar diversos controles dos carros, como o giro das turbinas de vento e o som das pás, além de fazer mudanças de velocidade para atingirem o melhor desempenho. E, quando chega o dia da corrida, seus ThinkPads podem aguentar até o vento intenso da pista do litoral.
Toda a seriedade do projeto e seu compromisso com uma forma mais limpa e eficiente de locomoção não impedem que os integrantes da equipe Chinook também pensem no lado divertido da situação. Em 2017, Rolland teve a ideia de uma integração entre o carro e as redes sociais: a cada menção sobre o carro no Twitter, ele emitiria um apito. Apesar de passar longe das prioridades do plano, é mais um dos aspectos que a Chinook pretende incorporar aos comandos instalados nos ThinkPads. Que venham mais recordes!