Corrida contra o tempo

Com protocolos internacionais, o Hospital Leforte tem infraestrutura para medicina de alta complexidade

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Um terço das mortes do mundo é causada por doenças cardiovasculares, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A proporção se repete no Brasil, onde 350.000 indivíduos perdem a vida anualmente em decorrência dessas enfermidades, de acordo com o Ministério da Saúde. 

Problemas súbitos no coração e na corrente sanguínea têm algo em comum: quando se manifestam, precisam de socorro imediato. Não à toa, sintomas de infarto e acidente vascular cerebral (AVC) são classificados como emergência na triagem de prontos-socorros.

Também fazem parte do grupo que precisa de atendimento imediato indivíduos com tromboembolismo venoso e traumas graves. Para atender a esses casos, a rede de Hospitais Leforte, em São Paulo, segue protocolos internacionais de classificação de risco, e que aumentam a eficiência no atendimento e melhoram os resultados. 

Quando um paciente chega ao pronto-socorro dos Hospitais Leforte com quadro clínico de infarto, será submetido a um eletrocardiograma em, no máximo, 8 minutos.

Caso o infarto seja confirmado, receberá todo o atendimento preconizado pelas mais atualizadas Diretrizes de tratamento, e, caso necessário, será encaminhado à sala de hemodinâmica a fim de submeter-se a um cateterismo/angioplastia. “Após 90 minutos, há comprometimento dos resultados, e com maior perda de massa muscular cardíaca.”, afirma Heron Rached, coordenador da cardiologia do Hospital Leforte.

O pronto-socorro no bairro da Liberdade, no Centro da capital, atende 200 pessoas com queixa de dor torácica por mês. Destas, 40 têm sintomas de infarto.

Os atendimentos crescem cerca de 30% no inverno. No frio, um dos mecanismos do corpo humano para regular a temperatura é contrair as artérias, o que aumenta a pressão arterial e, consequentemente, a possibilidade de infarto, para quem tem fatores de risco, a saber: hipertensão, hereditariedade, diabetes, tabagismo, obesidade e colesterol elevado.

Rached aponta que os níveis de colesterol adequados para adultos são abaixo de 130 para a fração LDL (chamada de “ruim”) e, no HDL (a “boa”), acima de 45 para homens e 40 para mulheres. O colesterol total não deve ultrapassar 190. Dieta adequada e, principalmente, prática de exercícios são os grandes aliados para o controle da taxa. Quando essas duas medidas não funcionam, o médico deverá receitar remédios ao paciente.

AVC

Tempo de socorro também é sinônimo de vida no Acidente Vascular Cerebral (AVC), doença que tem as mesmas causas do infarto. O tratamento trombolítico endovenoso pode ser aplicado em, no máximo, 4h30 depois do início dos sintomas. O AVC acontece quando há o entupimento (caracterizando o AVC isquêmico) ou o rompimento (AVC hemorrágico) de vasos sanguíneos que promovem a circulação de sangue ao cérebro, causando paralisia cerebral. 

A partir daí, a opção é retirar o trombo por meio de um cateterismo no cérebro. Esse procedimento é aplicável até 8 horas após o acidente vascular, mas somente em alguns casos. “Quanto mais rápido for o atendimento, melhor o desfecho para o paciente”, afirma José Luciano Monteiro Cunha, que coordena a área de Neurologia do Hospital Leforte, junto de Bruno Gonzales  Miniello, médico neurologista, há três anos na posição. 

Segundo ele, um neurônio tende a morrer em 5 a 6 minutos sem o aporte de oxigênio. “Cada neurônio salvo é uma vitória”, diz.

Quando um indivíduo chega no PS com sinais e sintomas de AVC, ele é submetido a exames laboratoriais e uma tomografia do crânio. O neurologista também pode avaliar os laudos e decidir pelo tratamento mais adequado por videoconferência (telemedicina). 

O paciente permanece na UTI por pelo menos 24 horas, para observação. Sem atendimento, essa pessoa poderia ter complicações como hemorragias, infecções e tromboembolismo. No Hospital Leforte, segundo Cunha, 30% das internações são decorrentes de doenças cerebrovasculares.

Trombose venosa profunda

A trombose venosa profunda é uma enfermidade vascular que também precisa de atendimento imediato. Ela é causada pela formação de coágulos (trombos) no interior de veias profundas, em várias regiões, e muito comum na panturrilha.

A doença é potencialmente fatal quando o coágulo se desprende e desloca-se até o pulmão, causando embolia pulmonar. Seus principais fatores de risco são cirurgias ortopédicas e plásticas, uso de anticoncepcional e hormônios de reposição, além de hereditariedade.

“A evolução para a embolia pulmonar pode ocorrer em horas. Por isso, quando a pessoa manifesta sintomas de trombose venosa profunda (veja os sintomas no infográfico abaixo), deve procurar o pronto-socorro imediatamente”, afirma João Gualberto Diniz Júnior, coordenador da cirurgia vascular do Hospital Leforte, na unidade Liberdade.

O médico faz o diagnóstico da enfermidade por meio do histórico clínico (uma viagem em que o paciente permanece sentado por um longo período pode ser um fator de risco, por exemplo) e do exame físico. A confirmação vem com um ultrassom. O tratamento é feito com heparina e seus derivados, remédio anticoagulante. Para evitar a formação de novos trombos e o risco de migração do coágulo, a pessoa ficará internada por três a sete dias.

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Traumas

Os traumas também são motivos para idas emergenciais aos pronto-socorros. Eles são classificados como abertos (quando há exposição de tecidos internos) ou fechados (se não há exposição de tecido, mas com sangramento interno provocado por lesões graves na região do abdômen ou torácica).

De acordo com Dino Altmann, diretor médico da Fórmula 1, as formas mais graves são traumatismos craniano, torácico, cervical e nos grandes vasos.
Profissionais de primeiros-socorros seguem o protocolo mundial ABCDE. O nome corresponde a uma sigla em inglês para cada etapa do atendimento, na ordem alfabética.

Airway (A) avalia se as vias aéreas da pessoa estão desobstruídas e Breathing (B), se há necessidade de ventilação mecânica. Circulation (C) controla a pressão arterial e sangramentos, enquanto Disability (D) analisa o nível de consciência do indivíduo. O Exposure (E), o profissional expõe o corpo da vítima para procurar lesões e realizar o diagnóstico e saber qual intervenção necessária.

Com a experiência de 28 anos no Grande Prêmio do Brasil, Altmann afirma que os acidentes de trânsito podem ser bem mais graves do que os ocorridos na pista, sobretudo entre motociclistas. “No automobilismo, equipamentos, carros e circuitos são projetados para a energia da colisão se dissipar antes de chegar ao piloto”, explica. Na rua ou no autódromo, Altmann afirma que o atendimento à vítima deve ser o mais rápido possível.

No Hospital Leforte, soluções como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética são importantes no diagnóstico dos mais variados traumas e a hemodinâmica intervencionista (cateterismo com colocação de stents) tem um papel cada vez mais importante no controle de hemorragias no trauma fechado. 

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Pediatria

Traumas também ocorrem em crianças. Enquanto a maioria das lesões não faz mais do que deixar uma marca roxa por uns dias, algumas merecem atenção.

“A criança precisa ser levada ao pronto-socorro em caso de corte profundo, ferimento que não para de sangrar, dor em qualquer osso e trauma craniano (queda com pancada na cabeça) seguido de vômito, desorientação e sonolência”, diz Talita Rizzini, coordenadora da pediatria do Hospital Leforte, na Liberdade. O grupo atende mais de 3.600 crianças por mês.

Segundo Rizzini, os pais sempre devem procurar uma avaliação pediátrica quando houver dúvidas sobre a saúde do filho. “Como os pais não ficam ao lado dos filhos o tempo todo, muitas vezes não percebem sinais de alerta e deixam doenças evoluírem”, afirma. Ela aponta que, quanto mais novo o paciente, mais dificuldade ele tem de se expressar. O Leforte tem um pronto-socorro exclusivo para o público infantil, com enfermagem treinada para atender a esses pacientes.

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