Alma do negócio

Workshops de gestão da Estação Hack oferecem ferramentas para quem tem ou quer ter uma empresa

oferecido por Selo Publieditorial

Abrir um negócio próprio pode ser o primeiro passo para a realização de um sonho, a chance de se reerguer após perder o emprego, ou mesmo uma tentativa de sanear as contas de casa. Qualquer que seja a razão, trata-se sempre de um investimento tanto financeiro quanto emocional, ainda mais para quem decide começar sozinho uma micro ou pequena empresa.

No Brasil, porém, os números mostram que, para uma parte dos microempreendedores, todo esforço pode não dar os resultados esperados. Segundo levantamento feito pelo Sebrae em parceria com a FGV, divulgado no fim de 2016, um terço dos microempreendimentos no país fechou as portas em dois anos. O levantamento é considerado o principal termômetro para o desempenho de pequenos negócios no Brasil.

Para oferecer aos micro e pequenos empreendedores ferramentas para pensar o seu negócio – e mantê-lo vivo – a Estação Hack, do Facebook, oferece workshops sobre gestão e mais de 3.000 bolsas para capacitar esses micro e pequenos empresários. A Estação Hack abriga ainda uma aceleradora de startups de impacto social e uma série de cursos de programação, incluindo treinamentos voltados para mulheres e jovens, sempre gratuitos.

O microempreendedor é muitas vezes um herói solitário. Ele atua sozinho nos desafios, enfrentando a burocracia e nem sempre tem todas as competências necessárias. Todo microempreendedor é um administrador, mas nem todo mundo tem formação em administração.

Edgard Barki, Coordenador do FGVcenn (Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas)

"Para esses empreendedores, a parte de vendas e marketing é super importante, mas não é suficiente", diz Eduardo Lopes, diretor da Estação Hack. "Nos treinamentos com o FGVCenn - parceiro do Facebook no projeto -, eles trabalham e se aprofundam em temáticas de gestão. Entendemos que assim estamos dando um apoio ainda maior do que se focássemos apenas no marketing digital", completa.

O perfil do empreendedor que pode participar dos workshops na Estação Hack é bem variado. "Muitos são MEIs ou mesmo aquela pessoa que ainda não se formalizou. Na experiência que temos, boa parte das pessoas ainda não deu esse primeiro passo, da formalização, mas já usa o Facebook e o Instagram para vender. Tem de tudo um pouco: gente que vende acarajé, produtos naturais, camisetas e até donos de hostels", conta Eduardo. 

Para todo mundo

Além dos cursos de gestão na Estação Hack, o Facebook promove em todo país o "Impulsione Seu Negócio", um evento itinerante com palestras para quem quer usar a mídia social como aliada. Na pauta, assuntos como a criação de anúncios e a comunicação com os clientes. "Percebemos que havia muito interesse dos pequenos negócios em saber como usar melhor o Facebook", diz Eduardo.

Uma pesquisa de agosto de 2017 encomendada pela plataforma à Morning Consult ouviu mais de mil micro e pequenos empreendedores de todo o Brasil, e apontou que quase 70% deles usavam o Facebook para fazer negócios diariamente. 75% das micro e pequenas empresas que estão no Facebook disseram ter aumentado as vendas devido à presença na rede social. "Você pode estar em São Paulo e vender para o mundo inteiro. Nesse sentido, as mídias sociais têm um papel muito central", completa Edgard Barki.

Além do marketing

Na Estação Hack, o objetivo é ampliar o foco e tratar também das ferramentas de gestão. Nos workshops oferecidos já foram abordados temas como liderança, modelo de negócio, gestão financeira e empreendedorismo social.

Para a empreendedora social Roseli Machado, de 48 anos, esses workshops foram decisivos na formatação de sua ideia de negócio. Ela é fundadora do Instituto Ecoconnecta, que desenvolve projetos sustentáveis de bairros inteligentes, ou seja, ajuda a pensar em como aproveitar o que já existe em determinada região, interligando pessoas, empresas e meio ambiente. "As políticas públicas acabam excluindo a sociedade. Elas pensam a cidade, mas não o bairro. Queremos ir para as regiões periféricas e pensar onde podemos melhorar aquele bairro", diz.

Com os cursos que fez na Estação Hack, Roseli percebeu as mudanças que precisava fazer em seus planos para transformá-los em realidade. "Quando comecei, tinha um projeto de consultoria em mente. Participando dos workshops, fui melhorando a ideia para fazer com que saísse do papel", diz. Hoje, se sente mais preparada para ir ao mercado.

Para a advogada Erica Basaglia, de 38 anos, os workshops na Estação Hack ajudaram a organizar melhor o próprio negócio – um micro escritório de advocacia especializado em mediar acordos entre empresas em recuperação judicial e bancos. Com a empresa mais organizada, ela conseguiu mais tempo e recursos para aplicar em seu plano principal: uma plataforma para atuar na mesma área e facilitar a "conversa" entre empresas e bancos. "Consegui identificar onde estavam os problemas e onde precisava focar mais. Metade do período fico no escritório e a outra metade posso dedicar à plataforma", conta.

"Além de ser gratuito, o conhecimento que recebemos é prático. Os professores têm aqueles segredinhos que só se aprende no dia a dia, e isso impacta diretamente na empresa", diz Erica. Ela chegou aos workshops depois de ler sobre a Estação Hack na mídia e acompanhar pela página no Facebook.

O microempreendedor Dijean Cardoso, de 29 anos, também destaca os conhecimentos financeiros que recebeu nos cursos na Estação Hack. "Um workshop que me marcou bastante foi o de gestão financeira. O professor apresentou tudo de maneira muito simples. A gente em geral sabe sobre contabilidade e tributação, mas dificilmente vê alguém falando especificamente para o empreendedor", diz.

Após fazer alguns dos workshops, Dijean fundou sua micro empresa de marketing digital, a Hyperbee. "Estou na fase de prospecção. Tenho recebido alguns ‘nãos’. Mas tenho escolas perto de fechar contrato", conta.

Erica também destaca a rede de contatos que conseguiu formar nos workshops. "Somos 150 pessoas que trocam informação e conhecimento. O espaço é importante, o conteúdo é importante e também esse ecossistema, de colaboração e compartilhamento", completa.

Os interessados nos workshops promovidos pela Estação Hack devem ficar atentos à página do projeto no Facebook

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