Solo fértil para centenas de vegetais, como abóbora, batata-doce, cana-de-açúcar, tomate, berinjela, cenoura, beterraba, feijão, banana, hortelã, shissô (erva aromática originária da Ásia), citronela, inhame e café, além de muitas PANC (plantas alimentícias não convencionais), a Horta das Corujas, no bairro da Vila Beatriz, na zona oeste da cidade, é um bom exemplo de espaço de cultivo experimental que também funciona como área de convívio social e de educação para o meio ambiente.
“Muita gente da cidade hoje em dia nunca esteve num lugar como este, que é uma agrofloresta urbana, um jardim comestível, meio espontâneo e meio manejado pelas pessoas. É um tipo de agricultura com a qual a maioria das pessoas nunca teve contato”, diz a jornalista e permacultora Claudia Visoni, que participa da gestão do local como voluntária desde que ele foi criado, em 2012.
Para ela, hortas como a das Corujas também são importantes no processo de democratização do acesso a certos alimentos, como as PANC.