Programa Asfalto Novo

Com investimento de mais de R$ 200 milhões, programa chega à segunda fase

oferecido por Selo Publieditorial

A segunda fase do programa Asfalto Novo, da Prefeitura de São Paulo, começa neste mês e vai investir mais R$ 200 milhões para recapear 60 vias, num total de 147 km, em todas as regiões da capital. O programa vai cobrir, no total, mais de 4 milhões de m² de ruas e avenidas em todas as 32 Prefeituras Regionais da capital paulista, com um investimento nas obras de R$ 550 milhões.

A Marginal do Tietê será uma das contempladas nesta nova fase do programa, com 23 km recapeados. Também estão na lista a Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello e a Avenida do Estado, que não recebe recape desde 2012. As obras desta segunda fase têm previsão de término até o fim de junho.

Pela primeira vez, o Fundo de Multas está sendo usado para asfaltar as vias da cidade. Dele sairão R$ 100 milhões nesta fase. As outras fontes serão o Tesouro Municipal (R$ 45 milhões), a SPTrans (R$ 25 milhões) e financiamento via banco privado (R$ 30 milhões). Na primeira fase, que teve início em novembro de 2017 com término previsto para fim de março, estão sendo investidos outros R$ 350 milhões no recape de 76 vias. Destes, R$ 210 milhões são do Fundo de Multas, R$ 100 milhões do Tesouro Municipal e R$ 40 milhões da SPTrans.

Durabilidade maior

Por exigência da Prefeitura, o novo asfalto aplicado nas ruas de São Paulo terá de durar o dobro do tempo. Serão oito anos, em vez dos quatro anos de durabilidade do material usado anteriormente. Isso porque, em licitação, a qualidade superior do asfalto foi um dos critérios previstos para a contratação das empresas que realizarão o serviço de recapeamento dentro do programa.

O controle começa na visita às usinas que fornecerão o material. Além dos ensaios tecnológicos e laudos fornecidos pelas empresas, a Prefeitura também fará uma verificação independente. Mas o tempo de resistência do asfalto nas ruas não depende apenas da matéria-prima. Ele varia também de acordo com a adequação das guias e sarjetas, que devem estar em boas condições. Para isso, também será exigido das empresas responsáveis pelo recapeamento que façam obras de requalificação e conservação.

O que já foi feito

Na primeira fase do programa Asfalto Novo, foram priorizadas vias importantes fora da região central. “Começamos pela Zona Leste muito forte e também pela Zona Sul na primeira fase, principalmente nas regiões periféricas que tinham mais necessidade, e agora nós já estamos atendendo as 32 Prefeituras Regionais no maior programa de asfalto dos últimos anos”, afirma o secretário das Prefeituras Regionais, Cláudio Carvalho.

Entre as obras já concluídas está o recapeamento na Avenida Braz Leme, na Zona Norte. O serviço foi realizado entre 21 de dezembro de 2017 e 2 de fevereiro deste ano, com a requalificação da via em 3,7 mil metros. O trabalho já está finalizado também na Rua dos Pinheiros (Zona Oeste), Avenida Agenor de Oliveira (Zona Sul), nas avenidas Flamingo, Afonso Sampaio e Souza, Engenheiro Feijó Bittencourt, Capitão Mor Pero de Goes, Manoel Pimentel, Doutor Paulo Colombo Pereira de Queiros, Francisco Vieira Bueno, Egídio Martins, Estrada de Poá, Rua Luis Mateus, além dos primeiros trechos das avenidas Marechal Tito e Aricanduva (Zona Leste).  

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