Quando um paciente chega ao pronto-socorro dos Hospitais Leforte com quadro clínico de infarto, será submetido a um eletrocardiograma em, no máximo, 8 minutos.
Caso o infarto seja confirmado, receberá todo o atendimento preconizado pelas mais atualizadas Diretrizes de tratamento, e, caso necessário, será encaminhado à sala de hemodinâmica a fim de submeter-se a um cateterismo/angioplastia. “Após 90 minutos, há comprometimento dos resultados, e com maior perda de massa muscular cardíaca.”, afirma Heron Rached, coordenador da cardiologia do Hospital Leforte.
O pronto-socorro no bairro da Liberdade, no Centro da capital, atende 200 pessoas com queixa de dor torácica por mês. Destas, 40 têm sintomas de infarto.
Os atendimentos crescem cerca de 30% no inverno. No frio, um dos mecanismos do corpo humano para regular a temperatura é contrair as artérias, o que aumenta a pressão arterial e, consequentemente, a possibilidade de infarto, para quem tem fatores de risco, a saber: hipertensão, hereditariedade, diabetes, tabagismo, obesidade e colesterol elevado.
Rached aponta que os níveis de colesterol adequados para adultos são abaixo de 130 para a fração LDL (chamada de “ruim”) e, no HDL (a “boa”), acima de 45 para homens e 40 para mulheres. O colesterol total não deve ultrapassar 190. Dieta adequada e, principalmente, prática de exercícios são os grandes aliados para o controle da taxa. Quando essas duas medidas não funcionam, o médico deverá receitar remédios ao paciente.