O que é uma casa, afinal?
"O design de interiores mexe muito com o ego, a maneira que você gostaria que os outros te vissem. Daí, evito usar as casas das pessoas para isso! Trabalhei em mutirões e envolver as pessoas nos processos produtivos é muito gratificante. A arquitetura pode ser mais ampla e menos proibitiva", acredita.
O volume de informações disponíveis hoje na internet -- seja de arquitetura ou qualquer assunto -- não importa tanto na opinião do apresentador. A chave, para ele, é o que fazemos com tantos conteúdos. "Compartilhar conhecimentos de design tem sido mais proveitoso para a minha carreira do que guardá-lo para mim, porque a gente vai conseguir fazer uma arquitetura melhor quando o povo brasileiro entender do assunto", defende.
No começo do trabalho como apresentador, o medo de Maurício era que o programa parecesse uma aula. Hoje em dia, a atração está cada vez mais próxima disso porque as pessoas gostam de saber como fazer transformações nas casas delas também.
Apesar dessa faceta didática, o arquiteto defende que cada casa é viva como seus moradores. "Se você voltar aqui em 15 dias, minha casa vai estar completamente diferente. A expectativa da casa pronta é como a expectativa de uma pessoa pronta: não existe. Mas sempre pode melhorar."