
Muito falamos sobre "futuro". Mas o que significa exatamente essa palavra, além de algo que normalmente nos parece vago e distante?
"Que há de ser, há de acontecer ou há de vir"; "que se prevê que venha a ter determinado estado ou qualidade num momento próximo". Eis algumas das definições do dicionário Priberam.
E se mudarmos, porém, a pergunta: o que significa futuro para você? Aí a questão ganha uma outra dimensão, né? Aliás, você já parou para respondê-la de verdade? Que definição traria seu "dicionário interior"?
No âmbito pessoal, futuro pode ser simplesmente uma vida tranquila depois da aposentadoria, sem perrengues financeiros. Ou a realização daquele projeto há tanto tempo "engavetado": comprar uma casa, um carro, fazer uma viagem, um curso, abrir uma empresa. Ou, quem sabe, investir no futuro da família, garantindo uma reserva para filhos, netos, sobrinhos, afilhados, enteados...
Seja qual for sua ideia de futuro, torná-la realidade depende fundamentalmente de uma coisa: planejamento financeiro. E, neste caso, uma das melhores opções disponíveis no mercado é a previdência privada.
Este produto financeiro funciona de uma forma simples: você deposita seu dinheiro e a quantia fica lá rendendo diariamente em percentuais que variam ao longo do ano. Quanto mais tempo guardado, maior o retorno financeiro na hora de utilizá-lo.
Além desta grande vantagem, há várias outras proporcionadas pela aquisição de um plano de previdência privada. Sua gestão é muito flexível, ou seja, feita de acordo com suas necessidades e realidade financeira. A modalidade chamada de PGBL permite pagar menos imposto de renda, e a burocracia relacionada aos beneficiários é muito menor em caso de falecimento do dono do plano.
Porque futuro é muito mais que uma palavra. Se você leu até aqui, é porque já sabia disso. Falta aplicar na prática o que já dizia sua intuição.
- O quanto você quer ou pode investir
Único ou mensal, não importa: o valor a ser pago é aquele que não irá prejudicar suas finanças. A boa notícia é que planos de previdência são extremamente flexíveis. É possível aumentar, diminuir e fazer contribuições extras de acordo com a sua condição de momento. Recebeu um aumento? Ganhou uma bolada inesperada? Aumente a contribuição. Só para ficarmos com um exemplo, há planos com pagamento mínimo mensal de R$ 35 e único de R$ 1000. Os valores normalmente são reajustados todo ano de acordo com a inflação.
- O período pelo qual irá investir
Por quanto tempo você precisará investir uma determinada quantia para realizar seus objetivos? Procure responder a esta pergunte para calcular o tempo de investimento na previdência. O mínimo recomendado é de três anos, mas sempre é possível negociá-lo e alterá-lo por meio dos canais de atendimento da seguradora.
- Escolher entre PGBL ou VGBL
Falar sobre imposto, ainda mais com um monte de letrinhas no meio, é pedir para muita gente pular esta parte. Mas calma. O que você precisa saber por enquanto é o seguinte: PGBL é uma modalidade para quem já contribui com o INSS, ou outro tipo de previdência, e faz a declaração completa do Imposto de Renda. Aqui, o tributo só é cobrado lá na frente, quer dizer, quando o valor total investido é retirado. Isso permite, por exemplo, que você reinvista o que não precisou pagar no IR anual para compensar com o que precisará arcar no futuro.
Já o VGBL é o mais indicado para quem não declara IR ou o faz na forma simplificada. Não tem o mesmo benefício fiscal do VGBL, mas, na hora da retirada do dinheiro, o imposto incide apenas sobre os rendimentos do plano.
Não é tão assustador, certo? Mas converse com a seguradora e só decida por um ou outro quando estiver plenamente convencido sobre a melhor escolha.
- Decidir entre modelo progressivo ou regressivo
De novo impostos, e novamente não há motivos para arrancar os cabelos. O que você precisa saber agora é: o modelo progressivo é indicado para quem não sabe exatamente por quanto tempo vai deixar o dinheiro investido. Nele, você paga 15% de IR a cada retirada e pode pagar até 12,5% a mais no ajuste da declaração, caso esteja na faixa de 27,5% (independentemente do período pelo qual o valor ficará investido).
Já o modelo regressivo serve para quem quer deixar o dinheiro investido por um período longo. Maior o tempo, menor o imposto. A partir de dez anos, por exemplo, a alíquota do IR chega a 10%. Mais uma vez, porém, não se decida sem conversar com a seguradora e entender muito bem cada alternativa.
Contribui por anos com a previdência. Hoje, recebo meu benefício e ainda pago um outro plano específico para o meu neto de 13 anos. Quando ele completar 18 anos, vou receber um valor que me ajudará a pagar uma faculdade, comprar um carro pra ele...É uma forma suave e responsável de realizar um desejo.
Sou uma profissional autônoma, por isso sei que é muito importante começar a guardar dinheiro o quanto antes. Vai fazer diferença no futuro. Dá uma segurança maior quando eu imagino como estarei lá na frente.
Quer saber mais? Clique aqui
O valor depositado no plano de previdência vai para fundos de investimentos. Neles, é gerido por especialistas em busca da melhor rentabilidade. A quantia depositada e o perfil do investidor orientam a escolha dos fundos. Conservador? Arriscado? Você pode conhecê-los pelos canais de atendimentos da seguradora e mudar de um para outro, desde que siga algumas regras.
Sim. Geralmente, duas: a de administração e a de carregamento. A primeira é o valor cobrado pela seguradora para gerenciar seu dinheiro. Varia, e é determinada pela quantidade de dinheiro aplicado e o fundo de investimento escolhido. Já a taxa de carregamento é uma porcentagem descontada toda vez que você coloca (taxa de entrada) ou retira (taxa de saída) algum valor. Alguns planos, porém, não cobram taxa de entrada, e a de saída só é descontada antes de um determinado prazo.
Sim. Seguradoras oferecem a chamada portabilidade, que permite a realização sem custos de transferências a qualquer momento. Só é preciso estar atento ao prazo mínimo estipulado para essa transação, normalmente permitida 60 dias após a contratação de um plano.
Pode. Só deve lembrar que previdência é um investimento indicado para médio ou longo prazo, então você provavelmente precisará pagar algumas taxas e impostos se retirar o dinheiro antes que ele renda alguma coisa. Resgates podem ser parciais ou totais e normalmente é preciso respeitar um prazo de 60 dias entre um e outro.
De um modo simples: escolhendo se irá recebê-lo de uma só vez ou se convertido em uma renda mensal. Aí, é necessário escolher o período pelo qual você quer receber essa renda. Isso pode ser decidido na hora da contratação do plano, mas a seguradora normalmente volta a entrar em contato para confirmar a opção quando o plano estiver para acabar.
Sim! Seguradoras oferecem diferenciais, por exemplo, para mulheres, gestantes, universitários, servidores públicos...Se informe a respeito para não perder a oportunidade.