Arthur "Milo" Vieira

A competitividade em pessoa

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Do xadrez ao League of Legends, conheça o histórico competitivo do meio do Submarino Stars

Antes de ser convocado para a tripulação do Submarino Stars, o gaúcho de 19 anos cursou física e engenharia de energia na UFPEL. Mas o histórico competitivo de Arthur “Milo” Vieira é extenso e data desde os 5 anos em campeonatos de xadrez da região, “também joguei futsal e aos 16 anos pratiquei algumas lutas como muay thai e krav maga, quando eu percebi que exista a possibilidade de começar uma carreira de league of legends, não pensei duas vezes e agarrei”, revela Milo, jogador profissional de LoL desde 2017.

Uma de suas primeiras inspirações para seguir a carreira foi seu tio, que apresentou o universo dos games durante as jogatinas com o sobrinho ainda novo, “sempre joguei vários videogames com ele, muitos jogos de FPS, MMORPG, etc”, conta. Entre os diversos gêneros, os jogos de estratégia conquistaram anos de dedicação de Milo, “Age of Empires foi o meu jogo favorito durante muito tempo”, revela.

Age of Empires faz parte de uma franquia de jogos de estratégia em tempo real que marcou época desde seu primeiro título em 1996 e definiu uma série de mecânicas que são usadas em games do gênero até hoje. Mas foi aos 13 anos que um MOBA específico chamou a atenção de Milo, “conheci League of Legends por indicação do meu professor do curso de inglês e me encantei logo de início, pois além de ser um jogo muito dinâmico que necessitava de reflexos rápidos e habilidade, também exigia muita inteligência para formar a estratégia certa”, ele revela sobre os atrativos do jogo que atualmente conta com cerca de 64 milhões de jogadores simultâneos no mundo.

A carreira de Milo como jogador profissional de LoL iniciou em 2017, quando competiu a qualificatória de acesso. Dois anos antes, sua colocação nas filas ranqueadas deu ainda mais destaque para que o jogador futuramente participasse e saísse com o título do campeonato presencial no Geek City 2017, em Curitiba. Para ele, aquele resultado foi o pontapé inicial para se dedicar à profissão, “foi incrível a sensação de jogar no stage, diria que foi naquele momento que eu percebi o que eu queria pelo resto da minha vida, competir”, revela.

Na ocasião, Milo jogava pela "ETES" ao lado de “Glowcore”, “Rtunes”, “Gikko” e “Drew”, mas já passou por diversas organizações antes do Submarino. Ainda em 2017, ele jogou a qualificatória pelo time B da Merciless. Já no começo de 2018, jogou pela TSHOW Academy, onde esteve pela primeira vez em uma gaming house (casa da organização), “fiquei durante um mês nesse ambiente, minha evolução foi bem rápida, foi bem mais fácil aprender com o treinador e analista por perto, a rotina da casa, os jogadores e a convivência, todo mundo se deu muito bem, tenho certeza que fiz amigos que levarei pelo resto da minha vida”, conta sobre a experiência.

Milo também foi um dos jogadores a enfrentar a antiga lineup do Submarino no Circuito de Acesso pela TSHOW Academy e conta como foi o contato com os ídolos da comunidade, “admito que fiquei espantado ao enfrentar o Yoda no mid, porque na solo queue ele é tranquilo, lança jogadas engraçadas, mas quando joguei a primeira partida das quartas de finais percebi que existe um abismo entre o Yoda streamer e o Yoda proplayer, ele é muito agressivo na lane e abusa de praticamente todos os erros de posicionamento do adversário, coisa que normalmente não fazia nas filas ranqueadas”, afirma.

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Confira a entrevista completa com Milo

Como é estar em uma equipe com a presença de streamers, produtores de conteúdo e jogadores veteranos no cenário competitivo?

Acredito que no começo me senti um pouco intimidado, porque em comparação a eles sou apenas um jogador aleatório da solo queue, mas com o passar da primeira semana notei que o pessoal me acolheu muito bem e me senti muito mais a vontade.

Como eram seus treinos antes de entrar para a lineup e passar a treinar presencialmente em uma gaming office?

Na GH, a longo prazo é complicado: você acorda e vai jogar, almoça e joga, janta e joga, convive 24hrs com as mesmas pessoas e isso se torna cansativo. Você acaba não conseguindo diferenciar o trabalho do lazer. Na gaming office você entra, treina, quando dá o horário você volta para casa e descansa, é isso faz toda a diferença para o próximo dia.

O que você espera dos futuros jogos que o Submarino Stars irá disputar e o que podemos esperar do time comparado aos últimos resultados no Circuito de Acesso?

Acredito que a evolução do time está sendo bem rápida e temos uma staff muito forte e competente. Apesar de existirem times que representam bastante perigo, estamos conseguindo nos igualar com boa parte deles e creio que iremos bem mais focados do que antes (tanto porque a antiga line tinha que se preocupar tanto com o time quanto com a questão de streaming). Nós passamos o dia inteiro treinando e somente para o Circuitão, portanto acredito que teremos resultados ainda melhores.

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