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Divulgação/Submarino A trajetória de Daniel “Blury” Sarkovas é bem interessante e ele revelou um pouco de sua história dentro e fora dos jogos online. Antes mesmo do League of Legends, Blury era destaque no Ragnarök Online. O jogo MMORPG, desenvolvido pela empresa sul-coreana Gravity Corp em 2002, é recheado de mitos, histórias e lendas. Ele foi o primeiro jogo coreano exportado com sucesso para todos os países. No Brasil, foi o primeiro MMORPG traduzido oficialmente para a língua portuguesa e estima-se que existam mais de 25 milhões de assinantes no mundo todo.
Blury conta que dentro do jogo esteve ao lado de outras estrelas do cenário, “joguei na mesma guild que o Takeshi, Lep e Gstv na época, mas depois que o Ragnarök acabou eu comecei a jogar LoL e estou aqui desde então”, afirma sobre o sucesso de League of Legends que atualmente conta com 115 milhões de jogadores simultâneos no mundo e 20 milhões apenas no Brasil.
Para ele, o jogo se apresentava um pouco diferente do que conhecemos hoje: “na época acredito que o LoL era mais diversão e menos estratégia, era quem tinha mais ‘dedo’, hoje em dia é mais um jogo que depende do time, da rotação e de todos focando e jogando em volta de um único objetivo”, revela Blury sobre uma das principais estratégias do jogo.
Antes mesmo dos jogos, o jogador já esteve na área da publicidade como webdesigner e através do convite para jogar na IMP, encontrou uma oportunidade de mudar de profissão, “migrei para os esportes eletrônicos porque sempre gostei de competir, na Season 2 eu era prata, comecei a assistir o competitivo no Mundial e desde então eu já imaginava que o jogo tomaria estas proporções”, revela Blury sobre seu primeiro contato com seu ambiente de trabalho, o cenário competitivo.
Há seis anos no competitivo, Daniel revela que começou a jogar profissionalmente quando as competições semanais do Go4LoL chegaram ao Brasil e ele já disputava em times low elo com amigos. Blury tem um histórico extenso com passagens por times como a IMP eSports, Ilha da Macacada (IDM), Wild Wolves, Team Freedom e atualmente pela organização do Submarino Stars. Em sua estreia, Blury venceu a antiga Keyd Stars por 2 a 0 na Season 2 da Razer Challenge, o que lhe rendeu um destaque ainda maior para que disputasse o relegation contra a KaBuM Orange pela IMP, em maio de 2015.
Divulgação O que você traz de experiência das outras organizações por onde passou?
Acredito que a casa que mais me deu experiência foi a IMP pelo tempo em que eu fiquei lá, foi a primeira e o Ray (dono do time) era como um pai. Apesar das dificuldades ele nunca deixou faltar nada, ainda mais naquela época que quem investia no eSport era taxado de doido.
Já na casa da IDM alguns problemas impediram de irmos mais longe do que fomos, mas no geral o clima era muito bom e nunca dei tanta risada na minha vida quanto o tempo que passei lá. Como começamos do zero para depois nos classificarmos em primeiro no Circuito de Acesso, eu sentia muito do que eu sentia no time da IMP. Aquele sentimento além do trabalho e sim do sonho que estava por trás de tudo isso.
Quem foi a sua inspiração dentro do League of Legends?
Eu sempre me inspirei em suportes playmakers (que iniciam jogadas), só comecei a me interessar pela rota depois que o Thresh foi criado porque antes você era uma mochila de wards e chegava até dar mana aos seus aliados (para quem não sabe a Soraka dava mana no ‘E’ antes do "remake").
Como está sendo agora nesta nova fase, com toda a estrutura da Gaming Office?
Aprendi muito aqui e acredito muito no projeto, tem tudo para dar certo. A diferença é mais pelo Gaming Office e a estrutura do Estúdios UOL Game Lab, os equipamentos são de alta qualidade e sempre que precisamos de algo eles nos ajudam.
O que você espera dos próximos jogos que o Submarino Stars terá pela frente no Circuitão? Qual time você acredita que será páreo duro de enfrentar futuramente?
Olha tivemos menos tempo que os outros times de treino mas estamos treinando dobrado para recuperar isso, não gosto de criar expectativas e prever resultados porque eu vivo jogo a jogo. Sobre páreo duro, acho que todos tem chance e como disse, vivo jogo a jogo.
