Serginho marcou dois gols pelo América-MG. Nico Lopez também fez dois pelo Internacional. O Atlético-PR fez cinco na Chapecoense. Por que, então, Rodriguinho, e não Nico ou Serginho ou um jogador do Furacão é o cara? O motivo é simples: nenhum deles é tão importante para seu time quanto o corintiano.
Os últimos quatro gols do atual campeão brasileiro foram do meio-campista. E não foram meros quatro gols. Rodriguinho fez os dois do 2 a 1 sobre o Fluminense, no último domingo, na estreia do torneio nacional.
Antes, tinha marcado o gol do 1 a 0 sobre o Palmeiras, que levou a decisão do título paulista para os pênaltis (e terminou com o troféu para o alvinegro). Ele já tinha colocado o Corinthians na própria decisão estadual, ao marcar o gol que empatou o confronto contra o São Paulo na semi - seu time, mais uma vez, passou nos pênaltis.
O que mais marcou a primeira rodada (que será fechada na segunda-feira, com Botafogo x Palmeiras e São Paulo Paraná)? Uma dica: não faltaram polêmicas de arbitragem...
Mais do que os dois gols, a importância do meio-campista para a dinâmica de jogo do Corinthians é enorme.
Imagem: Daniel Vorley/AGIF
Começou no banco, mas marcou duas vezes ? mesmo atuando aberto, em função onde não costuma ir bem.
Imagem: Ricardo Rimoli/AGIF
O meio-campista de 24 anos foi o principal nome da partida. Ele marcou dois gols, ambos no primeiro tempo.
Imagem: Pedro Vale/AGIF
Não foi o melhor jogo da carreira do atacante, mas ele aproveitou a chance que teve após dois meses sem jogar.
Imagem: Divulgação/Grêmio
Entrou no fim do jogo, tentou um passe de letra e deu o contra-ataque para o Vasco virar a partida.
Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG
Levou um drible infantil de Ramiro na linha de fundo, que deu origem ao gol do Grêmio no Mineirão.
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O Sport levou três gols no primeiro tempo por falhas de marcação. Ferreira era o encarregado.
Imagem: Williams Aguiar/Sport Club do Recife
Comandou Vitória 2 x 2 Flamengo, com influência direta em dois dos quatro gols do jogo.
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Daniel Vorley/AGIF A vitória do Corinthians sobre o Fluminense na estreia do Campeonato Brasileiro mostrou mais uma vez o poder de decisão que Rodriguinho passou a ter na temporada 2018. Sem um centroavante, o time corintiano encontrou a solução para a falta de gols ao atuar no esquema 4-2-4, no qual o meia tem liberdade para criar pelo meio e também chegar na área para finalizar.
Nessa posição, atuando por dentro do meio-campo e mais perto do gol, camisa 26 viu o seu desempenho melhorar em relação às temporadas passadas, quando era um coadjuvante da equipe. Na primeira partida em que Carille testou o esquema sem um camisa 9, contra o Palmeiras, em fevereiro passado, Rodriguinho protagonizou um lance marcante ao deixar dois adversários no chão e abrir o placar no clássico.
A partir dali, o Corinthians viu o meia virar a estrela da equipe. Mais decisivo do que nunca, Rodriguinho marcou os últimos quatro gols do Corinthians em 2018. Além de ir às redes duas vezes contra o Fluminense, o meia fez também contra São Paulo, na semifinal do Campeonato Paulista, e Palmeiras, na decisão do Estadual.
Nosso coletivo é muito forte, por isso um brilha num jogo e outros também brilham
O resultado não é justo. A verdade é essa. Se tivesse que ganhar alguém, seria o meu time
O Corinthians venceu graças a Rodriguinho. Dos 29 gols neste ano, ele fez oito e deu três passes. Participou de um terço dos gols de 2018.
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A estrela que brilha é de Carille. E o Corinthians mantém sua maneira de ser, diante de 29 mil torcedores. Irritantemente eficaz.
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Reprodução Noventa e nove minutos. Foi esse o tempo que o Campeonato Brasileiro demorou para que o assunto “árbitro de vídeo” voltasse a ser pauta. Diante do Vitória, o segundo jogo do torneio, a injusta expulsão de Everton Ribeiro, aos nove minutos, causou indignação nos jogadores e na diretoria da equipe carioca - a partida terminou empatada em 2 a 2.
O lance polêmico aconteceu quando Rhayner chutou a bola em cheio no rosto de Everton Ribeiro, que estava posicionado sobre a linha do gol flamenguista. O árbitro Wagner Reway paralisou a jogada e expulsou o meia. Na visão dele, Everton havia tirado a bola com a mão, o que não aconteceu.
Prefiro acreditar que foi um erro inconsciente. O árbitro disse que viu a mão".
Diego, meia do Flamengo.
O trio de arbitragem, formado por Reway e os auxiliares Fábio Rodrigo Rubinho e Marcelo Grando, foi afastado do Brasileiro, pela CBF, por três rodadas. O lance não foi o único polêmico da rodada. Confira:
Reprodução Na mesma Vitória 2 x 2 Flamengo, mais uma jogada causou revolta. Aos 26 minutos do segundo tempo, Diego cobrou falta em direção à área, Willian Arão desviou e a bola ficou com Geuvânio, que tocou para o meio para Réver balançar as redes. O detalhe: Arão estava cerca de um metro à frente da linha de zaga do Vitória quando Diego bateu a falta. A arbitragem, porém, ignorou as reclamações dos jogadores do vitória.
Divulgação/Grêmio A primeira expulsão do Brasileirão deu o que falar. Na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, o zagueiro Kannemann deu um carrinho em De Arrascaeta, na entrada da área. O árbitro Rodolpho Toski Marques não teve dúvida e mostrou o cartão vermelho ao zagueiro. Kannemann chegou a sair do gramado, mas voltou na sequência: "Eu fui na bola, esse juiz tá de sacanagem", disse o zagueiro, como o árbitro relatou na súmula.
Thiago Ribeiro/AGIF No Rio de Janeiro, a marcação de um pênalti definiu a vitória de virada do Vasco por 2 a 1 sobre o Atlético-MG. O problema é que a falta do lateral Fábio Santos em Rildo é, no mínimo, duvidosa. O técnico do Atlético-MG, Thiago Larghi, tem certeza que não teve toque: ?Espero que a Comissão de Arbitragem veja isso. Ficou muito claro. O jogador tem histórico de cai-cai. Ele simula pênalti, teve efeito suspensivo para jogar?.
UOL Demorou pouco. Foi no segundo jogo do Brasileirão. E apareceu a primeira consequência da sabotagem que a CBF faz com seu principal campeonato, com seu ''produto'' mais rentável. Vinte milhões. É o que custa a implantação do árbitro de vídeo. Algo que já faz parte das regras do futebol. Estará na Copa do Mundo. E a CBF, uma entidade milionária, diz que não tem dinheiro. Faça um empréstimo. Seria importante para diminuir a justa pecha de entidade corrupta.
Tentei fazer o gol, mas o importante é a vitória
Essa foi uma vitória com V maiúsculo. Fora de casa, contra um time forte, com um bom treinador
Quando você é dominado da maneira que fomos, falta uma série de coisas. Falta força, vigor
No domingo, antes de Corinthians 2 x 1 Fluminense, a CBF fez a festa de abertura do Campeonato Brasileiro. O evento contou com show da dupla Marcos e Belutti, dançarinos e até uma performance com as bonecas russas matrioskas - em referência à Copa do Mundo, em junho. O detalhe: quatro partidas já tinham sido realizadas quando a festa começou. Foi, porém, o primeiro jogo transmitido em TV aberta do torneio.
Reprodução Uma das cenas mais bizarras do domingo aconteceu com o atacante Ribamar, do Atlético-PR: em uma disputa de cabeça com Rafael Thyere, da Chapecoense, ele perdeu dois dentes. Quem assistia ao jogo pelo SporTV viu claramente os pontos brancos pulando da cabeça do jogador após a cabeçada. Thyere também sofreu: ele sofreu um corte na cabeça que sangrou bastante.
Jeferson Guareze/AGIF O Inter venceu o Bahia por 2 a 0, mas o atacante William Pottker achou por bem tentar ganhar mais tempo quando descobriu que ia ser substituído. Brenner estava na lateral quando o titular caiu, levando a mão à coxa. Ninguém acreditou muito na lesão. Tanto que o do jogo, Eduardo Valadão, mostrou o cartão amarelo ao ver Pottker caído no gramado.
Até o jogador admitiu que não estava doendo tanto quanto ele fez parecer: "Na verdade, é isso… Tem que ser um pouco esperto. Contra o Grêmio, a gente fez 2 a 0 e eles ganharam uns 10 minutos parando (o jogo). Temos que agir como dá para garantir a vitória. Peço desculpas. Sei que não é a melhor forma. Mas dentro do possível, fazemos o que dá", disse.
FERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO A abertura do Campeonato Brasileiro contra o Sport em casa foi a ocasião escolhida pela torcida do América MG para homenagear Marielle Franco, vereadora executada no Rio de Janeiro. A manifestação também é uma forma de cobrar as autoridades. O assassinato aconteceu há mais de um mês e até agora nenhuma pessoa foi presa.
GERALDO BUBNIAK/AGB/ESTADÃO CONTEÚDO Fernando Diniz não ganhou o apelido de Guardiola à brasileira à toa. Em sua estreia na Série A do Brasileirão, ele fez seu Atlético-PR trocar MUITO mais passes do que os rivais. Na goleada por 5 a 1 sobre a Chapecoense, o time paranaense deu 635 passes. A Chape, apenas 246. Mais do que isso: o segundo time que mais movimentou a bola na rodada até agora, o Grêmio, deu 593 passes, 42 a menos que o time de Diniz.
O índice de acertos também foi o mais alto da primeira rodada até aqui: o Atlético-PR conectou 605 passes, ou 95,3% das tentativas. O Vitória, segundo time mais preciso no quesito, com 94,6% de acertos, trocou apenas 491 passes. Quem quiser ler uma análise mais detalhada do jogo, pode ir ao blog do André Rocha, no link abaixo.
Reprodução/TV O domingo de Fábio Carille foi agitado. Depois da vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, o técnico corintiano foi ao Mesa Redonda, da TV Gazeta. Lá, viveu um encontro aguardado com Marcos José de Lima.
Não conhece? Marcos é o torcedor PALMEIRENSE que ficou famoso há algumas semanas por sua semelhança com o técnico rival. “Esse cara aqui me deixou famoso”, brincou o técnico do Corinthians ao lado do sósia. “Nos últimos dias, ele tem aparecido mais. Por minha causa”, respondeu Marcos.
No encontro, o sósia negou que a semelhança tivesse algo a ver com a ascendência. “Ele é mais alto, mais moreno. Não precisa de teste de DNA, não”.
