Cariocas x Paulistas

De Friedenreich a Ronaldo, como a rixa estadual moldou o futebol brasileiro (e atrapalhou a seleção em Copas)

Bruno Freitas e Vanderlei Lima Do UOL, em São Paulo
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Discordâncias, intrigas e mesmo pancadaria física. Também tiveram disputas de poder, principalmente envolvendo a seleção brasileira. A rivalidade entre paulistas e cariocas é parte inegável do DNA do futebol nacional, para o bem ou para o mal.

Desde o pioneiro Charles Miller, os dois estados se alternam como os mais influentes do futebol nacional. Durante o século 20, a seleção cresceu de patamar gradualmente, muito em razão da cooperação entre Rio de Janeiro e São Paulo. Mas, na mesma medida, a história do Brasil em sua caminhada de 20 Copas do Mundo foi prejudicada quando a relação interestadual se desequilibrou.

Em mais de 100 anos de rivalidade, os dois vizinhos do Sudeste brigaram por craques, decidiram títulos, protagonizaram partidas emblemáticas e se envolveram em diversas polêmicas. Foi assim, entre animosidade e admiração mútua, que cariocas e paulistas ajudaram a erguer uma superpotência mundial do futebol.

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O "eixo" caiu?

A lista do técnico Tite para os jogos finais da seleção nas eliminatórias (a antepenúltima lista antes da Copa) contou com apenas dois jogadores que jogam no "eixo Rio-São Paulo": Cássio, do Corinthians, e Diego, do Flamengo. 

Na seleção, a influência dos dois estados vem sendo minada nas últimas décadas pelo poder do futebol globalizado – já faz um tempo que os principais jogadores estão no exterior. Mesmo assim, a história mostra que o antagonismo dos vizinhos do Sudeste foi crucial para pavimentar a trajetória vencedora da equipe nacional.

Quem jogou futebol primeiro?

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Foi Thomas Donohoe no Rio

Existem registros sobre partidas prévias envolvendo imigrantes ingleses no Pará e em Jundiaí. Mas uma vertente historiadora entende que o escocês Thomas Donohoe é o verdadeiro pioneiro do futebol no Brasil. A ocasião histórica teria acontecido em Bangu, bairro do Rio, onde o estrangeiro trabalhava em uma fábrica têxtil. Isso em maio de 1894, antes da organização dos ingleses paulistas.

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... ou Charles Miller em SP?

Para a história oficial, no entanto, Charles Miller detém o título informal de "pai do futebol brasileiro". Nascido em São Paulo, o filho de ingleses trouxe uma bola e regras do jogo de uma viagem ao Reino Unido. Então, em 1895, promoveu no centro da cidade a primeira partida local sob regras oficiais. O amistoso terminou com vitória dos funcionários da São Paulo Railway sobre o time da Gás Company.

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Unidos no primeiro jogo da história da seleção

Após uma excursão pela Argentina, o time inglês do Exeter City aceitou um convite para enfrentar um combinado brasileiro. Então, a Federação Brasileira de Sports organizou uma equipe com os melhores jogadores em atividade no Rio de Janeiro e em São Paulo, incluindo o paulista Arthur Friedenreich, do Ypiranga, considerado o maior jogador brasileiro dos tempos de amadorismo.

O estádio das Laranjeiras, casa do Fluminense, abrigou a partida histórica em 21 de julho de 1914. Diante de 3 mil pessoas, o combinado Rio-São Paulo, representando o Brasil, venceu por 2 a 0, com gols de Oswaldo Gomes e Osman. Fontes inglesas, no entanto, contestam o resultado, falando em um empate por 3 a 3.

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Ídolo paulista peitou o presidente no Rio

Muito antes dos torneios nacionais entre clubes, as partidas entre seleções estaduais esquentavam os primórdios do futebol local. Em 1927, num embate entre cariocas e paulistas em São Januário, o time local teve um pênalti controverso marcado.

Revoltados, os paulistas paralisaram a partida e não permitiram a cobrança do pênalti. Presente no estádio, o então presidente da República, Washington Luís, ordenou que o jogo continuasse. Craque do Santos, o atacante Feitiço retrucou: "Diga ao presidente que ele manda no país. Na seleção paulista mandamos nós".  

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Após rompimento, seleção de 1930 foi quase 100% carioca

Antes da primeira Copa, a APEA (Associação Paulistas de Esportes Atléticos) solicitou aos cariocas que um integrante da comissão técnica fosse de São Paulo. Mas os dirigentes do Rio, que organizaram a seleção de 1930, disseram que não havia tempo hábil para mudanças na delegação. Então os paulistas decidiram não liberar nenhum jogador para a viagem ao Uruguai.

Assim, alguns jogadores de São Paulo que estavam já convocados não puderam ir à Copa, casos do goleiro Athiê (futuro presidente do Santos na época de Pelé), além de craques da época como Heitor, Friedenreich e Feitiço.

O único jogador paulista que jogou a Copa de 1930 foi Araken Patusca. Pouco antes do Mundial, o atleta brigou com um companheiro no Santos e se desligou do clube (e também da APEA). Por isso, legalmente pôde aceitar a convocação. 

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Fiasco no Pacaembu viabilizou "seleção vascaína" em 1950

O Vasco foi o grande time do futebol brasileiro na década de 40. Dois anos antes da Copa, havia vencido o Sul-Americano de 1948, torneio embrião da Libertadores. Assim, acabou sendo normal que a seleção de 1950 tivesse o time carioca como base: oito jogadores, além do técnico Flávio Costa.

Mas, durante a primeira fase, Costa cedeu à pressão bairrista e escalou um time mais paulista para enfrentar a Suíça no Pacaembu. A equipe foi a campo com o trio são-paulino Bauer, Ruy e Noronha, além do atacante corintiano Baltazar. No entanto, o empate dramático por 2 a 2, contando com um gol polêmico, abriu as portas para o técnico retomar a espinha dorsal vascaína.

Na partida decisiva contra o Uruguai no Maracanã, cinco jogadores titulares pertenciam ao Vasco (Barbosa, Augusto, Danilo, Ademir e Chico) e outros dois também haviam jogado pelo time de São Januário pouco tempo antes (Friaça e Jair).

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Título de 1958 veio com combinado Rio-São Paulo

O primeiro título da seleção em Copas veio através de um combinado de jogadores de times cariocas e paulistas.

A foto acima foi tirada após a final contra a Suécia. Da esquerda para a direita, de pé: Djalma Santos (Portuguesa), Zito (Santos), Bellini (Vasco), Nilton Santos (Botafogo), Orlando (Vasco), Gilmar (Corinthians). Agachados: Garrincha (Botafogo), Didi (Botafogo), Pelé (Santos), Vavá (Vasco) e Zagallo (Botafogo).

No comando, uma dupla paulista: o técnico Vicente Feola e o cartola Paulo Machado de Carvalho – dois nomes ligados historicamente ao São Paulo Futebol Clube. 

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Super time de 1970 sofreu com paulistas

Em 1959 os cariocas acabaram se dobrando ao talento de Julinho Botelho, depois de vaiarem a escalação com Garrincha no banco no Maracanã. Já antes da Copa de 1970 foi a vez da torcida paulista pegar no pé de um craque do outro estado.

Em um jogo de preparação no Pacaembu, antes da viagem ao México, os torcedores paulistas ficaram revoltados com a escalação do carioca Paulo César Caju no lugar de Edu, então ponta do Santos.

"Era impressionante. E foi o jogo todo, aquela pressão, as vaias, vaiando a seleção", recordou Carlos Alberto Parreira, que na época era preparador físico da seleção.

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Dinamite vs. Chulapa: imprensa, cartolas e mais

Serginho Chulapa vivia o auge da carreira em 1978 quando foi suspenso por chutar um bandeirinha em jogo do Brasileiro. O então atacante do São Paulo ficou 12 meses fora do futebol e não pôde ir à Copa. Na época especulou-se a preferência do comando da CBD (Confederação Brasileira de Desportos) por Roberto Dinamite – o Almirante Heleno Nunes, presidente da entidade, era um fanático vascaíno.

"Tinha as rivalidades Rio, São Paulo, Minas. Eu dei mole também. Tudo é julgado no Rio e aproveitaram a chance para levar o outro (Roberto Dinamite) lá e me deram um gancho. Acho que esses caras que me julgaram já morreram tudo, com certeza já estão no inferno", comentou Serginho.

Chulapa finalmente iria a uma Copa como titular da seleção em 1982, com Dinamite como opção no banco. Antes do Mundial, no entanto, o ídolo do Vasco sofreu com a rejeição num amistoso em São Paulo.

Eram muitas vaias, era muito radicalismo. Teve essa vez que aconteceu comigo neste jogo no Morumbi, Brasil x Tchecoslováquia em 82, antes da Copa. Mas, na realidade, a melhor resposta é dentro do campo (...) o Telê gostava do Serginho, tinha sido técnico do Palmeiras e acompanhava ele no São Paulo. Nunca teve nenhum problema maior na relação

Roberto Dinamite

Roberto Dinamite, sobre a dificuldade de jogar pela seleção em São Paulo

Nas reportagens que tinham lá, ninguém do Rio falava com São Paulo, São Paulo não falava com o Rio. Por isso que perdeu a Copa. Alguns querendo ser mais que os outros, o grupo não estava fechado (...) eu era o melhor da época, melhor que Dinamite e essas tranqueiras todas. Estava voando. O Telê (Santana) me levou, pela coerência que tinha

Serginho Chulapa

Serginho Chulapa, sobre a rixa paulistas x cariocas e a presença da imprensa em 1982

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Neto ou Bismarck?

Neto era "o cara" da temporada 1990, mas o técnico Sebastião Lazaroni ignorou o ídolo do Corinthians e preferiu levar para a Copa da Itália jogadores de sua confiança, vindos do Rio (que não eram unanimidade nacional): o novato Bismarck e o veterano Tita. Então, sem o melhor jogador do futebol local naquele momento, a seleção parou nas oitavas de final.

No primeiro semestre ela era reserva [no Corinthians]. Minha posição foi injusta? Antes de 90 ele não participou por minha causa também? E depois de 90, por que não foi para a Copa de 94? E 86, por que não foi? Ele levanta uma mentira, para benefício próprio. Foi uma coisa sem respeito. E no Brasil sempre tem muitos jogadores de qualidade, o técnico sempre acaba deixando gente boa de fora. Mas isso não era o caso dele
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Sebastião Lazaroni

Sebastião Lazaroni, ex-técnico da seleção, em entrevista ao UOL em 2013

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Velho Lobo desabafa

Vocês vão ter que me engolir!".

Mário Zagallo, veterano técnico da seleção, encarou os microfones após a conquista da Copa América de 1997 para protestar contra, no seu entendimento, uma campanha desfavorável que vinha sofrendo de jornalistas paulistas.

"Estavam fazendo uma onda muito grande para colocar o Luxemburgo no meu lugar, e partiu do [Juca] Kfouri e do Juarez Soares, e eu não podia falar nada, tinha que esperar acontecer, e aconteceu: o título veio, e aí eu dei uma explosão. Foi uma resposta indireta para eles", relatou Zagallo em entrevista recente ao UOL.

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Longa série gaúcha enfraqueceu rivalidade na seleção

Dunga, Mano Menezes, Felipão, Dunga de novo e finalmente Tite. A seleção brasileira vive uma "dinastia gaúcha" no comando desde 2006. Assim, o clássico antagonismo entre cariocas e paulistas na equipe nacional acabou esfriando, quase virando um artigo do passado – também graças à globalização do futebol.

No passado, em mais de uma oportunidade profissionais do Rio ou de São Paulo enfrentaram pressão por teoricamente privilegiar o futebol de seu estado de origem. Uma pressão exercida pela torcida, mas que muitas vezes foi aquecida pelo corpo a corpo da atuação da imprensa. 

Os cariocas eram xingados, vaiados o tempo todo no Morumbi. Existia a rivalidade, era muito grande mesmo, mas felizmente melhorou bastante. Não vou dizer que terminou, mas melhorou a pontos suportáveis, a pontos civilizados

Carlos Alberto Parreira

Carlos Alberto Parreira, carioca, técnico da seleção em três oportunidades

Acho que existe hoje a chamada meritocracia. A imprensa e os torcedores não estão vendo a regionalidade do treinador, querem saber quem é o melhor, quem está apto. Foi o que aconteceu com o Tite, por unanimidade

Carlos Alberto Parreira

Carlos Alberto Parreira, técnico campeão do mundo com a seleção em 1994

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Rivalidade entre clubes

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Santos no Maracanã: uma trégua na rivalidade

Ao longo dos anos 60, foram seis jogos do Santos no Maracanã como mandante, atraindo a simpatia dos torcedores do Rio para o esquadrão de Pelé (e arrecadando muito dinheiro). A primeira vez aconteceu em setembro de 1962, quando os paulistas venceram o Benfica por 3 a 2 no jogo de ida do Mundial interclubes.

O auge da relação entre Santos e Rio aconteceria no ano seguinte, quando o time brasileiro venceu o Milan duas vezes na decisão do Mundial interclubes de 1963 – com públicos históricos de 132.728 e 120.421.

Os santistas também usaram o estádio mais famoso do país em compromissos da Libertadores e da Recopa Sul-Americana. A última ocasião se deu em 1968, em vitória sobre o Peñarol por 1 a 0.

Pancadaria na final de 1983

Jogos inesquecíveis

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Milésimo de Pelé

Mais de 65 mil pessoas compareceram ao Maracanã em 19 de novembro de 1969 para ver Pelé anotar, de pênalti, um dos gols mais famosos da carreira. Não deu para o argentino Andrada, goleiro do Vasco. No fim, vitória do Santos por 2 a 1.

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Invasão corintiana

Calcula-se que cerca de 70 mil corintianos estiveram no Maracanã em 5 de dezembro de 1976 para empurrar o time contra o Fluminense, na semifinal do Brasileiro. Após empate por 1 a 1, os paulistas foram à final ao vencerem nos pênaltis.

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Nação de 155 mil

O maior público da história do Brasileiro testemunhou o Fla de Zico ganhar o título nacional pela terceira vez com uma atuação de gala contra o Santos em 29 de maio de 1983. O ídolo abriu a vitória. Depois, Leandro e Adílio selaram o placar de 3 a 0.

REUTERS/Paulo Whitaker REUTERS/Paulo Whitaker

Festa do Baixinho

Quando o Palmeiras foi para o intervalo ganhando por 3 a 0, quase todo mundo pensou que a final da Mercosul estava resolvida. Mas Romário comandou uma virada improvável do Vasco no Palestra Itália - 4 a 3, em 20 de dezembro de 2000.

Rafael Andrade/Folhapress Rafael Andrade/Folhapress

Amava o Fla, mas "casou" com o Timão

O vínculo de Ronaldo com o Milan chegou ao fim na metade de 2008. Na época, o ídolo enfrentava mais uma recuperação de lesão e vivia a incerteza se voltaria a jogar. Então o atacante retornou ao Brasil para uma recuperação física na sede do Flamengo, clube que sempre disse ser o "de coração".

Mas em dezembro daquele ano o ídolo chacoalhou com o futebol brasileiro ao acertar como reforço do Corinthians... ou seja, bem longe da Gávea.

Márcio Braga, então presidente do Flamengo, afirmou na época ter sido surpreendido pela decisão do ídolo. Da sua parte, o Fenômeno criticou a postura da direção rubro-negra:

Eu treinei no Flamengo por quatro meses e não recebi nenhuma oferta. O Corinthians me fez uma proposta, e eu vou continuar a minha carreira".

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Os craques da "ponte aérea"

Quem foi ídolo no estado vizinho

  • Leônidas da Silva

    Virou o primeiro ídolo de massa do futebol paulista ao trocar o Fla pelo São Paulo

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  • Barbosa

    Saiu do modesto Ypiranga em SP para brilhar no Vasco mais vencedor da história

    Imagem: Reprodução
  • Carlos Alberto Torres

    Virou lenda ao jogar sete anos com Pelé no Santos. Depois defendeu Bota, Flu e Fla

    Imagem: Reprodução
  • Rivellino

    Ídolo sem nenhum troféu no Corinthians, o herói de 70 foi ao Flu para enfim ser campeão

    Imagem: Reprodução
  • Rondinelli

    Saiu do interior de SP, virou cria da base do Fla e ganhou apelido de "Deus da raça"

    Imagem: Reprodução
  • Edmundo

    Revelação do Vasco, atacante virou "O Animal" e ídolo do Palmeiras bi do Brasileiro

    Imagem: Ormuzd Alves/Folhapress
  • Marcelinho Carioca

    Mais de 200 gols e uma infinidade de títulos. Seria o maior da história do Timão?

    Imagem: Ormuzd Alves/Folhapress
  • Ronaldo

    O ídolo do penta terminou a carreira como 9 do Corinthians - e com dois últimos títulos

    Imagem: Arquivo/Folhapress

Um reizinho paulista no Rio

Hoje eu vou pro Rio, e os caras pedem foto daqui, foto dali. Às vezes o pessoal pede desculpas, pergunta se enche o saco. Não, pelo contrário. Pra mim é o maior prazer. Ficaria com saco cheio se ninguém me reconhecesse, se ninguém viesse tirar uma fotografia comigo. Me sinto bem, é uma recompensa pelo que eu me propus a fazer

Roberto Rivellino

Roberto Rivellino, craque paulista, falando sobre a idolatria no Rio

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Tristes novos tempos

Rivalidade virou violência com as organizadas

 

Se por um lado a disputa por poder esfriou no ambiente de seleção, o regionalismo infelizmente tem pautado as rixas de torcidas. Os episódios de confrontos entre organizadas de Rio e São Paulo têm sido frequentes nas últimas décadas.

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Selvageria em campo

Um dos primeiros sinais da cultura interestadual de violência de torcidas aconteceu em 1994. Acuada nas arquibancadas, a torcida do Santos acabou invadindo o gramado de São Januário, durante um jogo do Campeonato Brasileiro. Até o pau da bandeira de escanteio foi usado no confronto dentro de campo. Os paulistas levaram a pior.

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Emboscada na estrada

Em 2009, uma briga de torcidas na Marginal Tietê deixou um corintiano morto. Na ocasião, 15 ônibus com vascaínos sofreram uma emboscada quando se dirigiam a um jogo no Pacaembu. Dois anos mais tarde, um ônibus que transportava corintianos até o Rio de Janeiro foi alvejado por tiros antes de uma partida com o Vasco no estádio de São Januário.

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Briga em Brasília

Em 2016, um flamenguista foi internado após ser espancado por um grupo de palmeirenses no estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde as equipes se enfrentavam pelo Brasileiro. Na ocasião, a Polícia Militar deteve 30 torcedores paulistas. A segurança usou spray de pimenta para coibir o tumulto e várias pessoas que não estavam envolvidas foram afetadas.

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