Avessa ao marketing pessoal ou ao endeusamento, ela sempre foi tímida, querida e humilde. Seus títulos e as pessoas falavam por ela. Ela não. Quando falava as pessoas ficavam loucas com suas incríveis histórias. Hoje perdemos o maior ícone e nome do tênis do nosso país. Mais uma gênio esquecida, deixada de lado. Mais uma incrível atleta que não foi reconhecida como merecia. Mais uma atleta mais reconhecida fora do que dentro do nosso país. Maria Esther vai deixar saudade e mais uma lição. Nossos ídolos precisam ser tratados com muito mais dignidade. Precisamos cultivar mais o reconhecimento e respeitar o passado.
Imagem: Reprodução/WikiwandMaria Esther sempre foi um ícone no nosso país, que representou da melhor forma possível. Teve resultados brilhantes na carreira, dentro e fora da quadra sempre mostrou muito luta, sempre foi uma pessoa muito boa, fez bem para o esporte. Vou tentar da melhor forma possível fazer o meu melhor dentro de quadra para seguir essa luta pelo nosso país. Guardarei todos os momentos que tive com ela, que foram poucos, mas tive a oportunidade de conversar com ela no Rio Open. Desejo tudo de bom para sua família, e vida que segue. Ela está lá nos assistindo agora.
Imagem: Matthew Stockman/Getty ImagesDia triste não só para o tênis brasileiro, mas para o tênis mundial. Que descanse em paz a maior tenista de todos os tempos que já tivemos. Muito obrigado, Maria Esther, por tudo que fez pelo tênis. Sempre prestou tudo que pode ao tênis, sempre acompanhando até os últimos dias. Sempre dava força e boa sorte, com energias bem positivas. É um dia triste para o tênis, a gente teve uma grande perda. Eu desejo meus sentimentos à família. O mundo do tênis hoje está de luto em nome da Maria Esther Bueno.
Imagem: Julian Finney/Getty ImagesEla foi a maior ganhadora de títulos do nosso país. Uma das maiores esportistas da nossa história e para a nossa sorte, uma tenista. Tenho um enorme respeito por ela. Foi uma super jogadora, pioneira no nosso país,onde pouca gente conhecia o esporte e em uma época onde tudo era muito mais difícil. As viagens, a premiação quase não existia.. Eu não tinha uma relação próxima com ela. A gente se cumprimentava quando se encontrava, mas o que sempre me impressionou foi como ela era sempre respeitada lá fora, especialmente em Wimbledon e no US Open.
Imagem: Marcello Zambrana/DGWNão tenho dúvidas de que ela foi uma mulher que marcou e deixou um legado. É difícil comparar com outras porque já se foram muitos anos. Existiram outras que também se destacaram no esporte brasileiro, mas na proporção dela, com o reconhecimento que ela teve mundialmente, é difícil. É uma referência pra todos nós. Foi mais valorizada e homenageada fora do Brasil. É um problema do nosso país, as pessoas aqui não fazem questão de reconhecer os ídolos, de passar para as novas gerações quem foram os nossos ídolos.
Imagem: Rio 2016/Marcos de PaulaEla foi revolucionária. Toda mulher atleta brasileira tem ela como exemplo. Já fiz várias reportagens e gravações com ela. Ela sempre chegava e falava pra mim: "Sou sua fã, adoro seu trabalho". Eu dizia que ela era a minha inspiração. É uma dessas pessoas incríveis que mudaram o esporte brasileiro. O legado que ela deixa é o de uma pessoa com atitude, mas ao mesmo tempo ela parecia uma princesa falando comigo, uma delicadeza tão grande, que eu não conseguia imaginar ela batendo forte numa bolinha do jeito que ela batia, porque ela era tão delicada. A Maria Esther é um exemplo de guerreira, uma batalhadora, uma pessoa que vai atrás e não tem medo, e por isso me identifico muito com ela. É um ícone mundial.
Imagem: Reprodução / TV Globo