Um bom negócio
Os tempos em que jogadores e roupeiros eram responsáveis pelas vendas de camisas acabaram. Eles até ganham um número bem maior de produtos do que no passado, mas a maioria delas é destinada a presentear amigos e familiares, e não mais obter lucro.
“Era difícil o torcedor ter uma camisa do time. Tinha que ir lá no clube, era um processo muito chato. Como jogador, você só tinha direito a uma camisa por jogo: a do intervalo podia levar, mas a do segundo tempo ficava com os roupeiros. Se você quisesse levar para dar de presente ou trocar com algum adversário tinha que comprar e era descontado do salário”, relembra o ex-meia Geovani, que vestiu as cores do Vasco pelo período de 12 temporadas.
Na época da matéria de “Placar”, Geovani era dono da camisa mais vendida do Vasco: de sete itens que eram comercializados por mês, cinco eram do “Pequeno Príncipe”. Isso significa, em números consolidados, cerca de cem entre 140 camisas que terminavam nas mãos dos torcedores. A quantidade de camisas vendidas do clube aumentou em quase 600 vezes, e o modo de comercialização também.