Fernandão foi um dos maiores nomes do Internacional. Em campo, conquistou a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes, os dois maiores títulos colorados nas últimas décadas. Mas foi um período de menos de quatro meses depois que pendurou a chuteira que mudou sua vida.
Em 2012, o ex-atacante foi técnico do Internacional entre julho e novembro. E percebeu que havia descoberto a sua nova vocação. “Ele tinha só 36 anos, ainda estava começando a vida e tinha muitos planos. O sonho dele era ser técnico. Falar nisso fazia os olhos dele brilharem. A prioridade era ir para os Estados Unidos e fazer um curso para ser técnico”, lembra a mãe.
O objetivo não era fazer um curso técnico de esporte, mas de psicologia. O que ele queria era aprender a se relacionar melhor com os jogadores. Tanto que avisou Marli: “Mãe, eu vou ficar de um ano a dois anos lá. E aí eu volto. E vou ser treinador”.
“Ele tinha muita vontade de morar nos EUA depois que foi técnico do Internacional. Os meninos até foram para lá, fizeram prova, passaram e já estavam matriculados nas escolas. Mas ele veio para Goiânia ficar uns dias aqui antes de ir. Estava tudo pronto, casa comprada, tudo arrumadinho”. Mas aí tudo mudou.