Obrigação feita. Agora, as coisas se complicam na F-1
Era importante para Lewis Hamilton deixar as oportunidades perdidas, que marcaram sua temporada até aqui, para trás e ganhar as duas provas disputadas em provas de alta velocidade, que em teoria favoreceriam a Mercedes. Foi o que ele fez em Spa-Francorchamps, na Bélgica, na semana passada, e agora em Monza.
As vitórias vieram graças a sua maior especialidade: a classificação. Não é à toa que o tricampeão já é o recordista absoluto de poles da história. É claro que sua estratégia para bater Vettel e a Ferrari passa justamente por aí: não dar chances para os rivais largarem a sua frente.
Na Itália a corrida foi tranquila, com um primeiro lugar bem mais fácil do que na Bélgica, onde o duelo apertado com a Ferrari surpreendeu. Agora, porém, sua missão vai ser mais difícil. Em duas semanas, ele defende pela primeira vez a liderança do campeonato em Cingapura, um circuito de alta pressão aerodinâmica que deve favorecer a Ferrari.
Ao mesmo tempo, é consenso na categoria que na pista de Marina Bay o piloto faz diferença. Será uma ótima oportunidade para Hamilton mostrar porque ninguém na história largou tantas vezes na ponta quanto ele.