Educadores também precisam mudar
Por meio de departamentos específicos ou não, os clubes brasileiros têm manifestado preocupação em aperfeiçoar fundamentos do jogo. A rotina de treinos e viagens faz com que parte da solução esteja em promover exercícios que envolvam tomada de decisão em problemas reais de jogo. Porém, mesmo assim, ainda é um desafio promover evolução de passes e finalizações, drible, comportamento em confrontos um contra um, condução, cabeceio, domínio, ambidestria... Inclusive com os mais jovens.
"Cada geração tem uma visão e uma percepção diferentes sobre as coisas que acontecem no mundo. A tecnologia, o acesso à informação, as opções de entretenimento, os programas de TV, a linguagem e outras tantas coisas mudaram muito. É fácil de certa maneira explicar porque os jogadores que chegam nos clubes hoje são muito diferentes daqueles de décadas passadas. O que não adianta é fazer as mesmas coisas que eram feitas antes, com jogadores diferentes, e tentar alcançar os mesmos resultados. Não adianta transferir o problema. A mudança do mundo é fato. Ponto final", refletiu Rodrigo Leitão (na foto ao lado), que hoje atua como coordenador técnico da base da Ponte Preta e dá aula em cursos de formação da CBF.