Veio ao Brasil às pressas por causa de mentira sobre o papa
Campeão nacional com o Estrela Vermelha, Petkovic entrou no radar dos gigantes europeus. Em 1995, foi contratado pelo Real Madrid, mas não conseguiu se firmar na equipe. Acabou emprestado ao Sevilla e ao Racing Santander. De volta a Madri, sua vida só mudaria de vez quando, durante um torneio amistoso, encheu os olhos de um dirigente do Vitória, que excursionava pela Europa.
Ele explica que tipo de pensamento passou pela sua cabeça quando o cartola Waltercio Fonseca se aproximou com a insólita proposta de levá-lo ao Brasil. “Pensei: ‘O quê? Brasil? De jeito nenhum, tá louco?’. Sabia pouca coisa sobre o país. Era futebol, samba, carnaval, café, praia, e acabou. Muito pouco. Logicamente falei não.”
Logo, graças à insistência de Waltercio, Pet resolveu dar começou a analisar aquela aventura de outro jeito: “Neste momento, sou o 12º jogador do Real Madrid. Se eu for lá e for bem, fizer um papel maravilhoso, conseguir me firmar, vou voltar para a Europa, porque o brasileiro vem para a Europa.”
“Vim no mesmo dia porque o cara conseguiu me convencer. Falou que o papa estava no Brasil. Se eu não fosse agora, no dia seguinte não ia dar para assinar contrato com a CBF porque o Brasil estaria parado por causa do papa. Então, tinha que ser naquele dia. O cara foi muito bom no argumento. Waltercio Fonseca é um dos melhores pescadores do Brasil. E o pescador, além de pescar, faz o quê bem? [Risos]. Não tinha papa nada. Hoje o Waltercio é meu irmão de coração.”