Muito antes de James Harden entrar no radar, a franquia texana planejava construir sua própria versão daquilo que, no basquete, se conhece como “Torres Gêmeas” – uma dupla forte de pivôs para centralizar o jogo da equipe. O brasileiro seria uma dessas torres, ao lado de Pau Gasol. O mesmo Gasol que, hoje jogador do Spurs, o desafiava pelas semifinais do Oeste.
O craque espanhol estava incluído naquela famigerada transação, saindo dos Lakers para os Rockets, como a segunda peça mais importante do negócio (depois de Paul). Os Hornets receberiam um pacote com Goran Dragic, Kevin Martin, Luis Scola e Lamar Odom.
Oficialmente, os dirigentes dos clubes não falam sobre o assunto, mesmo com tanto tempo passado. O desgosto pelo ato de Stern ainda é grande, pelo ineditismo da decisão e o modo como ela foi tomada, unilateralmente – depois, ele aprovaria a ida de Paul para Los Angeles, mas para os Clippers.
Em Houston, segundo apuração do UOL Esporte, havia quase a certeza de que, uma vez concluída a aquisição de Gasol, Nenê se juntaria ao time. Então agente livre, o brasileiro renovou com o Denver Nuggets por cinco temporadas e US$ 67 milhões. Em fevereiro de 2012, seria trocado com o Washington Wizards. Já os Rockets não mais reclamariam após, um ano depois, roubarem Harden do Oklahoma City Thunder.